quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Procon Pernambuco faz alerta sobre a Telexfree


Com a promessa de garantir lucro rápido e fácil, a empresa norte-americana Telexfree tem despertado não só a curiosidade, como a desconfiança de centenas de pernambucanos. Tanto que o Procon Pernambuco vem recebendo desde o início do ano pedidos de informações a respeito da legitimidade do negócio, que promete, através de uma plataforma VOIP, remunerar quem aceita trabalhar na rede (leia mais sobre o assunto no blog Vou Investir).
Para obter os ganhos, os adeptos da ferramenta precisam publicar diariamente um anúncio da empresa em sites da internet. No entanto, antes é necessário desembolsar uma taxa que vai de US$ 299 (plano ADCentral) a US$ 1.375 (plano ADCentral Family). Os ganhos prometidos pela Telexfree aos participantes variam de US$ 20 a US$ 100 por semana, o que daria uma rentabilidade mínima de 6,68% semanais, percentual acima de qualquer aplicação financeira tradicional do mercado.
O que a Telexfree faz, segundo o Procon Pernambuco, trata-se de um negócio conhecido por “Pirâmide de Ponzi”, onde o lucro dos participantes é condicionado à adesão de novos investidores. Isto é: quem já está no negócio é remunerado com a verba dos outros entrantes. O órgão esclarece que caso o cidadão que entrou no negócio seja lesado, a denúncia deverá ser feita ao Ministério Público ou à Polícia Federal.
Entenda
A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. O sistema financeiro é insustentável e funciona à base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois depende dos investimentos posteriores. Sem novos recursos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.
No mercado, negócios deste tipo têm recebido o nome de “marketing multinível”, atividade que já foi praticada por outras empresas no passado, como a também americana Amway ou a brasileira Avestruz Master, que decretou falência anos atrás.
Fonte - DP

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"O Louco do mergulho"


Essa á para "colecionador".
      Vale à pena dar uma olhada. É evidente que depois de 60 anos a filmagem está comprometida, o que é uma pena.
Laurens (Larry) V Griswold (1905 - 1996), conhecido como "O Louco do mergulho", foi um ginasta americano e artista que esteve envolvido no desenvolvimento inicial do trampolim.
Griswold desenvolveu um número de acrobacias e palhaçadas, atuando profissionalmente durante anos.
Charles Chaplin, do alto de sua competência e extraordinário talento dizia que Griswold era muito melhor que ele, querendo, com isso, enaltecer suas magníficas qualidades.
Fingia ser um homem bêbado e descoordenado que tentava pular de um trampolim para efetuar um grande mergulho.
Um ato hilário e, ao mesmo tempo, arrepiante.
Aqui, uma de suas apresentações no "Frank Sinatra Show" datada de Novembro de 1951 (Isso mesmo, 1951).
Repare na magreza do Sinatra.
Veja o vídeo: 

Matemática: resolvido um dos grandes problemas do mundo


Um americano e uma espanhola anunciaram ter resolvido um dos grandes problemas matemáticos do século 20, que muitas pessoas tentaram comprovar antes deles, sem sucesso.
A teoria dos "subespaços invariantes em espaços de Hilbert" foi formulada nos anos 1930 pelo húngaro-americano John von Neumann e se baseou na teoria do matemático alemão David Hilbert (1862-1943). Segundo o problema, todo operador em um espaço de dimensão infinita possui um subespaço próprio que não varia.
No entanto, até agora ninguém tinha conseguido demonstrar a correção do enunciado. Por isso, a descoberta de Carl Cowen e Eva Gallardo representa um "marco histórico", considerou o presidente  da Sociedade Matemática Espanhola, Antonio Campillo, na apresentação da descoberta, que coincidiu com o congresso da instituição em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha.
Cowen, da Universidade de West Lafayette, nos EUA, admitiu que se trata de um conceito difícil de entender porque vai além das três dimensões do nosso mundo.
Para tentar explicá-lo, ele usou uma bola de basquete: "Se você gira uma bola, ela sempre gira sobre um eixo", demonstrou. Então, "podemos imaginar, talvez não com muita clareza, uma bola de dimensão infinita e um espaço de dimensões infinitas" e provar que assim ela também pode girar, explicou.
Apresentada em uma curta solução de menos de 20 páginas, a fórmula de Cowen e Eva foi analisada por três especialistas que não encontraram erros, ao contrário do ocorrido no passado com os trabalhos de outros matemáticos, asseguraram os autores.
Para solucionar o problema, que exigiu três anos de trabalho, os dois cientistas optaram por abordá-lo a partir da teoria das "funções de variável complexa", explicou Eva, que atua na Universidade Complutense de Madri. Segundo ela, "é uma perspectiva diferente da habitual que talvez tenha dado a chave".
O impacto da descoberta "será imediato e de enorme transcendência" para a comunidade matemática mundial, afirmou Campillo, tanto por sua contribuição para a ciência básica quanto por suas possíveis aplicações práticas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Redes Sociais são mais perigosas que sites pornográficos


  
Em uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab, 21% dos links maliciosos presentes na Internet estão hospedados em redes sociais, contra 14% que estão disponibilizados em sites de conteúdo adulto. Segundo o estudo, sites como Facebook, Twitter e Google+ tornaram-se uma arma em potencial para os cibercriminosos, pois, quanto mais popular, maior a possibilidade da criação de links maliciosos para serem propagados pela rede.
A maioria dos links maliciosos encontrados pelos analistas da Kaspersky Lab em redes sociais estão no Facebook e em seu clone russo, o VKontakte, tornando as redes sociais o terceiro lugar no ranking de maior ameaça de redirecionamento para links perigosos.
O vencedor de maior disseminação de malware é o YouTube, que abriga atualmente 31% dos links maliciosos. Os serviços de busca, como o Google, ficam em segundo lugar com 22%, onde é realizada manipulação de resultados para o redirecionamento a links maliciosos.

Pele: tecnologia promete retardar o envelhecimento


Com o avanço da tecnologia na área dermatológica, o código genético de cada um, pessoal e único, passa a ser utilizado com uma ferramenta a mais na eterna luta contra o envelhecimento. O sonho de uma pele eternamente jovem pode não estar tão longe de ser realizado. Ao realizar a análise de DNA, é possível criar tratamentos e cremes específicos de acordo com as características individuais de cada paciente. Mas, segundo os especialistas, o otimismo deve ser bem dosado, já que há um caminho a ser percorrido.
"Ainda existe muito a se desenvolver na área", diz a dermatologista Andrea Godoy. "Até o momento, nós não ‘consertamos’ alterações genéticas nem causamos mutações que revertam à queda de cabelos ou o desenvolvimento de câncer de pele", ressalta. Para Andrea, o tratamento com avaliação genética só oferece uma análise objetiva das deficiências e necessidades individuais. "Por exemplo, o exame auxilia na determinação e nas causas da flacidez, ajudando assim na escolha do ativo, ou seja, da substância que será adicionada ao creme que, pelo menos teoricamente, será capaz de parar ou reverter a evolução do processo", explica.

Sirius: o acelerador de elétrons de terceira geração


Deve começar ainda este ano, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, a construção do novo acelerador de elétrons de terceira geração, batizado de Sirius.
Capaz de emitir radiação com maior brilho e gerar imagens com mais resolução que o atual, de segunda geração, o equipamento poderá atrair para o país cientistas de destaque no cenário internacional, como a israelense Ada Yonath – vencedora do Nobel de Química em 2009 por seu trabalho sobre a estrutura e a função dos ribossomos – ou o americano Brian Kobilka – premiado em 2012 pela descoberta de um novo receptor celular –, afirmou Antonio José Roque da Silva, diretor do LNLS.
“Será uma facilidade aberta que atenderá às mais diversas áreas da ciência, desde medicina, biofísica, biotecnologia, biologia molecular e estrutural, até paleontologia, ciências dos materiais, agricultura e nanotecnologia. Se o equipamento estiver realmente no estado da arte, vai atrair pesquisadores de ponta de todo o mundo”, disse.

Paulista cria aplicativo para ajudar na busca por pessoas desaparecidas

As estatísticas do desaparecimento de pessoas no Brasil assustaram o jovem Johnny Hederson, de apenas 19 anos. “Estava assistindo uma reportagem e me bateu aquela pergunta: Será que existe um aplicativo para fazer a divulgação rápida já no momento do desaparecimento?”, diz o paulista, que faz um curso de sistemas da informação. Foram três dias de pesquisa, diz Hederson, para descobrir que ninguém no Brasil fazia um serviço do tipo.
Com a ideia em mãos, Hederson se juntou a outros três sócios para criar o Find People. Enquanto o jovem paulista mora no Rio de Janeiro, Leandro Neves, Bruno Lira e Daniel Amaral formam a base da empresa em Maceió.
“Foram três meses de trabalho e lançamos oficialmente o aplicativo na semana passada”, lembra Hederson. Por enquanto, o programa funciona com uma base de dados de pessoas desaparecidas já existente, mas cada usuário que entra pode cadastrar mais gente. “Pedimos algumas informações sobre a pessoa, como a idade, a data de nascimento, o último lugar em que foi visto”, explica.
Além disso, enviar uma foto ajuda bastante no processo. “Nós ligamos para quem não coloca foto para pedir, porque é importante”, conta o jovem. A equipe do Find People que fica em Maceió recebe os dados e os checa, para pedir mais informações e perguntar se houve mesmo o desaparecimento. Segundo a startup, já são 150 pessoas desaparecidas cadastradas na base.
Para o futuro, Hederson tem grandes planos para o Find People. Ele conta que a companhia pensa em criar uma tecnologia de reconhecimento fácil para o “app”. “Quando você vê uma pessoa na rua, por exemplo, poderá apontar a câmera e o software vai dizer se ela está entre os desaparecidos”, disse o jovem.
Disponível para iOS (acesse aqui) e Android, a equipe do Find People já está criando uma versão para Windows Phone.


Vem ai uma nova rede social: o "Swipp"


Disposta a mudar a forma de medir a opinião pública, nasceu nesta quarta-feira (23) a nova rede social "Swipp", uma plataforma estruturada em torno de um índice de valores sobre pessoas, produtos e ideias em que a popularidade varia em função dos votos dos usuários.
A ambiciosa proposta do "Swipp" é uma ferramenta democrática global que vai além dos "trending topics" e o número de seguidores no Twitter e Facebook, sistemas habitualmente utilizados para conhecer a importância ou a fama de algo ou alguém.
"Queremos recolher e mostrar o que todo mundo pensa sobre qualquer tema imaginável", afirmou à Agência Efe o responsável de marketing e comunicação internacional do "Swipp", Frederik Hermann.
Esta rede social, que pretende unir o dinamismo do Twitter e a densidade do Wikipedia, foi sendo criada durante o último ano e meio com o trabalho de 15 pessoas em Mountain View, no Vale do Silício californiano, próximo da sede do Google, com o convencimento de que pode se transformar na próxima revolução na internet.
"Esperamos alcançar 200 mil usuários em um curto prazo e talvez um milhão em um ano", comentou Hermann. A partir desta quarta, o "Swipp" está disponível em 5 idiomas através do site "Swipp.com", conta com aplicação nativa para iPhone e de acesso gratuito com o único requisito de ter conta no Facebook.
Uma vez registrado, o usuário será convidado a publicar seu primeiro "swipp", no qual deverá indicar o tema da mensagem, o que viria a ser a "hashtag" no Twitter, e poderá acrescentar um comentário.
O "Swipp" começa a funcionar com mais de 10 milhões de conceitos registrados e 4 milhões de fotografias em seus servidores, embora os usuários possam propor novos temas sobre "produtos, pessoas, lugares e coisas", disse Hermann.
O diferente neste caso é que além de expressar uma opinião, o usuário poderá pontuar o grau de conformidade ou inconformidade com o assunto em questão, para qual há uma barra de votação que varia entre -5 e +5. Essa avaliação será somada ao resto das outras avaliações gerais no "Swipp", cujo sistema elabora uma espécie de índice que mede a oscilação da opinião dos usuários com relação aos temas.
Esta referência mostra a pontuação média acumulada no "Swipp", a pontuação média do dia, a tendência da questão (se é de alta ou de baixa) e o número total de "swipps" emitidos.
O índice global é feito por lugares, por gênero, e também é possível ver um gráfico sobre a evolução dessas pontuações. Hermann disse que cada usuário poderá opinar quantas vezes queira sobre um tema, embora unicamente o último "swipp" será computado no sistema para evitar distorções e abusos.
Ao contrário do Facebook e do Twitter, que apesar de seus êxitos demoraram a encontrar fórmulas para tirar rentabilidade econômica de suas plataformas, o "Swipp" nasce com um plano de negócio definido que faz concorrência às consultoras de estudo de opinião.
As marcas comerciais poderão contratar os serviços do "Swipp" para conhecer com detalhes o que as pessoas pensam sobre seus produtos e detectar as tendências, e contarão com ferramentas específicas para tramitar o volume de informação pública.
Os criadores do "Swipp", no entanto, querem que a rede social vá além dos comentários e opiniões, e sirva como fonte de conhecimento para o usuário através de sua vinculação com o "Freebase", base de dados gratuita e colaborativa propriedade do Google que se alimenta, entre outros sites, da Wikipedia.
De olho em fevereiro, o "Swipp" prepara aplicações especiais para seguir o Super Bowl, assim como a festa do Oscar, e nos próximos meses tonará público seu protocolo API para facilitar aos programadores externos o desenvolvimento de novas aplicações e usos para seu sistema.
Fonte - folha

