quinta-feira, 30 de abril de 2015

Câmara aprova projeto que criminaliza maus-tratos a cães e gatos

Projeto de lei que criminaliza condutas praticadas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos foi aprovado nesta quarta-feira (29) pelo plenário da Câmara, na forma de emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG) ao projeto apresentado em 2011, pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A matéria será agora encaminhada à apreciação do Senado.
A proposta prevê pena de detenção de um a três anos para quem matar cão ou gato. De acordo com o texto, à exceção será para os casos da pratica de eutanásia. “Não há crime quando o ato tratar de eutanásia, que consiste na abreviação da vida de um animal em processo agônico e irreversível, sem dor e sofrimento, de forma controlada e assistida”, diz o texto.
Ainda de acordo com o projeto, se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle zoonótico, a pena será de detenção de um a três anos. Nesse caso, ela será aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infectocontagiosa que não responda a tratamento. Aumenta-se em um terço a pena se o crime for cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro meio cruel.
O texto também estabelece pena de detenção de três meses a um ano, nos casos de abandono de cão ou gato. A pena para quem promover luta entre cães é de reclusão de três a cinco anos. Expor a perigo a vida, a saúde ou a integridade física de cão ou gato tem pena de detenção de três meses a um ano.
O projeto também estabelece que as penas serão aplicadas em dobro quando na execução do crime participem mais de duas pessoas, ou quando cometido pelo proprietário ou responsável pelo animal, não sendo esta hipótese já condição para a infração.

O texto também diz que o abandono de cão ou de gato provocará a detenção de três meses a um ano. O projeto define como abandono deixar o animal de sua propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em locais públicos ou propriedades privadas.
Fonte-folha

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Quantos átomos do metal amarelo é preciso para fazer ouro?

A pergunta acima pode parecer estranha: afinal, um átomo não é a menor partícula de um determinado elemento?
Talvez seja, mas o fato é que, com o advento da nanotecnologia, ficou claro que os elementos comportam-se de forma muito diferente quando suas dimensões são reduzidas a ponto de serem formados por um número "contável" de átomos.
No caso do ouro, cientistas da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, viram que o comportamento do metal em quantidades atômicas é tão estranho que eles decidiram ir avaliando as propriedades do elemento adicionando átomo por átomo, até descobrir quando emergem as bem conhecidas características do ouro em escala macroscópica.
Satu Mustalahti e seus colegas demonstraram que o "padrão ouro metálico" só emerge quando são agregados pelo menos 144 átomos de ouro - em princípio, a análise do aglomerado de 144 átomos revela os mesmos comportamentos do ouro em bruto, com "zilhões" de átomos.
Para tirar a prova, a equipe comparou aglomerados com 144 átomos de ouro, com outros, com apenas 102 átomos. O experimento foi feito disparando um laser em uma solução contendo os aglomerados de ouro e medindo como a energia se dissipa de cada um deles para o solvente ao redor.
Os resultados mostraram que o aglomerado de 102 átomos não se comporta como um metal, mas como uma molécula gigante.
"As moléculas comportam-se de forma drasticamente diferente dos metais," explica o professor Mika Pettersson, orientador da equipe. "A energia adicional da luz, absorvida pelo aglomerado tipo metálico [144 átomos], transfere-se para o ambiente de forma extremamente rápida, em cerca de 1 bilionésimo de segundo, enquanto o aglomerado tipo molécula [102 átomos] é excitado para um estado mais elevado de energia e dissipa a energia para o ambiente pelo menos 100 vezes mais lentamente."
Além disso, o aglomerado menor apresenta até mesmo um estado magnético transiente, típico das moléculas, enquanto o aglomerado maior já é definitivamente um metal.
Embora os pesquisadores já soubessem que as nanopartículas têm suas próprias idiossincrasias, estes experimentos começam a mostrar fronteiras importantes para várias áreas de pesquisa.
Por exemplo, até que ponto um material considerado inerte e biocompatível em escala macroscópica pode ser considerado seguro quando pulverizado em nanopartículas?
Fonte-TI

terça-feira, 28 de abril de 2015

Concurso para delegado: sem data!

