domingo, 8 de dezembro de 2013

Siri: inteligência artificial

A ideia de assistentes pessoais de inteligência artificial – secretárias digitais, feitas de software, que transcrevem mensagens, administram contatos, agendam almoços e marcam transportes – já está no ar há muito tempo. Mas exemplos realmente bem-sucedidos são tão rápidos como carros voadores. Talvez o exemplo mais conhecido seja o Siri, o assistente pessoal embutido nos iPhones e iPads da Apple, o qual pode entender frases faladas complexas como “Por favor remarque a reunião de amanhã à tarde de 16:00 horas para 15:00 horas”. Por mais inteligente que isso seja, no entanto, o Siri ainda parece mais uma demonstração do que é possível fazer com tecnologia do que um assistente realmente útil.
A próxima geração de programas de assistência pretende ir um passo além ao seguir o caminho conhecido como “inteligência preditiva”. Esta explora o fato de que smartphones agora têm acesso a conexões de internet rápidas e dados de localização, e podem conjugar informações pessoais, lista de endereço, e-mails e agendas. O objetivo desses novos assistentes é antecipar qual informação os usuários precisam, com base no contexto e no comportamento passado, de modo que possa fornecê-la sem que o usuário tenha sequer pedido por ela. Tal assistente pode, por exemplo, sugerir espontaneamente que você saia mais cedo para uma reunião, uma vez que detectou um engarrafamento no caminho; apresentar roteiro para seu hotel quando você chegar a um país estrangeiro; oferecer para reservar um táxi ou hotel com base em uma análise de e-mails e mensagens de textos recebidos; ou oferecer sugestões personalizadas para jantar.

Nenhum comentário: