sábado, 30 de agosto de 2014

EUA: lagosta azul



Uma lagosta azul foi pescada no último sábado no Maine, Estados Unidos. 

A adolescente Megan LaPlante, de 14 anos, que trabalha com o pai Jay na empresa Miss Megan Lobster Catch, voltada para a comercialização do animal, encontrou a rara espécie em uma das armadilhas de pesca armadas por eles. 

De acordo com a ABC News, há uma lagosta azul a cada dois milhões delas.

A coloração azul metalizada provocada por uma alteração genética salvou a vida do crustáceo. Em vez de ser vendida para empresas de alimentação - destino das outras lagostas pescadas naquele dia, Skyler, como foi apelidada pela família, foi doada para o Aquário Estadual do Maine.

Estresse pode causar derrames e transtornos compulsivos



A pressão sempre 12 por 8 chega a 15 por 9. O coração acelera e o braço parece dormente. Corrida ao médico. Será algo grave? O interesse sexual já não é o mesmo. Do nada, um ataque de asma. Sem explicação, aparece uma alergia. De uma hora para outra, dor muscular, lombalgia. Diagnóstico: tudo resultado ou culpa do estresse, um vilão silencioso e perigoso.
A psiquiatra e psicanalista Sandra Maria Melo Carvalhais explica que é frequente associarmos a condição com doenças, como se fosse sempre uma vivência nociva, patológica, com consequências negativas para o corpo e/ou a mente. Entretanto, ela enfatiza que o estresse é uma reação de defesa e adaptação frente a um agente estressor (ou situação estressante) com o objetivo de preparar o organismo para perceber a situação e reagir ao estímulo com respostas adequadas.

STF: policiais militares não podem investigar crimes comuns

No Brasil está ocorrendo uma derrama indevida de autorizações judiciais avulsas para policiais militares cumprirem mandados de busca e apreensão sem nenhum respaldo legal ou inquérito policial referente ao motivo da diligência. O mesmo acontece para investigar delitos comuns e ainda confeccionar procedimentos como TCOs. Não é o fato de saber investigar que há esse direito, pois um bacharel em Direito, em tese, sabe elaborar uma denúncia, uma sentença e um acórdão, e não por isso poderá assinar tais documentos. Isso se aplica, também nas investigações policiais. A reportagem é da Revista Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados.
Bom exemplo ocorre no Estado do Mato Grosso do Sul, onde o próprio secretário da segurança normatizou a proibição de PMs investigar crimes comuns. Como suplemento, até o Ministério Público endossou tal conduta, confirmando a atribuição privativa das polícias judiciárias para investigação.
O Supremo Tribunal Federal definiu que somente as polícias judiciárias e, principalmente a Polícia Civil, possuem atribuições especificadas na Constituição Federal para estudarem e investigarem crimes comuns, com as recomendáveis autuações e solicitações de medidas cautelares preparatórias para possível processo judicial, afastando quaisquer outras interferências relacionadas.
Caso policiais militares investiguem delitos comuns e, ainda, produzam autos para formalizarem isso, criarão provas ilegais, por ilegitimidade de atribuições, inclusive o cumprimento de mandado de busca e apreensão, quando o requisitante é o próprio policial militar.
Expediente que não tem amparo processual, onde o resultado da diligência não possuirá conteúdo legal apto a preencher os requisitos necessários para consolidação das provas penais. Um prato cheio para advogados ajuizarem HCs.
Assim, para existir busca e apreensão, deve existir um inquérito ou um processo judicial relacionado. Únicos procedimentos jurídicos capazes de expor os trâmites legais para alcance do ius puniendi.

Bicicleta cadeado

Três estudantes chilenos desenvolveram um protótipo de bicicleta que não pode ser roubada. A Yerka Project foi criada por Andrés Roi, Cristóbal Cabello e Juan José Monsalve com o objetivo de evitar o furto. Na verdade, ela até pode ser roubada, mas o criminoso acabará por inutilizar a bicicleta, não podendo leva-la.
A proposta desse projeto é transformar a bicicleta no próprio cadeado. O tubo diagonal do quadro é composto por duas partes, as quais o usuário poderá dividir para encaixar em uma grade ou poste.
Após esse processo, ele conectará o selim que funciona como trava. Apesar de parecer complicado, os estudantes garantem que esse processo pode ser finalizado em até 20 segundos.
Com a Yerka, o ciclista não precisará utilizar travas convencionais, que são facilmente inutilizadas pelos criminosos. Ainda em fase de testes, o projeto da Yerka não tem financiamento e nem previsão para ser comercializada. O preço de mercado também não foi definido.
Confira abaixo um vídeo mostrando como ela funciona:



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

?Somos todos marcianos¿



“Evidências indicam que somos todos marcianos”. A afirmação é do químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA). Um estudo recente do cientista sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar ao planeta Terra.


Durante a Conferência de Goldschmidt, em Florença (Itália), Benner explicou que a forma como os átomos se uniram pela primeira vez para formar o RNA, DNA e proteínas (componentes moleculares dos seres vivos) sempre foi alvo de especulação entre os cientistas.
A forma como essas moléculas surgiram é misteriosa. Alguns pesquisadores especulam que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra. Para criar o RNA, os átomos precisam se alinhar de forma específica em superfícies cristalinas de minerais.
Alguns resultados da pesquisa de Benner sugerem que esses minerais precisam de elementos como boro e molibdênio, fundamentais na formação da vida a partir dos átomos. Dessa forma surgiria o RNA.
O problema é que o molibdênio influencia na formação da vida apenas quando se torna altamente oxidado. E essa forma de molibdênio não existia na Terra quando a vida surgiu, pois o planeta tinha pouquíssimo oxigênio, enquanto Marte tinha bastante.
Segundo Benner, isso é um forte indício de que a vida da Terra tenha chegado por um meteorito de Marte. Outro fator que reforçaria a tese de Benner é o clima seco do planeta vermelho, o que tornaria o ambiente mais propício ao surgimento da vida.

MPF e MPPE: acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediram recomendação para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante de sua escolha, durante todo o processo que envolve o trabalho de parto, sem restrições entre cesárea e normal. O documento, assinado na última quinta-feira (21) pela procuradora da República Carolina de Gusmão Furtado e pela promotora de Justiça Helena Capela, foi encaminhado às Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia.
A recomendação é decorrente de apurações realizadas no curso de inquéritos civis instaurados no MPF e MPPE, que revelaram não estar sendo respeitado o direito das parturientes a acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto em cesáreas realizadas em hospitais públicos. O documento leva em conta portaria do Ministério do Saúde que institui a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal. Essa norma assegura o direito a acompanhante durante os períodos de parto em hospitais conveniados ao SUS, sem distinções entre partos normais e cirúrgicos.
O direito das parturientes de escolherem seus acompanhantes também está previsto no artigo 19-J da Lei nº 8.080/90. Parecer técnico do Ministério da Saúde sobre o assunto é citado na recomendação: "A parturiente deve ser acompanhada por alguém em quem ela confia e essa é uma prática recomendável na perspectiva de apoio psico-afetivo na humanização do nascimento, na facilitação do aleitamento materno e no favorecimento de laços afetivos entre o pai, a mãe e o recém-nascido. É indiscutível que o nascimento é um momento afetivo, que envolve toda a família".
Fonte-dp

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

METEORITO PODE CONFIRMA SE JÁ HOUVE VIDA EM MARTE

As respostas sobre se já houve vida em marte podem estar escondidas em um meteorito de origem marciana, que caiu no Egito em 1911. Novos estudos feitos no material descobriram uma bolha cheia de barro que revela chances plausíveis de que o planeta vermelho tenha sido habitável no passado. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (21) na revista Astrobiology.

O meteorito Nakhla, que leva o nome do seu local de queda, desprendeu-se da superfície marciana há 1,3 bilhão de anos, vindo parar na Terra. O material indica presença de água líquida, como a encontrada em lagos e rios, propícia ao desenvolvimento da vida. A sonda Curiosity da Nasa também encontrou as mesmas evidencias em minerais de argila descobertos no planeta vermelho.
Os resultados do novo estudo, no entanto, dependem dessa bolha recém-identificada, preenchida com argila rica em ferro, que tem forma oval e se assemelha ao efeito de bactérias fósseis. Os pesquisadores concluíram, no entanto, que a forma ovóide não surgiu a partir de materiais biológicos, mas de processos geológicos, como a percolação --movimento e filtragem de fluidos por materiais porosos-- da água através da rocha.
Dentro da bolha foram encontrados vários tipos de argila, incluindo esmectites, óxidos de ferro e sulfuretos de ferro, conjunto semelhante ao encontrado pelo material coletado pela sonda Curiosity da Nasa, de acordo com os autores.
Em 2006, um estudo informou que túneis microscópicos no meteorito Nakhla imitam o tamanho e a forma dos túneis deixados por bactérias em rochas da Terra, nos seus primórdios. Características encontradas no meteorito pelos pesquisadores tem fortes indicativos de terem se formado antes de o material se desprender da superfície de Marte.


domingo, 24 de agosto de 2014

ELA e um balde de gelo

O que Susana Vieira, Bill Gates, Palmirinha e Mark Zuckerberg têm em comum? A militância em prol da arrecadação de fundos para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA); que parece ter “unido” celebridades e populares em favor de causa social.
Nos últimos dias, o desafio do balde de gelo ganhou as redes sociais e chamou atenção para a causa nobre. Teoricamente, quem participa do desafio pode trocar o banho de gelo pela chance de fazer uma doação a uma instituição que estuda a doença. Ou fazer os dois, o que é ainda melhor.
Contudo, o mais relevante do tema é compreender a doença. A esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como “doença de Lou Gehrig”, destrói gradativamente as células do cérebro e da medula espinhal que controlam os músculos.
Com o passar do tempo, o cérebro vai perdendo a capacidade de controlar os movimentos, até levar à paralisia. O fator causador da enfermidade ainda é desconhecido. Trata-se de uma condição progressiva que, atualmente, não tem cura.

Receber o diagnóstico de ELA nem sempre é sinônimo de derrota. Aos 21 anos, Stephen Hawking recebeu a notícia de que sofria da doença. Meio século depois, ele ainda é um dos físicos mais importantes do mundo.
Hawking completou seu doutorado em cosmologia e se tornou professor da conceituada Cátedra Lucasiana (Cambridge, EUA), que pertenceu a Isaac Newton.
Porém, o cientista é uma exceção. Com a deterioração do cérebro, a expectativa de vida do paciente é de três anos. O jogador de beisebol Lou Gehrig (que hoje empresta seu nome à doença), viveu dois anos após receber o diagnóstico da doença, que interrompeu sua carreira em 1939.
Hoje em dia, há tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e prolongar a vida do doente. Alguns chegam a viver por até 10 anos.

E o balde de gelo?

A moda do balde de gelo foi introduzida por Corey Griffin, um jovem americano de 27 anos. Ele postou na internet um vídeo onde aparece tomando o banho gelado, depois que soube que um amigo sofria de ELA. Daí veio a metáfora: receber a notícia é como um balde de água fria na cabeça.
Semanas depois que o desafio foi difundido na rede, Corey morreu em um acidente de mergulho.
Até a última quarta-feira, 20, campanha já tinha rendido US$ 31,5 milhões para a ASL Association, nos Estados Unidos. No Brasil, o resultado tem sido bem mais modesto; a Associação Brasileira de Esclerosa Lateral Amiotrófica (ABRELA) e a Associação Pró-Cura da Ela arrecadaram, juntas, cerca de R$ 75 mil.



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Jihadistas recrutando e aterrorizando nas redes sociais

O vídeo mostrando o assassinato de um jornalista americano pelos jihadistas é o último episódio da guerra lançada pelos extremistas nas redes sociais para espalhar o terror, mas também atrair novos recrutas.
No passado, grupos jihadistas utilizaram seus próprios meios de comunicação para divulgar mensagens e vídeos, mas, recentemente, plataformas como o Twitter e o YouTube, permitiram aos extremistas alcançar uma audiência sem precedentes.
Apesar de suas contas serem frequentemente bloqueadas, eles rapidamente criam novas sob diferentes nomes.
O vídeo que mostra o assassinato brutal do jornalista James Foley por um jihadista do Estado Islâmico (EI) foi divulgado terça-feira à noite no YouTube.
A Casa Branca confirmou nesta quarta-feira a autenticidade do vídeo da execução de Foley, que trabalhava para o site de informações GlobalPost.
A gravação traz a marca registrada dos vídeos jihadistas, com Foley vestido com um uniforme laranja, semelhante aos utilizados pelos detentos islâmicos na prisão americana de Guantánamo.
Mas, ao contrário das terríveis imagens das execuções cometidas pelos jihadistas durante a guerra do Iraque (2003-2011) e da de Daniel Pearl em 2002 no Paquistão, este vídeo foi amplamente visto na internet.
O YouTube o retirou rapidamente de circulação, mas as imagens já haviam sido reproduzidas em outros sites e os screenshots circulam nas contas jihadistas e de seus simpatizantes.
Estes utilizaram o Twitter para transmitir essas imagens e, como justificativa, postaram ao mesmo tempo imagens de atos de humilhação e tortura cometidos por soldados americanos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.
James Foley, de 40 anos, cobriu a guerra na Líbia, antes de viajar para a Síria, onde trabalhou como freelancer para o GlobalPost, Agence France-Presse e outros meios de comunicação.
Mas na internet, os jihadistas o acusaram de ser um espião ou afirmaram que merecia morrer simplesmente por ser um americano não-muçulmano.

“A execução do jornalista americano pelo EI é uma estratégia deliberada. Ao mostrar a brutalidade de que é capaz, o EI quer assustar seus inimigos”, tuitou Abu Bakr al-Janabi, que se apresenta como um “extremista”. “A intenção é causar medo, terror e ódio”, escreveu ele em inglês.
Sob a hashtag #AmessageToAmerica, ‘KhalifaMedia’ afirma que o “EI não deixará vivo nenhum cidadão americano que não seja muçulmano no mundo árabe por causa dos ataques (do presidente Barack) Obama.”
Quando os ataques aéreos americanos contra posições do EI começaram no dia 8 de agosto, centenas de contas do Twitter postaram imagens destinadas a ameaçar os americanos com a hashtag #AMessageFromISSItoUS (Uma mensagem do EI aos Estados Unidos).
Os tuítes eram acompanhados de fotos de soldados americanos chorando, fotos do 11 de Setembro e as terríveis imagens de cadáveres e de corpos desmembrados.
Os jihadistas chegaram a utilizar hashtags como #Ferguson para aproveitar as notícias de maior importância relacionadas aos Estados Unidos.
“O terrorismo é, por definição, uma estratégia de comunicação”, afirma Max Abrahms, professor de Ciência Política na Northeastern University (EUA).
Segundo ele, o uso que o EI faz das redes sociais supera o da Al-Qaeda.
Ele ressalta que os recrutas do EI são muitas vezes jovens que receberam uma educação ocidental. “Esses ocidentais têm a vantagem de estarem expostos às redes sociais e seu domínio de inglês ajuda muito”, diz.
Para o EI, nascido das cinzas de um grupo iraquiano afiliado à Al-Qaeda, a publicação de imagens chocantes na rede tornou-se uma “demonstração de força” e uma forma de atrair mais recrutas, segundo Abrahms.
“Enquanto a maioria das pessoas no mundo fica consternada, isso atrai elementos radicalizados da sociedade”, diz o analista.

Depois da divulgação do vídeo, o CEO do Twitter, Dick Costolo, anunciou que a empresa ia suspender as contas que postassem imagens chocantes do vídeo.
O YouTube também removeu o vídeo por violar seus termos de uso, embora ele permaneça on-line em outros sites.
Os próprios usuários do Twitter tentam impedir a disseminação das imagens usando a hashtag #ISISmediablackout (blackout midiático contra o EI) para instruir os usuários a evitar a publicidade para o grupo.
“Eu não vou compartilhar qualquer foto ou vídeo de violência gravado intencionalmente e publicado pelo EI para propaganda”, escreveu uma pessoa sob o pseudônimo de Libya Liberty.
Mas nesta quarta-feira à tarde, várias contas tinham voltado com outros pseudônimos. “Esses terroristas continuam voltando”, disse um usuário do Twitter.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Nanotecnologia contra o vírus Ebola

Cientistas da Universidade de Northeastern estão usando nanotecnologia para encontrar um tratamento efetivo contra o vírus Ebola, que já matou 1,2 mil pessoas e infectou um número ainda maior de doentes.
A dificuldade para encontrar uma vacina para o vírus está ligada ao fato de que ele sofre mutações em grande velocidade. Como achar um jeito de segurar um vírus que está mudando de forma a toda hora? O professor Thomas Webster, que também é chairman de bioengenharia e engenharia química na Northeastern acredita que a resposta está na nanotecnologia.
Mais precisamente nas nanopartículas que estão sendo desenvolvidas por Webster e que poderiam impedir o vírus de mutar e matá-lo. A capacidade fazer isso seria um elemento vital para virar o jogo contra o vírus mortal que muitos cientistas e médicos temem possa se espalhar rapidamente pelo mundo.
"Como os vírus, e o Ebola, são nanoestruturas, muitos de nós acreditam que o único jeito de atacá-los é usando a mesma arma, ou seja, outros nanomateriais", diz Webster. "Em nanotecnologia voltamos à atenção para o desenvolvimento de nanopartículas que podem se grudar quimicamente aos vírus e então interromper sua disseminação", explica o cientista.
Os nanomateriais poderiam mudar a estrutura do vírus de forma que ele não mais conseguisse entrar nas células do hospedeiro para se replicar. "Também estamos desenvolvendo nanopartículas de ouro que podem grudar no Ebola e em outros vírus e quando aquecemos o ouro usando ondas de raios infravermelhos podemos seletivamente matar o vírus Ebola que está alojado no doente", explicou Webster à Computerworld.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Alcool reduz cérebro diz estudo



Estudo desenvolvido pelo neurocientista norte-americano Peter Thanos revela que o consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Divulgado no jornal Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o trabalho se apoiou em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel da variabilidade genética nos danos cerebrais provocados pelo alcoolismo e apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento, já que esse padrão de dano cerebral imita um aspecto único da patologia observada em alcoólatras humanos.
As imagens de ressonância magnética obtidas no estudo norte-americano mostram que os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de receptor de dopamina D2. Já no Brasil, levantamento realizado pelo Inpad (Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas) revela que mulheres jovens formam um grupo de risco preocupante. Entre 2006 e 2012, enquanto o percentual de homens que bebem bastante e em curto espaço de tempo aumentou 29,4%, entre as mulheres essa taxa foi de 36%.