As provas de conhecimentos do concurso para delegado da Polícia Civil, que estavam previstas para o último domingo e foram suspensas por força de uma liminar concedida em ação cautelar do Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, ainda não têm data para acontecer. De acordo com o Procurador Geral do Estado, Antônio César Caúla Reis, o governo não contestou o conteúdo da liminar e mais definições sobre a seleção pública só serão definidas ao longo desta semana.
O posicionamento do estado visou garantir que os candidatos que cancelaram viagens ou deixaram o estado ao saber da notícia da suspensão não fossem prejudicados pela manutenção do mesmo.
Fonte-DP

sexta-feira, 24 de abril de 2015

STF decide que Justiça não pode rever critérios usados em concurso público

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que critérios usados por banca examinadora que elabora concursos públicos não podem ser revistos pela Justiça. Por maioria, os ministros entenderam que o Judiciário não deve analisar o mérito das questões de concursos.
"Em matéria de concurso público, a intervenção do Poder Judiciário deve ser mínima", disse Teori Zavascki, que seguiu o entendimento do ministro Gilmar Mendes, relator da ação. O caso tem repercussão geral e a decisão resolve ao menos 200 processos sobre o mesmo assunto parados na Justiça. Zavascki afirmou que a intervenção do Judiciário nos concursos públicos modificaria o critério usado pela banca examinadora.
A decisão foi tomada durante análise de um recurso apresentado pelo Estado do Ceará, que questionava decisão da Justiça do Estado, mantida pelo Tribunal estadual. A Justiça local entendeu que determinado concurso público da área de saúde não era razoável, vez que a prova objetiva continha questões com mais de uma alternativa correta.
O Estado do Ceará alegou que o Tribunal de Justiça "adentrou nos critérios de correção e de avaliação da banca examinadora", acabando "por funcionar como verdadeira instância revisora de provas de concurso público, extrapolando, pois, a sua competência constitucionalmente traçada".
"Se no caso concreto a intervenção do judiciário modifica o critério da banca, isso tem repercussão negativa enorme no conjunto dos demais candidatos", disse Teori Zavascki durante o julgamento.
A tese fixada pelos ministros é de que "os critérios utilizados por examinadores não podem ser revistos pelo Judiciário". Ao comentar a situação dos concursos, a ministra Cármen Lúcia afirmou que, por conta do número alto de candidatos, no Brasil, "concursos são feitos para eliminar uma vasta gama", quando deveriam ser feitos para "selecionar os melhores".
Fonte-pronline

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que é nanotecnologia ?

Nanotecnologia é o entendimento e controle da matéria em nanoescala, em escala atômica e molecular. Ela atua no desenvolvimento de materiais e componentes para diversas áreas de pesquisa como medicina, eletrônica, ciências, ciência da computação e engenharia dos materiais.

Um dos princípios básicos da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. O objetivo é elaborar estruturas estáveis e melhores do que se estivessem em sua forma "normal". Isso porque os elementos se comportam de maneira diferente em nanoescala.
Fonte-canaltech

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dilma indica Luiz Edson Fachin para o STF

A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira, 14, o advogado Luiz Edson Fachin, de 57 anos, para a vaga aberta de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto. O nome de Fachin, no entanto, ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado.
Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República afirma que Fachin “cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país”.
Luiz Edson Fachin é advogado e professor titular de Direito Civil da Faculdade de Direito do Paraná, e ainda professor visitante do King’s College, na Inglaterra, e pesquisador convidado do Instituto Max Planck, na Alemanha.
Caso seja aprovado, Fachin poderá assumir a vaga deixada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado.
O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, disse que o tribunal recebeu “com grande satisfação” a indicação de Fachin.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), apontou, no entanto, um “viés político” na escolha de Dilma. Em 2010, Fachin manifestou apoio público à candidatura da atual presidente. Cunha Lima ressaltou que, na sabatina no Senado, o jurista terá que deixar clara a “real autonomia” que terá para atuar no STF.

Fonte-opiniao



Marte: Nasa encontra evidências de água líquida

O rover Curiosity, da Nasa, encontrou evidências de que pode existir água em sua forma líquida próximo à superfície de Marte.
O "Planeta Vermelho", por sua distância do Sol, seria muito gelado para conseguir manter água na forma líquida na superfície, mas sais no solo podem diminuir seu ponto de congelamento, permitindo a formação de camadas de água bem salgada – como uma salmoura.
Os resultados dão credibilidade a uma teoria de que as marcas escuras vistas nas imagens como paredes cheias de cratera poderiam ser formadas por água corrente. Essas descobertas recentes da Nasa foram divulgadas na publicação científica Nature. Cientistas acreditam que finas camadas de água se formam quando os sais no solo, chamados de percloratos, absorvem vapor de água da atmosfera.

II Semana Nacional do Júri

Para a mobilização, a unidade judiciária que mais agendou júris foi a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, com dez sessões marcadas. Os primeiros réus que serão julgados na Vara são Rubens Veríssimo da Silva e Liney Marilyn Lopes Ribeiro Horts pelo homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e à traição, emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima) de Alzenir da Silva Aureliano. O júri acontece a partir das 9h. O evento termina na próxima sexta-feira.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, no dia 14 de novembro de 2004, por volta das 21h, na localidade denominada Estrada das Marinas, próximo a Marina Pôr do Sol, no bairro de Barra de Jangada, Rubens Veríssimo da Silva a mando de Liney Marilyn Lopes Ribeiro Horts, efetuou disparos de arma de fogo contra Alzenir da Silva Aureliano, causando a sua morte. Ainda de acordo com os autos, o delito teria ocorrido após uma discussão entre a vítima e Liney Lopes, em decorrência de ciúmes, havendo notícia da existência de um turbulento relacionamento amoroso entre as duas.
Mobilização – O Judiciário pernambucano foi o que mais agendou júris no país para a iniciativa. No total, estão programados 481 julgamentos no Estado. Instituída pelo CNJ e pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), a Semana tem como proposta reforçar o combate ao crime em todo o país, julgando o maior número possível de homicídios dolosos. O objetivo é realizar ao menos uma sessão de Júri em cada dia da semana, levando em conta o acervo de cada unidade judiciária.
Para a realização da iniciativa, o TJPE firmou parcerias com o Ministério Público de Pernambuco e a Defensoria Pública do Estado. Atuarão no evento juízes de 1ª, 2ª e 3ª entrâncias, independente da área de atuação.
A expectativa do TJPE é repetir o sucesso alcançado pelo evento no ano passado. Em 2014, o Tribunal se destacou como a Corte que mais realizou julgamentos em todo o país ao promover 352 sessões de júri. Foram premiadas com o Selo Bronze pelo CNJ 50 varas, que realizaram juntas 237 sessões do Tribunal do Júri.
Fonte-dp

Manipulando a luz

Inserindo cuidadosamente uma série de átomos dopantes em uma fibra de vidro, pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, conseguiram parar a luz, e depois fazê-la fluir novamente.
Este feito era esperado para mais cedo ou mais tarde, sobretudo depois de uma série de experimentos que demonstraram ser possível reduzir a velocidade da luz, inclusive dentro de um chip de silício.
De qualquer forma, a realização deste experimento é um marco no caminho para os processadores fotônicos, as memórias que guardam dados usando a luz e, mais no futuro, para os computadores quânticos - isto sem contar os impactos imediatos nas tecnologias de transmissão de dados por fibras ópticas e na criptografia quântica.

Parando a luz

Inserindo átomos de césio no interior de uma fibra de vidro muito fina, Clément Sayrin e seus colegas conseguiram reduzir a velocidade da luz para meros 180 km/h - no vácuo a velocidade da luz é de 107.925.284,88 km/h.
A velocidade da luz muda quando ela viaja por outros meios, mas o aparato criado por Sayrin tem um efeito extremo, retardando a luz em um nível recorde - recentemente outra equipe conseguiu reduzir a velocidade da luz em pleno ar, sem usar fibras ópticas.
Mas não foi só isso. Usando uma segunda fonte de luz, eles conseguiram parar a luz, e depois fazer com que ela continuasse seu caminho.
Quando os átomos de césio absorvem a luz, eles passam de um estado de baixa energia para um estado de energia mais alta, mas essa luz não pode ser recuperada de forma controlada.
Como já existem fibras ópticas em todo o planeta, os pesquisadores sonham em uma internet quântica muito mais rápida do que a atual.
O que a equipe fez foi usar um segundo laser de controle, que acopla o estado de alta energia do átomo de césio a um terceiro estado atômico. "A interação entre estes três estados quânticos impede que o fóton seja simplesmente absorvido e aleatoriamente emitido. Em vez disso, a informação quântica do fóton é transferida para um conjunto de átomos de maneira controlada, e pode ser armazenada por algum tempo," explica Sayrin.
Os fótons são absorvidos pelos átomos e, dois microssegundos mais tarde, são reemitidos - dois microssegundos parecem pouco, mas nesse tempo a luz teria viajado cerca de meio quilômetro. Como a informação do fóton não se perde, isto significa que a luz fica parada por alguns instantes, contida nos átomos de césio, e depois continua seu caminho.
Como a informação do fóton não se perde, a técnica poderá ser usada também na criptografia quântica, na qual o mero fato de tentar espionar uma informação é suficiente para que um espião seja detectado.
A mesma equipe já havia usado um aparato experimental semelhante para quebrar a simetria da luz e para demonstrar a possibilidade de usar os átomos de césio como qubits para computadores quânticos.
Fonte-it

SC: livro inédito sobre Nanotecnologia

Em meio a esse cenário promissor, o API.nano – Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia, iniciativa sediada na Fundação CERTI, de Florianópolis, lança o livro “Nanosegurança: Guia de Boas Práticas em Nanotecnologia para Fabricação e Laboratórios”.
Produzido ao longo de um ano, o material reúne em um único documento o que existe de mais atual sobre o assunto, pensamentos que se encontram dispersos em livros, relatórios e normas internacionais considerados a base do desenvolvimento responsável de Nanotecnologia no mundo.
Apesar de a Nanotecnologia estar no início de seu desenvolvimento, já é uma área considerada de grande vantagem competitiva comercial, devido principalmente a seu grande potencial de inovação radical.
O Secretário Executivo do API.nano e um dos autores do Guia de Boas Práticas, Dr. Leandro Berti, afirma que o objetivo principal do livro ébalizar o entendimento e desenvolvimento da Nanotecnologia para empresas e pesquisadores, evidenciando o paradigma Safety by Design(Segurança obtida pelo Projeto) e servindo como uma ferramenta para definir as melhores rotas de desenvolvimento e produção de nanomateriais, dentro de um ambiente seguro e com o mínimo de impacto ambiental.
Por enquanto, o livro está disponível apenas para membros do API.nano em seu portal, mas em breve será lançado no mercado editorial.
Fonte-portaldailha

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Professores entram em greve nesta segunda-feira

Cerca de 650 mil estudantes da rede estadual ficarão sem aula por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (13). Os professores do estado decidiram entrar em greve em assembleia realizada no Clube Português na sexta-feira passada (10). A rede tem 49.816 docentes, entre ativos e aposentados, e a categoria cobra o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores e não só aos profissionais com nível médio, o antigo magistério, como define o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 31.
No projeto 79/2015, aprovado pelos deputados estaduais, o reajuste de 13,01% foi dado apenas aos professores com nível médio. O profissional com licenciatura plena e 10 anos de serviço recebeu 0,89% de aumento. “Não aceitamos a forma como o reajuste foi dado à categoria e vamos continuar mobilizados”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo. Segundo ele, o projeto aprovado na Alepe deixa 45.750 professores fora de qualquer reajuste salarial.

Fonte-dp

domingo, 12 de abril de 2015

Novo tratamento avança no caminho rumo à cura da aids



Cientistas que estudam formas de combate à AIDS deram mais um passo. Uma pesquisa liderada por dois brasileiros e publicada na revista Nature apontou que um tratamento com anticorpos monoclonais foi capaz de combater por várias semanas o vírus HIV em pacientes infectados.
E essa não é a única pesquisa promissora em andamento. "Existem avanços significativos para a cura da AIDS", afirma Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que não participou do estudo.
As principais linhas de pesquisa na busca de novas possibilidades de tratamento, prevenção e cura contra o HIV são a imunoterapia com anticorpos neutralizantes que reduzem a carga de vírus no sangue de pacientes infectados; o desenvolvimento de uma molécula artificial que se liga ao vírus impedindo que ele infecte as células do organismo; a terapia genética, que modifica o DNA das células de defesa do paciente de forma a evitar a infecção pelo HIV; e a vacina anti-HIV, que está sendo desenvolvida no Brasil e tem como objetivo fazer com que o organismo entre em contato com o vírus de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele.
De acordo com Ricardo Sobhie Diaz, o combate à AIDS passa por duas frentes: a cura esterilizante e a diminuição da inflamação causada pela doença. "Assim como no câncer, existe a cura funcional do HIV, mas não a esterilizante. Ou seja, algumas pessoas, depois de tratadas, têm carga viral indetectável e a quantidade de CD4 (anticorpo do sistema imunológico afetado pelo vírus) normaliza, mas não é possível dizer que o vírus foi eliminado do organismo dela".
 Já a inflamação causada pelo HIV acelera a degradação dos tecidos e dos órgãos, e isso causa um envelhecimento precoce do paciente que pode desencadear diversos problemas de saúde. É preciso desenvolver medicamentos ou mecanismos que cessem a replicação do vírus, atinjam os santuários (denominação dos locais onde o vírus não é alcançado pelos remédios) e acabem com a latência do vírus (capacidade de permanecer dormente dentro de uma célula e depois voltar a se multiplicar). "Estamos no caminho em todas essas frentes", afirma Diaz.
Desde a década de 1980, quando a AIDS se disseminou, muitas conquistas foram alcançadas pela ciência, como o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais efetivos para que os infectados possam viver uma vida normal. No entanto, esforços ainda são necessários para conter a epidemia. Embora pesquisas demonstrem que a virulência do HIV diminuiu ao longo do tempo e está menos mortal, em 2013 havia no mundo 35 milhões de pessoas infectadas, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo ano, 2,1 milhões de pessoas haviam sido infectadas e 1,5 milhão morreram. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) espera o fim da epidemia da doença até 2030, por meio do controle da difusão do vírus. Segundo a entidade, o HIV vai continuar existindo, mas não no nível epidêmico como temos hoje. Já a Fundação para Pesquisa da AIDS (amfAR) tem uma meta mais desafiadora: encontrar uma cura aplicável mundialmente para a doença até 2020. Para alcançar o objetivo, investirá 100 milhões de dólares em pesquisas sobre o assunto.

HOMEM É MORTO COM "ABRAÇO" DE SUCURI

Um homem de 30 anos foi encontrado morto, com uma sucuri enrolada em seu corpo, as margens de um córrego no fim ontem, na cidade de Formosa da Serra Negra no Maranhão.
Moradores que presenciaram a cena disseram que quando chegaram ao local, viram a cobra enrolada na vítima, identificada com Emanoel da Cunha Lopes, de 30 anos, e já prestes a engolir o rapaz. Ao verem a cena, partiram pra cima e mataram a sucuri, mas o rapaz já estava morto, estrangulado e todo quebrado.
A cena que chocou a todos, antes só imaginada em histórias de pescadores, tragicamente tornou-se real, pra infelicidade da vítima.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Vida fora da Terra: Nasa afirma que até 2025 terá evidências concretas

Encontrar vida fora da Terra é apenas questão de tempo. Até 2025, teremos indicações sólidas de vida alienígena e, até 2045, provas definitivas de sua existência. A afirmação foi feita na terça-feira pela cientista chefe da Nasa Ellen Stofan, em um painel de debate de pesquisadores da agência sobre a existência das chamadas zonas habitáveis, isto é, planetas, luas e asteróides contendo água líquida fora da Terra - condição indispensável para a vida.
"Nós sabemos onde buscar. Nós sabemos como buscar. Na maioria das vezes, nós temos tecnologia e estamos na direção de implantá-la. Então, eu acho que estamos no caminho [de encontrar vida alienígena]", afirmou Ellen. Outro participante do painel, Jeffrey Newmark, concordou: "Definitivamente, não é uma questão de se, mas de quando".
Ao se referirem a ETs, os cientistas da agência pensam em formas de vida primitivas, não em seres que viajam em naves espaciais. "Não estamos falando de homenzinhos verdes, mas de pequenos micróbios", afirmou Ellen Stofan.
 Nos últimos anos, descobertas animaram os cientistas na busca de vida fora da Terra. Em março, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, anunciaram que a lua Enceladus, de Saturno, tem um oceano de água quente. Em janeiro, três novos planetas situados fora do Sistema Solar foram descobertos a partir de dados obtidos pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa. Um deles está a uma distância de sua estrela que permitiria a existência de água líquida em sua superfície.
Em novembro, a Nasa divulgou imagens detalhadas de Europa, uma das luas de Júpiter. Um pouco menor do que a Lua da Terra, o satélite é considerado por muitos pesquisadores como a principal aposta para abrigar vida fora da Terra, devido ao extenso oceano que se encontra abaixo da superfície congelada deste corpo celeste. A Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) tem planejado para 2022 uma missão para explorar Júpiter e três de suas maiores luas, entre elas Europa.


Kepler-438b e Kepler-442b

Candidatos a exoplanetas mais parecidos com a Terra já descobertos, eles orbitam estrelas anãs vermelhas, menores e mais frias do que o Sol. Enquanto a órbita do primeiro é de 35 dias, o Kepler-442b completa uma órbita em sua estrela a cada 112 dias. Com diâmetro apenas 12% maior do que o do planeta azul, o Kepler-4386 tem 70% de chance de ser rochoso, afirmam os pesquisadores, enquanto o outro, cerca de 30% maior do que a Terra tem 60%.

Kepler-186f
A 500 anos-luz da nossa galáxia (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) e orbitando a zona habitável de uma estrela anã, esse é o único planeta a ter o mesmo tamanho da Terra. Com isso, os cientistas estimam que ele seja composto de rochas, ferro, água e gelo e tenha uma atmosfera parecida com a do mundo onde vivemos. Além disso, ele tem um movimento de rotação semelhante ao nosso, o que garante uma temperatura bem distribuída em todas as suas faces. Essa soma de características indica que ele pode ter água na forma líquida, um dos fatores fundamentais para a existência de vida sobre sua crosta.


Kepler-62e

Descoberto em abril de 2013, está na zona habitável da estrela Kepler 62, um pouco menor e mais fria que o Sol. Estar na zona habitável significa a presença provável de água. Ele fica a 1.200 anos-luz da Terra e tem tamanho 60% superior ao do nosso planeta. Sua órbita é de 122 dias e os cientistas estimam que ele pode ser rochoso, como Marte, ou formado de oceanos.

Kepler-22b
Localizado a 600 anos-luz da Terra, tem 2,4 vezes o raio do nosso planeta e está bem no meio da zona habitável de uma estrela muito parecida com o Sol. Foi encontrado em 2011 e demora 290 dias para dar a volta ao redor de sua estrela, o que faz com que, possivelmente, tenha as mesmas condições do nosso mundo.

Tau Ceti e
Trata-se do planeta na zona habitável da estrela Tau Ceti, que fica na constelação da Baleia, a 12 anos-luz do nosso Sol, e é muito semelhante a ele. Tem cerca de cinco vezes a massa da Terra e os cientistas ainda não sabem se sua composição é rochosa ou gasosa, como os planetas gigantes.
 Fonte-veja

Bateria dobrável de carregamento rápido

Cientistas americanos construíram uma bateria flexível de alumínio que, segundo eles, pode se transformar na alternativa barata, segura e muito rápida aos modelos existentes. Além disso, ela pode ser totalmente recarregada em menos de um minuto.
O protótipo de bateria é uma pequena bolsa contendo alumínio para um eletrodo e espuma de grafite para outro eletrodo, tudo cercado por um sal líquido especial.
Além da rapidez no recarregamento, os cientistas afirmam que ela é muito mais segura e duradoura que as atuais baterias de lítio, comuns em dispositivos eletrônicos como smartphones. A bateria também dura mais do que as pilhas alcalinas.
"Desenvolvemos uma bateria recarregável de alumínio que pode substituir os dispositivos atuais que, ocasionalmente, pegam fogo", disse o autor da pesquisa Hongjie Dai, da Universidade de Stanford, na Califórnia.
"Nossa nova bateria não vai pegar fogo nem se você perfurá-la", acrescentou. E um vídeo feito pelos pesquisadores mostra que a bateria até continua funcionando por um período curto depois de ser perfurada.
Os cientistas divulgaram os resultados obtidos com a nova bateria na revista especializada Nature.
Por ser um material leve e barato, o alumínio vem atraindo o interesse de muitos setores nos últimos anos, mas isto nunca resultou em um produto viável até o momento.
Mas, a chave para esta nova bateria foi à escolha do material para o eletrodo positivo (o cátodo) que vai com o alumínio do eletrodo negativo (ou ânodo). O grafite, uma forma de carbono na qual os átomos formam folhas finas e planas, tem uma performance muito boa e também é leve, barato e disponível.
Para conectar os dois eletrodos, a bolsa é preenchida com líquido. "O eletrólito é, basicamente, um sal que é líquido e está na temperatura ambiente, então é muito seguro", disse o estudante Ming Gong, outro autor do projeto.
Outro ponto crucial é que a bateria pode completar mais de 7,5 mil ciclos (recargas) sem perder nada de sua capacidade, muito mais do que a maioria das baterias de íons de lítio e centenas de vezes melhor do que as baterias experimentais que também usam alumínio.
O dispositivo também é capaz de gerar dois volts, o mais alto que uma bateria de alumínio já chegou. E também uma capacidade maior do que o 1,5 volt gerado por pilhas alcalinas.
No entanto, ela fica atrás da geração de energia das baterias de íons de lítio usadas em smartphones e laptops.
"Nossa bateria produz cerca de metade da voltagem de uma bateria de lítio. Mas melhorando o material do cátodo, poderemos, no futuro, aumentar a voltagem e a densidade da energia", disse o professor Dai.
Mesmo com a baixa voltagem em relação às baterias usadas hoje, a equipe já conseguiu juntar duas destas baterias experimentais, conectar a um adaptador e carregar um smartphone em um minuto.
Além disso, os cientistas sugerem que este tipo de bateria será muito útil para dispositivos com telas flexíveis, uma das propostas para a próxima geração de dispositivos eletrônicos.
"Nossa bateria tem tudo o que você sonha que uma bateria deveria ter: eletrodos baratos, segurança, carregamento em alta velocidade, flexibilidade e longo ciclo de vida. Acho que são os primeiros dias de uma nova bateria. É muito animador", disse Dai.
Para Clare Grey, especialista em química de materiais da Universidade de Cambridge, a nova bateria pode ser uma grande mudança e o "método de armazenar as cargas dentro do grafite", desenvolvido pelos cientistas de Stanford, "é bem esperto".
Mas, ela acredita que transformar este protótipo em um produto para ser comercializado em larga escala será um desafio. Um dos problemas, para Clare, é que colocar íons entre as folhas do grafite pode acabar fazendo com que o material fique se contraindo e expandindo, o que "é ruim para a bateria".
"E também, quanto maior forem as folhas de grafite, mais os íons terão que ficar difusos, então eles ficarão mais lentos. Então, parte da razão pela qual as taxas (apresentadas pela bateria) ainda são altas é que usa plaquetas muito pequenas de grafite", explicou.
Mesmo com estes problemas, a pesquisadora ainda tem muito interesse nesta nova bateria.
"Acho muito animador e nos mostra novos caminhos sobre como poderíamos fazer este tipo de química funcionar."
Fonte-terra


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dengue: vacina poderá ser lançada este ano

A vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur será lançada até o final deste ano ou no início de 2016. O produto está pronto, mas ainda precisa ser liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou a empresa nesta segunda-feira.
"Estamos reunindo toda documentação para enviar às agências reguladoras de vários países, inclusive a do Brasil, ainda no primeiro semestre", afirmou Sheila Homsani, do departamento médico da Sanofi.
A empresa vem investindo no desenvolvimento clínico da vacina há 20 anos e destaca que, atualmente, é a que está em estado mais avançado. O Instituto Butantan, de São Paulo, também desenvolve uma vacina contra a dengue, mas os testes estão na segunda fase - a terceira e última fase pode levar três anos.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer antecipar o uso da vacina no Estado de São Paulo, que está à beira de uma epidemia. A terceira fase de testes seria ampliada para atingir um maior número de pessoas. O pedido de antecipação será apresentado à Anvisa.
A Sanofi Pasteur informou que a fase três de testes é fundamental para análise de eficácia da vacina em diferentes contextos epidemiológicos.
Um dos estudos, realizado na América Latina, incluindo o Brasil, envolveu mais de 20 mil participantes em cinco países - crianças e adolescentes com idades entre 9 e 16 anos.
O estudo mostrou que a vacina reduziu 60,8% dos casos de dengue na população vacinada e foi eficaz contra os quatro sorotipos da doença. Também reduziu em 95,5% os casos graves e em 80,3% o risco de internações.
A vacina da Sanofi deve ser aplicada em três doses, uma a cada seis meses, para dar uma resposta equilibrada para os quatro tipos de vírus. A empresa investiu na construção de uma fábrica próximo a Lyon, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de doses por ano.

O custo da vacina ainda não foi dimensionado. Até esta segunda, a empresa não havia sido procurada por órgãos do governo estadual e federal para apresentar sua vacina.

Brasileiros criam "nanotijolo" magnético de prata


Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiram um feito inédito no campo da nanotecnologia.
Eles criaram minúsculos "tijolos" de prata revestidos de magnetita, um óxido de ferro notável por suas propriedades magnéticas.
Todas as tentativas anteriores de unir prata e magnetita em escala nanométrica haviam produzido apenas dímeros, partículas formadas pela justaposição dos dois metais, unidos por uma superfície de contato, e estruturas chamadas pelos pesquisadores de flor, um miolo de prata cercado por pétalas de óxido de ferro.
 As nanopartículas têm um núcleo de prata de apenas 4 nanômetros - elas são menores do que um vírus. Esta configuração tem potencial para aplicações biomédicas, por exemplo, em terapias baseadas em hipertermia, onde campos magnéticos seriam usados para guiar as partículas até o local de um tumor, que seriam então aquecidas, de modo a destruir as células malignas.
Por sua vez, a prata tem propriedades ópticas que facilitam seu rastreamento dentro do organismo. Embora não seja biocompatível, o revestimento de óxido de ferro deverá permitir a exploração dessas possibilidades da prata na biomedicina.
O método de fabricação que deu origem aos nanotijolos de prata também é inovador, pois envolve uma só etapa, e não duas como o processo usual que produz os dímeros.
O grupo está articulando parcerias para investigar mais a fundo o potencial biomédico dessas nanopartículas, mas o foco principal no momento é o controle mais refinado do processo de fabricação e, também, a busca de soluções para questões de ciência fundamental que essas partículas trazem.
Embora a prata não seja um metal magnético, na configuração em que o metal é envolvido pela magnetita, ele acaba influenciando as propriedades magnéticas do conjunto.
"O contato da prata com esse material magnético pode alterar as propriedades magnéticas. Então, isso tem um interesse do ponto de vista fundamental, porque a presença dela influencia no magnetismo," explica o professor Kleber Pirota. "Existem algumas propriedades que aparecem nessa integração da prata com a magnetita que ainda não estão completamente esclarecidas, então a gente tem bastante caminho pela frente antes de entender bem esses materiais."
Fonte-inovacaotecnologica