domingo, 27 de janeiro de 2013

Nanotecnologia: fim das superbactérias


De acordo com o site VentureBeat, a IBM anunciou o desenvolvimento de um novo nanomedicamento sintético para destruir microrganismos que se tornaram resistentes aos antibióticos e que podem causar infecções graves. Trata-se de um hidrogel antimicrobiano atóxico, biodegradável e biocompatível capaz de matar as superbactérias quase instantaneamente.
Segundo a publicação, os produtos desinfetantes utilizados atualmente — tanto em residências como em hospitais — estão se tornando cada vez menos efetivos, pois os organismos estão ficando cada vez mais resistentes aos ingredientes ativos. O hidrogel desenvolvido pela IBM pode ser aplicado tanto em superfícies contaminadas como em ferimentos, podendo inclusive ser injetado para tratar os mais diversos tipos de infecções.
O hidrogel possui carga positiva e, quando é aplicado sobre superfícies contaminadas ou injetado no organismo, atrai instantaneamente os micróbios e bactérias devido à carga negativa de suas membranas. Depois de atrair os microrganismos, o hidrogel rompe as membranas que os envolvem, aniquilando os agentes patogênicos de forma instantânea e eficiente.
Conforme explicaram os desenvolvedores, o nanomedicamento é capaz de matar 100% das superbactérias, além de reduzir a probabilidade de que elas reapareçam. Além disso, graças à sua composição de mais de 90% de água, o hidrogel pode ser facilmente aplicado sobre equipamentos médicos ou incorporado a cremes e gelatinas injetáveis.



sábado, 26 de janeiro de 2013

Pernambucanos desenvolveram uma substância capaz de desvendar crimes



Pesquisadores brasileiros da Universidade de Brasília e da Universidade de Pernambuco desenvolveram uma substância capaz de desvendar crimes. A tecnologia vai ajudar a Polícia Federal nas investigações.
A substância é capaz de rastrear pistas ao gerar pontos luminosos deixados pelo disparo de uma bala. A arma e as mãos do atirador também ficam marcadas. Agora, a tecnologia nacional depende da aprovação do Congresso para que uma lei regularize as políticas de uso.
A substância é um material luminescente que, misturado à pólvora da munição, se espalha pelo local do crime. Sem poder ser visto a olho nu, o produto só é identificado com luz ultravioleta. “Esse material fica na roupa ou no corpo de uma pessoa até 24 horas, e mesmo que ele tome banho ainda pode se encontrar vestígios do material”, explica Cintia D’Angelis, estudante de química.
A Polícia Federal estuda a possibilidade de usar o produto em munições fabricadas no Brasil e na ajuda ao trabalho de investigação em municípios que não têm acesso a recursos tecnológicos, pois o uso só depende da luz ultravioleta, o que barateia o custo de toda a investigação.
“Nesse momento, essa interface da perícia com a universidade visa ainda a otimização do aperfeiçoamento desses marcadores. Em primeiro lugar, a verificação e a comprovação da sua eficácia para depois um projeto de lei que venha abalizar o uso disso no Brasil”, explica Márcio Talhavini, perito criminal da Polícia Federal.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Linfoma: nanotecnologia substitui quimioterapia


