segunda-feira, 30 de abril de 2012

Primeiro pé biônico simula as funções do pé humano




Recentemente a iWalk, empresa que fabrica próteses, apresentou o BiOM, um pé biônico que esteve em desenvolvimento pelos últimos 20 anos. O que o tornaria diferente de uma prótese comum é que ele replica perfeitamente a “ação” do pé, tornozelo, calcanhar e tendões, como se houvesse osso, pele e músculo de verdade.


Isso quer dizer que, para usar o BiOM, a pessoa não precisa gastar mais energia para “arrastar” um pé mais pesado ou mais leve, acarretando problemas posturais e, em alguns casos, ganho de peso e diabetes. Caminhar com um pé desses não é difícil – funciona como se o usuário tivesse o pé de volta: de acordo com pacientes que participaram dos testes a sensação é de caminhar sobre areia. Segundo a empresa, não há problemas de estabilidade e equilíbrio.


Durante os testes do pé biônico, apenas um paciente decidiu que não usaria o BiOM – mas, segundo o presidente da iWalk, Tim McCarthy, apenas porque ele era muito sedentário e achou que seria um desperdício que a invenção ficasse com ele e não com alguém que a usasse mais.


O próximo passo da empresa é desenvolver próteses similares para outros membros, inicialmente para substituir joelhos. O conceito seria o mesmo do BiOM: simular tendões, juntas e o peso certo para que o usuário não sofra problemas de adaptação.


O MAIOR PEIXE DE ÁGUA DOCE JÁ PESCADO NO MUNDO



Pescadores da cidade tailandesa de Chiang Khong capturaram o que é, provavelmente, um dos maiores peixes de água doce já vistos. Com 292kg e conhecido como bagre gigante do rio Mekong, o animal é estudado pelo WWF em parceria com a National Geographic Society que atuam na região para evitar a extinção da espécie.

Pesando o mesmo que um urso pardo, o bagre do rio Mekong é uma das várias espécies de peixes de água doce gigantes ameaçados de extinção.

“Ficamos felizes com o recorde que estabelecemos, ao mesmo tempo fico preocupado porque este tipo de peixe gigante é pouco estudado e está muito ameaçado. Alguns deles, como o próprio bagre de Mekong, têm alto risco de desaparecerem”, afirmou o pesquisador do WWF, Zeb Hogan.

Os peixes de água doce gigantes estão em extinção no mundo todo, inclusive no Brasil. A maior espécie encontrada nos rios brasileiros é a piraíba que atinge até 2,8m e tem ampla distribuição na bacia amazônica. Por sua característica migratória, os bagres sofrem especialmente o impacto de grandes obras de infra-estrutura, especialmente represas e reservatórios que impedem a mobilidade da espécie. A dourada e a piramutaba, por exemplo, são bagres nacionais conhecidos por realizarem as mais longas migrações de peixes em qualquer bacia hidrográfica do mundo.


Nanoarte

Desenvolvida por profissionais de áreas como física, química, engenharia, medicina e biologia, a nanotecnologia lida com partículas invisíveis mesmo para um microscópio comum - trata-se de medidas em nanômetro, unidade 1 milhão de vezes menor que 1 mm. Com o aumento significativo das pesquisas envolvendo a nanotecnologia, surgem aparelhos de medicina, computação e até mesmo materiais que impedem o acúmulo de gorduras no fogão. E também nasce um novo tipo de expressão artística: a nanoarte.

A sobreposição de partículas de materiais como óxido de prata, óxido de ferro, polímeros, entre outros, formam imagens únicas, que lembram componentes da natureza como flores e rios. Suas formas são captadas em preto e branco por microscópios de altíssima resolução que realizam fotografias. Depois de captada, um editor de imagens dá o seu toque artístico complementando com cores a partir de um programa de computador.

No Brasil, essa atividade começou a ser praticada em 2009 por um grupo de estudiosos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Achávamos que estávamos criando algo inovador no mundo, mas depois descobrimos que obras semelhantes eram feitas anteriormente pelos Estados Unidos", conta o coordenador do projeto e professor do Instituto de Química da Unesp Elson Longo. Ele se refere ao cientista que iniciou a nova modalidade de arte no mundo, o americano Cris Orfescu.

Segundo o professor, o projeto Nanoarte teve início com a ideia de difundir a ciência para um público maior de uma forma diferente. "Queríamos mostrar para as pessoas a estrutura de um material em nanoescala. Para isso, colorimos as imagens e a transformamos em um quadro de pintura", explica. Longo afirma então que a ideia é fazer com que a população se interesse pela atividade dos cientistas e compreenda que os materiais possuem diferentes formas e propriedades.

As obras podem expostas em formato de fotografias ou vídeos. O grupo de pesquisadores está apresentando seus exemplares principalmente na região de São Paulo, mas elas também já circularam pela Europa e pelos Estados Unidos. Foi em Nova York que o Brasil obteve destaque, recebendo prêmios na Mostra Internacional de Nanoarte, ocorrida em 2010. A imagem Net-like, do pesquisador Ricardo Tranquilin, ficou em segundo lugar, e Bees at home, da técnica Daniela Caceta, obteve a quarta posição.

Os exemplares de nanoarte são vendidos a preços que vão de US$ 3 mil até US$ 14 mil. Para o professor da Unesp, o alto valor é justificável. "Quem pode ter um aparelho de mais de 1 milhão de euros para produzir uma obra como essa?", indaga, referindo-se ao custo do microscópio de alta resolução que possibilita a captação da figura. Além disso, Longo ressalta que pelo seu difícil e oneroso modo de produção as imagens obtidas acabam sendo únicas, diferente de obras tradicionais, que podem ter semelhanças entre si.

Os curiosos ou admiradores da nanoarte não precisam, porém, desembolsar tamanha quantia para apreciar as obras. Basta acessar o YouTube e pesquisar o assunto. É possível ainda encomendar um DVD com vídeos e fotos do projeto pelos e-mails de Elson Longo (elson@iq.unesp.br) ou dos autores das imagens Rorivaldo Camargo (rorivaldo@liec.ufscar.br) e Ricardo Tranquilim (ricas@liec.ufscar.br).

sábado, 28 de abril de 2012

Internet: velocidade 10 vezes mais com 4G

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou nesta sexta-feira a licitação das faixas de frequência de 2,5 gigahertz (GHz), destinadas à telefonia de quarta geração (4G). A tecnologia promete uma velocidade de tráfego de dados 10 vezes maior que a tecnologia 3G atual. Isso significa que, dos atuais 1 Mbps de velocidade média disponível hoje na internet móvel 3G, os usuários devem se conectar com velocidades de 9 Mpbs a 12 Mbps com a quarta geração, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A frequência do 4G é mais alta que a do 3G usada hoje. A diferença entre baixas e altas frequências de telefonia é similar às características das rádios AM e FM: quanto menor a frequência, menor a qualidade do sinal e maior a área de abrangência; quanto maior a frequência, maior a qualidade e menor a área de abrangência.
Assim, as altas frequências - como a do 4G - são ideais para a transmissão de grande quantidade de dados em áreas menores (e de maior concentração populacional, como as grandes cidades), o que requer maior quantidade de antenas, investimento que é compensado pela maior demanda de serviços. Já as frequências mais baixas são mais adequadas para áreas rurais e regiões remotas, onde a concentração populacional (ou a demanda pelos serviços) é menor.
Juntamente com o leilão do 4G, o governo também licitará as faixas de 450 megahertz (MHz) para ampliar a cobertura dos serviços de telefonia e, em alguns casos, levar a internet às áreas rurais.
Ao contrário do leilão do 4G, que busca o maior preço possível, o leilão do 450 MHz buscará o menor preço para oferecer ao consumidor. O edital prevê que a cesta de serviços para esse leilão deverá ter preço máximo de R$ 63, sem impostos. Ela leva em consideração uma franquia de 100 minutos para usuários pós-pagos, sendo aproximadamente R$ 30 para serviços de voz e R$ 32 para dados.

Tecnologia no futebol: ¿foi gol ou não, isso pode?


A Fifa confirmou nesta sexta-feira, em comunicado oficial, que os sistemas das empresas Hawk-Eye e GoalRef serão submetidos a testes entre maio e junho, para verificar se suas tecnologias são capazes de determinar com precisão se uma bola ultrapassou totalmente a linha do gol. Os testes serão conduzidos pelos Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais.
As duas companhias haviam sido aprovadas pela Fifa em março para que pudessem disponibilizar suas tecnologias. As análises serão compostas por quatro elementos: teste de campo (em estádios escolhidos pelas empresas); testes com vários jogadores próximos do gol; testes de laboratório, simulando variações climáticas e de umidade; e por último, partidas reais de futebol profissional.
Nos testes em partidas oficiais, apenas o fiscal dos laboratórios terá acesso às respostas da tecnologia, deixando os árbitros e auxiliares de fora do processo. Portanto, o dispositivo não terá influência no resultado final dos jogos, que deverão ser a final da Hampshire FA Senior Cup (torneio das divisões menores da Inglaterra) e alguns jogos do Campeonato Dinamarquês.
Após os dados dos testes terem sido coletados, eles serão fornecidos à International Board, órgão que tem o poder de modificar as regras do jogo, para que uma decisão final sobre o uso da tecnologia no futebol seja tomada em 2 de julho. Nesta data, a International Board fará uma reunião especial em Kiev, na Ucrânia.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nano: vidro autolimpante, antiembaçante e antireflexo


Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançaram mão de nanotecnologia para desenvolver um vidro antiembaçante, autolimpante e antirreflexo. Na superfície do vidro, camadas muito finas criam uma lâmina de minúsculos cones.
A altura deles é cinco vezes maior do que a largura, mas de tamanho comparável ao grão de areia. Este padrão praticamente elimina reflexos e repele a água.
Os pesquisadores filmaram uma gota de água caindo sobre o vidro com a tecnologia. A textura do vidro empurra o líquido para cima, o que faz lembrar uma pequena bola de borracha quicando no chão. O trabalho foi publicado na revista "ACS Nano"
A expectativa é que o vidro com a nanotextura possa ser fabricado em larga escala, com baixo custo e grande aplicabilidade. Ele poderia ser aproveitado em sensores óticos, telas de celulares (sobretudo smartphones), televisores, carros e mesmo em janelas de prédios ou casas.
As placas de geração de energia solar chegam a perder 40% de sua eficiência em seis meses por causa de sujeira acumulada na superfície. O problema seria muito reduzido com a nova tecnologia. Além disso, o painel seria mais eficiente. O vidro convencional pode refletir até metade dos raios de sol, dependendo da incidência dos raios. Com a nanotextura, essa porcentagem seria praticamente insignificante.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Tecnologia bélica: Brasil pede aos EUA colaboração


O ministro de Defesa brasileiro, Celso Amorim, pediu nesta terça-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, colaboração na área militar, incluindo a transferência de tecnologia.
Amorim e Panetta se reuniram nesta terça-feira em Brasília na primeira reunião do comitê binacional de cooperação em assuntos de defesa, cuja criação foi acordada há três semanas em Washington entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e  Dilma Rousseff.
Na reunião, que durou cerca de 1h, Amorim propôs ao americano colaborar em acordos envolvendo transferência de tecnologia bélica ao país sul-americano.
Na entrevista coletiva posterior ao encontro, o ministro precisou que o Brasil não reivindica a doação de tecnologia, mas o "acesso" a esses meios e, por sua vez, manifestou seu interesse em dialogar sobre questões "mais amplas" na área de segurança e defesa.
A transferência de tecnologia é um dos requisitos que costuma exigir o Governo do Brasil em seus acordos internacionais de compra de máquinas e veículos.
Os Estados Unidos se comprometeram recentemente em transferir a tecnologia de fabricação dos caças de combate Super Hornet F/A-18 da Boeing, se o Brasil aderir pela oferta americana em uma licitação para a compra de 36 aviões deste tipo.
Na disputa por fornecer as aeronaves também a companhia francesa Dassault, com seus caças Rafale, e a sueca Saab, com o modelo Grippen.
A visita de Panetta a Brasília faz parte de um roteiro pela América Latina. Ontem, o secretário americano esteve na Colômbia. Antes de retornar aos EUA, ele irá na sexta-feira ao Chile.

Nanotecnologia: novo arma contra envelhecimento da pele


A luta incansável contra a aparência cansada da pele pode ganhar um novo aliado. A Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), apresentou uma nova formulação baseada em pesquisas em nanotecnologia para combater o envelhecimento cutâneo. Os primeiros testes em pessoas mostraram-se eficaz no combate às rugas, sem causar irritação.
O pesquisador desenvolveu uma nova formulação para transportar o palmitato de retinol, substância muito empregada nos cremes anti-idade convencionais. De acordo com Chorilli, a nanotecnologia foi empregada para melhorar a estabilidade e ação da formulação, tornando o retinol mais eficaz.
— O inovador é a possibilidade de obtenção de cristais líquidos com silicones, menos agressivos que os tensoativos convencionais. A formulação penetra nas camadas mais internas da epiderme e controla a velocidade do princípio ativo que é liberado — diz o pesquisador.
Os estudos do farmacêutico começaram há três anos. Na última fase, 32 voluntárias, com idade entre 30 e 45 anos, utilizaram um creme teste para avaliar a eficácia da fórmula. As voluntárias aplicaram o creme por 30 dias na área ao redor dos olhos. No fim do período, o especialista constatou uma diminuição no tamanho e profundidade das rugas na região, e percebeu uma melhoria na comparação com a área que não recebeu o cosmético.
O próximo passo, segundo Chorilli, é incorporar o palmitato de retinol e outras vitaminas nos produtos anti-idade. O pesquisador garante que a etapa para desenvolver o cosmético é “relativamente simples”, e a descoberta poderia ser empregada em breve no mercado. O pesquisador não cita valores, mas garante que o produto é economicamente viável.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tecnologia: novo controle digital de energia da CPU

Prometendo oferecer maior precisão nos ajustes de tensão para melhorar a eficiência, a estabilidade e a performance da placa-mãe, a ASUS foi a primeira no mundo a oferecer a tecnologia Dual Intelligent Processors, que usa dois chips integrados: o TPU (Unidade de processamento TurboV) e o EPU (Unidade de processamento de Energia). Atualmente, em sua terceira geração, a tecnologia traz também o novo controle de energia DIGI+, que possui três reguladores digitais de tensão, permitindo ajustes extremamente precisos não só para a alimentação da CPU, mas também para as memórias.

O DIGI+ atua em conjunto ao Identificador Digital de Tensão (SVID) do processador, detectando e respondendo rapidamente às mudanças de carga; evitando desperdício de energia e melhorando o desempenho e a estabilidade do sistema.
Com os controladores digitais programáveis, o usuário pode atingir níveis de desempenho sem precedentes em overclock, graças a um controle preciso sobre as voltagens da CPU e das memórias, com opções como Load-Line Calibration também para o VCCSA, até 30% a mais de corrente na alimentação das memórias e ajuste “on the fly” da frequência de trabalho de cada VRM.
A ASUS defende que com todas essas opções e ferramentas intuitivas, como o TurboV e o BIOS UEFI com interface gráfica, fazer overclock em sistemas com grande quantidade de memória é tão fácil quanto em máquinas mais simples.

Tecnologia: novo iPhone ainda mais fino

A nova geração do iPhone, o smartphone da Apple, que é esperada para o segundo semestre de 2012, deve adotar uma nova tecnologia que permitirá que ele seja mais fino que o iPhone 4S. A informação é do site da revista Wired.

A nova tecnologia "in-Cell", usada pela Sharp e pela Toshiba Mobile Display (TMD), "funde" o sensor de toque à tela LCD, eliminando uma camada do smartphone. Atualmente, como compara a Wired, o iPhone é um "sanduíche" com três camadas: uma camada de vidro, uma camada para o sensor de toque e outra camada para o LCD.

Com isso, o novo iPhone poderá ser 0,44 mm mais fino em relação ao iPhone 4S, que tem 9,3 mm de espessura. Para o analista Min-Chi Kuo, que falou que o desejo da Apple é quebrar a barreira dos 8 mm fazendo o novo smartphone ter 7,9 mm de espessura.

Além disso, o novo iPhone deverá ser, pelo mesmo motivo da fusão de camadas na tela, mais leve. Atualmente, a última geração do smartphone no mercado pesa 140g.

Pernambuco pede apoio contra a seca


A seca que atinge várias cidades nordestinas será pauta de uma reunião entre governadores e uma equipe de ministros do governo federal, nesta segunda-feira, em Aracaju, Sergipe. O governador Eduardo Campos confirmou participação no encontro. Pernambuco está na expectativa de viver uma das piores secas da história.

Diagnóstico do governo do Estado aponta que tem chovido de 50% a 75% menos do que a média histórica dos últimos 30 anos no Sertão e Agreste. Já são 29 municípios em estado de emergência por causa da estiagem. Mais de 300 mil pessoas estão diretamente atingidas pela seca.

Na última sexta-feira, a cúpula do Executivo estadual se reuniu para consolidar os dados em um documento que será entregue pelo governador no encontro desta segunda. Antes da viagem, o governador se reúne com a equipe para reavaliar a pauta de discussão e definir valor para novas obras solicitadas pelo Estado.
Fonte- JC

sábado, 21 de abril de 2012

Governo Brasileiro faz parceria para expandir uso de tablets, smartphones e internet móvel

O Ministério das Comunicações anunciou nesta sexta-feira (20) uma parceria com a norte-americana Qualcomm para expandir a banda larga móvel no Brasil e o uso de tablets e smartphones.

A empresa é líder mundial em tecnologia de telecomunicações e vai montar em São Paulo um centro de tecnologia para desenvolver aplicações destinadas a smartphones e tablets, em colaboração com empresas fabricantes.

É a primeira vez que a empresa americana, líder mundial em tecnologia sem fio, faz acordo desse tipo com um país da América Latina. Está previsto também no acordo a criação de um laboratório de testes, mas a empresa se esquivou de revelar o volume dos investimentos.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que já discutiu com o Ministério da Fazenda a possibilidade de o governo promover desoneração para os novos dispositivos que forem desenvolvidos com o fim de "massificar de forma mais rápida as telecomunicações". O foco principal é o meio rural, onde esses serviços são deficientes. O objetivo do governo é levar tecnologia de quarta geração para a zona rural, com o uso da frequência de 450 megahertz, ideal para áreas distantes.

Bernardo já discutiu a questão da desoneração com o secretário-geral do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. De acordo com o ministro, não haverá prejuízo de arrecadação com novas desonerações.

— Não vamos abrir mão de receita que já existe, porque estaremos trazendo produção do exterior para cá, permitindo aumento de receita e não redução. E novas fábricas poderão gerar muitos empregos e pagar tributos. É o mesmo tratamento que damos aos computadores, laptops, netbook e tablet.

A Qualcomm vai participar também do programa Ciência sem Fronteiras, dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, na concessão de bolsas para estudantes interessados em desenvolver conhecimento nessa área.

O presidente da Qualcom Incorporated, Rafael Steinhauser, prevê que os dispositivos de telecomunicações deverão passar a trabalhar sempre em plataformas de comunicação em nuvem, que permite acesso irrestrito em quaisquer partes do mundo. Segundo ele, a plataforma sem fio é a principal plataforma computacional utilizada no mundo.

— No mundo do celular, como do computador e da TV, tudo está convergindo para o sistema de plataformas operacionais não só abertas, que permitem utilização de aplicativos no mundo inteiro, mas também usando a plataforma com aplicativos em nuvem. O Brasil precisa participar disso também, de forma que o usuário faça acessos com o mundo inteiro, independentemente da marca de seu aparelho. Tudo isso é muito importante também na própria indústria, na área da publicidade, na área social, na mídia, na saúde, na educação e na área de entretenimento e de jogos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Manaus: primeiro Laboratório de Nanotecnologia é inaugurado

Em 2009, o professor Lizandro Manzato, com o apoio de pesquisadores do Instituto Federam do Amazonas (Ifam), idealizaram o projeto do que seria o primeiro laboratório de pesquisa em nanotecnologia da região Norte do País. Agora, três anos depois de buscar e conseguir recursos, o grupo de pesquisadores irá inaugurar o Laboratório de Síntese e Caracterização de Nanomateriais (LSCN).
O laboratório será inaugurado hoje (20), a partir das 16h, e tem como principais áreas de pesquisa a síntese e a caracterização de diversos tipos de materiais nanoestruturados, em particular, os nanopós.
O investimento inicial vai propiciar o desenvolvimento de novos materiais para aplicação em diversas áreas, como agricultura, biologia, química, materiais de construção, cerâmica e produtos farmacêuticos. Contribuir na inovação tecnológica e na geração de capital intelectual especializado para o nosso Estado é a grande meta desta iniciativa.
O LSCN conta com uma equipe própria do Ifam e participação de doutores do Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), além de um pesquisador visitante de Cuba, por meio de convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Equipamentos - Atualmente, o LSCN está recebendo os últimos equipamentos importados, tendo três moinhos de alta energia, um moinho planetário de última geração, um moinho criogênico, um analisador de tamanho de partícula, um difratômetro de bancada e um calorímetro exploratório de varredura.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Próstata: novo tratamento contra câncer causa menos efeitos colaterais

Um novo tratamento contra o câncer de próstata, que utiliza ondas sonoras de alta frequência, pode ser uma alternativa viável à cirurgia e à radioterapia com menos riscos de causar incontinência urinária e impotência, afirmaram cientistas em artigo publicado nesta terça-feira (17).

Um teste clínico, financiado pelo Conselho de Pesquisas Médicas britânico examinou a eficácia de um novo tratamento, conhecido como ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU, na sigla em inglês), capaz de alcançar áreas medindo apenas alguns milímetros.

"Os resultados demonstram que 12 meses depois do tratamento, nenhum dos 41 homens do teste tiveram incontinência urinária e apenas 1 em 10 teve ereção fraca, ambas efeitos colaterais comuns do tratamento convencional", relatou um comunicado sobre o estudo, publicado na revista Lancet Oncology.

"A maioria dos homens (95%) também ficou livre do câncer depois de um ano", acrescentou.

O câncer de próstata é a forma mais comum de câncer em homens.

O tratamento convencional consiste em radioterapia ou remoção cirúrgica da próstata, métodos que podem danificar o tecido saudável circundante, provocando em alguns casos disfunção erétil ou incontinência.

O HIFU atinge uma pequena área afetada pelo câncer. As ondas sonoras fazem com que o tecido vibre e esquente, matando as células cancerosas.

O procedimento é feito com anestesia geral e a maioria dos pacientes tem alta 24 horas depois, destacou o comunicado.

"Nossos resultados são muito encorajadores", afirmou o doutor Hashim Ahmed, que chefiou o estudo.

"Estamos otimistas de que homens diagnosticados com câncer de próstata possam, em breve, se submeter a um procedimento cirúrgico de um dia, que possa ser repetido com segurança uma ou duas vezes, para tratar seu problema com muito poucos efeitos colaterais. Isto representaria uma melhora significativa em sua qualidade de vida", continuou.

Um teste mais amplo será realizado com a finalidade de determinar se o novo tratamento, já em uso em hospitais por vários anos, é tão eficaz quanto o padrão.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Qual o valor de uma medalha de ouro olímpica?

As medalhas de ouro que serão dadas em Londres neste ano serão as maiores e mais pesadas jamais distribuídas em jogos olímpicos de verão. Com 400 gramas, elas serão 17 vezes mais pesadas do que as dos jogos olímpicos de Estocolmo em 1912. Por outro lado, os jogos de 1912 foram os últimos em que as medalhas de ouro foram feitas inteiramente de ouro. Hoje em dia elas são feitas de prata com uma fina camada de ouro como cobertura – 6 gramas é o requerimento mínimo.

A medalha de Londres terá uma proporção de ouro de cerca de 1,5%, e a preços correntes valerá US$ 706. Cálculos da revista Economist descobriram que isto é muito mais do que o “valor de pódio” de quaisquer medalhas de ouro anteriores (baseados na estimativa da composição de medalhas e do preço do ouro à época, ajustados para a inflação). Isto se dá em parte porque os preços de ouro e prata estão em altas históricas e em parte porque a medalha deste ano é tão mais pesada, embora o peso extra seja prata e não ouro.

Pela primeira vez, a prata na medalha de “ouro” deste ano na verdade vale mais do que o seu conteúdo aurífico. Ademais, se os metais das medalhas mais antigas forem avaliados aos preços de hoje, a medalha de ouro de Londres vale um pouco mais da metade daquelas entregues em 1912.

Feira exibe dispositivos que usam o poder mental


Na Gadget Show Live, a maior feira de eletrônicos de consumo do Reino Unido, que terminou neste domingo, em Birmingham, foi testado algumas tecnologias que devem estar presentes em nossas vidas num futuro não muito distante. São produtos que exploram o uso das ondas cerebrais - mais popularmente, o poder 'da mente' -, inclusive um vestido. Entre os mais interessantes estão os que levam o chip da NeuroSky. E eles funcionam, mesmo sendo um pouco mais difíceis de operar - o que importa mesmo são os impulsos cerebrais, e é aí que pode estar à dificuldade maior.
Não adianta simplesmente "pensar na ação que se quer fazer". É preciso colocar a mente em ação para que ela envie ondas para o aparelho. Para fazer isso, vale qualquer truque: contar apenas números ímpares, contar de trás pra frente, soletrar nomes ou outras atividades parecidas. Como requerem concentração, essas atividades fazem as ondas cerebrais ficarem mais "nítidas" para serem captadas pelo eletrodo que, ligado à testa do usuário, vai lê-las.
O primeiro teste foi no MindFlex, um jogo com obstáculos que devem ser superados por uma bolinha. Completando o sistema, uma faixa vai à cabeça de quem está no comando do brinquedo. Essa faixa tem três eletrodos: um vai diretamente à testa e os outros dois são conectados às orelhas - segundo Jennifer Cooke, uma das porta-vozes da empresa, eles "fecham o circuito elétrico". