quarta-feira, 10 de julho de 2013

NASA tenta proteger a Terra dos impactos de asteroides

  
Em 24 de junho a NASA, a agência espacial americana, anunciou que havia descoberto o 10.000º “Objeto Perto da Terra” (NEO, na sigla em inglês), o nome deveras técnico dado a asteróides e cometas que orbitam o Sol nas proximidades da Terra e podem vir, portanto, a se chocar contra o planeta em algum momento. Dez mil objetos potencialmente perigosos soam como uma quantidade grande, mas a NASA acredita que é possível que haja dez vezes esse número ainda esperando para serem descobertos.
Uma semana antes, em 18 de junho, a agência lançou um “Grande Desafio” destinado a angariar e coordenar ajuda do setor, da academia e de quem quer que esteja interessado em um projeto que visa detectar qualquer asteróide que possa ameaçar a Terra. A agência também tem planos de ressuscitar um mofado telescópio espacial chamado de Wide-field Infrared Survey Explorer para auxiliar na caçada. E Lori Garver, o responsável pela administração da agência, pediu que o orçamento de um programa para encontrar 90% dos NEOs com um diâmetro superior a 140 metros (cujo impacto poderia devastar um país pequeno) seja dobrado. Até agora a NASA acredita ter encontrado um quarto desses objetos, mas finalizar a missão com o atual ritmo de descobertas levará décadas.
A razão para toda essa atividade são os eventos ocorridos em 15 de fevereiro, quando um asteróide de meros 15-20 metros de extensão explodiu com a força de uma bomba atômica de médio porte sobre Chelyabinsk, na Rússia, e outro, muito maior, passou de raspão pela Terra algumas horas depois. O que até então era tido como algo pertencente a livros de ficção científica subitamente se tornou um perigo claro e iminente – mas um que, diferentemente de terremotos, erupções vulcânicas, ondas gigantes e furacões, podem ser evitados pela ação humana.?


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