Pode ser possível tirar proveito do próprio colesterol para destruir o linfoma - sem usar quimioterapia.
Isto graças a uma nanopartícula, que funciona como uma espécie de agente secreto duplo no interior do corpo humano.
Cientistas descobriram que a nanopartícula aparece para as células cancerosas do linfoma como se fosse seu alimento preferido, o colesterol HDL - lipoproteínas de alta densidade, mais conhecido como colesterol bom.
Mas, quando a célula engole a nanopartícula, a nanopartícula na verdade toma conta da célula tumoral, impedindo que qualquer colesterol entre, levando-a à morte por falta de alimento.
A descoberta foi feita por Shad Thaxton e Leo Gordon, da Universidade Northwestern (EUA).
As nanopartículas - partículas com diâmetros na casa dos nanômetros (bilionésimos de metro) - nada mais são do que células sintéticas que imitam o colesterol bom.
A principal diferença é que elas possuem uma nanopartícula de ouro de apenas cinco nanômetros como núcleo - o ouro foi escolhido porque não é tóxico para o corpo humano.
Após enganar a célula tumoral, a estrutura esponjosa da nanopartícula de ouro suga seu colesterol, impedindo que a célula se alimente.
No estudo agora divulgado, os experimentos mostraram que esse HDL sintético matou as células do linfoma de células B, o tipo mais comum da doença, em células humanas em cultura, e inibiu o crescimento do tumor em camundongos.
Linfoma é um termo genérico para designar um grupo de diversas doenças neoplásicas do sistema linfático, geralmente envolvendo a proliferação descontrolada de linfócitos B ou T.
"Esta descoberta tem potencial para eventualmente se tornar um tratamento não-tóxico para o linfoma de linfócitos B, sem envolver quimioterapia," disse o Dr. Gordon.
Fonte - ds

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cientistas desenvolvem células resistentes ao vírus HIV


Por meio de manipulações genéticas, cientistas conseguiram desenvolver em laboratório células do sistema imunológico resistentes ao vírus HIV. No futuro, se a eficácia da terapia genética for confirmada em testes clínicos, ela pode vir a substituir o coquetel. A estratégia envolve a inserção de genes resistentes ao vírus nas células que são o alvo do HIV, chamadas linfócitos T.
A descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford foi publicada esta semana na revista Molecular Therapy, do grupo Nature.
"Nós inativamos um dos receptores que o HIV usa para obter acesso à célula e acrescentamos novos genes para proteger contra o vírus, de forma a termos várias camadas de proteção, o que chamamos de ‘empilhamento’", diz o pesquisador Matthew Porteus, principal autor do estudo.
O vírus entra nos linfócitos T utilizando como porta dois tipos de proteína que ficam na superfície da célula, conhecidas como CCR5 e CXCR4. Sem esses receptores, o vírus não é capaz de entrar.
Os pesquisadores quebraram a sequência de DNA do receptor CCR5 e lá inseriram três genes conhecidos por conferirem resistência ao vírus da aids.
Depois desse verdadeiro trabalho de "recorta e cola" genético, a entrada do vírus na célula é bloqueada, o que o impediria de destruir o sistema imunológico do paciente. Os pesquisadores observam que a terapia não teria a capacidade de curar a infecção, mas sim de reproduzir o efeito do tratamento com o coquetel, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.
A busca por uma terapia genética contra o HIV é algo que os cientistas buscam há mais de 20 anos, desde que a existência dos receptores do vírus foi descoberta, de acordo com o infectologista Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Ele explica que vários grupos procuram uma forma eficaz de bloquear o receptor CCR5, pois se constatou que sua inativação não compromete outras funções do organismo.
"Uma pessoa que não tem CCR5 não morre, pois outras proteínas substituem seu papel; não existe um comprometimento significativo da saúde", diz Kallás, que acrescenta que uma classe de drogas anti-HIV em uso atualmente tem justamente esse princípio.

A Fundação Mozilla anunciou o primeiro smartphone com o FirefoxOS , novo sistema operacional para dispositivos móveis de código aberto, para desenvolvedores. O aparelho foi desenvolvido em parceria pela Geeksphone e pela Telefonica. O produto começará a ser vendido em fevereiro pela Geeksphone, que ainda não divulgou o preço nem as primeiras regiões a receber o produto.
O smartphone é equipado com processador Snapdragon de 1 GHz, tela de 3,5 polegadas com tecnologia multitoque, câmera de 3 megapixels e 512 MB de memória RAM. O produto possui sensor de luminosidade e proximidade, além de giroscópio e GPS, e é compatível com redes Wi-Fi e 3G.
O Firefox OS é um sistema baseado em Linux projetado para explorar ao máximo os recursos da tecnologia HTML5. A ideia é permitir que os aplicativos HTML5 tenham acesso a todos os recursos do sistema e do aparelho. Em plataformas como iOS e Android, apenas aplicativos nativos podem acessar todos os recursos dos celulares.
Segundo a Mozilla, os aplicativos podem interagir diretamente com os recursos do aparelho, como fazer o celular vibrar, fazer uma ligação ou enviar uma mensagem de texto. "Nós não poderíamos ter feito isso sem os desenvolvedores. Agora nós estamos trabalhando para trazer o poder da web para os dispositivos móveis", diz Stormy Peters, diretora de sites e engajamento de desenvolvedores da Fundação Mozilla, no blog oficial.

O que é um casuar¿


O casuar (Casuarius spp.) é uma ave do grupo de aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes.
As três espécies de casuar pertencem à família Casuaridae e são, com a avestruz e a ema, as maiores aves existentes na atualidade. O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.
A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e com função desconhecida. O grupo não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros strutioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.
O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos que, no entanto podem ser extremamente agressivos e perigosos para o Homem para proteger o ninho ou as suas crias.
Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece apenas, até pôr entre de 3 a 5 ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território. Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os filmes de tecnologia para assistir em 2013



Os fãs de tecnologia e de cinema terão um bom ano de lançamentos. Muitos filmes de ficção científica, documentários ou biografias chegarão aos cinemas em 2013.
            Veja uma seleção das novidades mais esperadas para este ano. Então pegue seus gadgets, estoque a pipoca e dê uma olhada na lista:
Jobs
Estréia: abril
            A história do genial inventor do iPhone e iPad será interpretada por ninguém menos que o badalado Ashton Kucther.
            O longa conta a trajetória de Jobs desde a juventude até a criação da Apple, mesclando com o período em que ele se envolveu com drogas e com a contracultura. A direção é de Joshua Michael Stern, com roteiro de Matt Whiteley.
Ainda há outro filme biográfico, em produção pela Sony Pictures, com roteiro de Aaron Sorkin, redator de “A Rede Social”, “The Newsroom” e “The West Wing”.                 Este será baseado na biografia escrita por Walter Isaacson e também deve chegar aos cinemas ainda em 2013.
Star Trek Into Darkness
Estreia: julho
Capitão Kirk, Spock e companhia estarão de volta em mais um episódio da épica saga de Star Trek. Produzido pela Paramount e dirigido por J.J. Abrams, criador de Lost e Fringe, o filme relatará uma história em que os tripulantes da Enterprise terão que acabar com uma arma de destruição em massa.
Robopocalypse
Estreia: 2013, sem mês definido
Um prato cheio para os fãs de ficção científica. Inspirado no livro de Daniel H. Wilson, Ph.D em robótica e contribuidor da revista Popular Mechanics, o filme exibirá um futuro pós-apocalíptico dominado por robôs. Um grupo de humanos sobreviventes lutará contra a ameaça tecnológica instalada no mundo.
Ah, sim! O filme será dirigido por Steven Spielberg (Tubarão, Indiana Jones e muitos outros).
TPB:AFK
Estréia: 2013, sem mês definido
A história de um dos maiores sites para baixar arquivos piratas será contada em um documentário. O filme tratará sobre os fundadores do The Pirate Bay, de sua luta contra a mídia e as revoluções que o serviço proporcionou.
Produzido de forma independente, o longa será distribuído gratuitamente na internet.
Downloaded
Estreia: março
O Napster, serviço pioneiro no compartilhamento de arquivos na internet, também vai virar documentário. O filme relatará a jornada do Napster desde o nascimento, em 1998, até a sua venda à Rhapsody, loja de música online, em 2011. Na trajetória será possível acompanhar mais detalhes da briga do Napster com a indústria da música e como ele perdeu audiência para outros serviços como iTunes e Spotify.
Homem de ferro 3
Estreia: abril
O milionário e sagas Tony Stark voltará aos telões com sua armadura ultra-tecnológica. Dirigido por Shane Black, escritor do filme "Máquina Mortífera", o filme contará com um exército de combatentes, criado a partir da nanotecnologia Extremis.
Robocop
Estréia: agosto
Outro clássico da ficção científica. Desta vez, o policial biônico terá uma nova história, iniciada a partir do zero. No novo filme, dirigido pelo brasileiro José Padilha (Tropa de Elite), o policial Alex Murphy terá seu corpo salvo pela OmniCorp, que o transformou em ciborgue. Com sua vida remodelada, terá que enfrentar perigos e desafios cada vez maiores no ano de 2029.
Detona Ralph
Em cartaz
Produzido pela Disney, o filme conta a história de Ralph, um vilão dos videogames que quer se tornar mocinho. A divertida e infantil animação conta com uma série de referências aos jogos que marcaram época, tornando o filme um prato cheio para as “crianças mais adultas” que gostam de videogames.
Fonte - olhardigital

Novo 'Mega': segurança comprometida
Será?


Depois de um evento de lançamento que contou com dançarinas de minissaias em uniformes militares, o Mega, sucessor "espiritual" do Megaupload que foi colocado no ar exatamente um ano depois do fim do serviço de compartilhamento de arquivos, precisa agora lidar com as críticas a sua segurança. Especialistas já examinaram o serviço, encontrando problemas na forma que o site utiliza recursos de criptografia.
Quem registra no serviço pode não perceber que a página de "login" não inclui um recurso para recuperação de senha. E é isso mesmo: se a senha for esquecida, não há mais como acessar qualquer arquivo armazenado no "Mega". O motivo é que a senha de acesso é também a senha da chave criptográfica que o serviço usa para proteger os arquivos do internauta.
Não existe maneira de trocar essa chave criptográfica, o que significa que também não há meio de trocar a senha. A chave também fica armazenada somente no Mega, não sendo possível para o usuário ter uma cópia da chave.
O Mega inclui ainda um serviço de mensagens e troca de arquivos, que utiliza outra chave criptográfica. Esta chave seria mais segura. No entanto, é o próprio navegador do usuário que gera a chave, usando geradores de números que não geram números aleatórios. Isso significa que a chave pode ser adivinhada com mais facilidade. A mensagem que aparece no site, que afirma que serão analisados movimentos do mouse e a digitação para melhorar a geração de números, é falsa.
Embora os recursos de criptografia sejam adequados para proteger o próprio "Mega", que não poderá ver os conteúdos dos arquivos e das mensagens trocadas pelos usuários, isso não reflete em mais segurança e proteção para o internauta.
Por exemplo, o Megaupload costumava receber solicitações para armazenar todas as cópias de um determinado arquivo. É bem provável que o "Mega" não possa cumprir esse tipo de determinação, pois a criptografia fará com que um mesmo arquivo seja armazenado de formas diferentes para usuários diferentes.
Por outro lado, caso o Mega receba uma solicitação para revelar os dados específicos de um usuário, não haverá dificuldade para obter esses dados. Como o site já dispõe das chaves criptográficas, basta que o site guarde a senha do internauta, preenchida no momento do login. Com a senha e a chave, todos os dados e mensagens podem ser decodificados.
O especialista em segurança Steve Thomas publicou no Twitter que o e-mail de confirmação enviado pelo Mega contém a senha codificada do usuário. Ele está trabalhando em uma ferramenta chamada MegaCracker que poderia revelar a senha a partir do código presente no e-mail.
Como no Megaupload, e diferente de concorrentes como SkyDrive e Dropbox, o Mega também permite o envio de arquivos sem cadastrar uma conta no serviço. Além dos problemas de segurança, o serviço ainda enfrenta diversas incompatibilidades com navegadores e até mesmo o download de arquivos fica prejudicado no Firefox. O serviço recomenda o uso do Google Chrome.
Críticas na imprensa ao site “Techweek", o especialista Alan Woodward afirmou que a criptografia usada pelo Mega "não é ideal". "Acho que o Mega não está usando criptografia para a segurança dos usuários, mas sim para a proteção legal deles mesmos. “Não consigo imaginar que alguém que entenda criptografia confiaria seus dados ao Mega como ele é hoje", afirmou.
Ainda de acordo com o "Techweek", o Mega prometeu criar um meio de trocar as senhas "em breve". No entanto, caso a senha de acesso à conta seja totalmente independente da criptografia, o site também terá o acesso total aos arquivos do internauta.
Lee Hutchinson, colaborador do site de tecnologia "Ars Technica", escreveu um artigo sobre a criptografia do Mega com o título "Megaruim" ("Megabad").
Já o site TorrentFreak, que descreveu a segurança do site como "brilhante", criticou trechos da política de privacidade do site, dizendo que a ausência de mecanismos para defender o anonimato dos internautas é uma "oportunidade perdida".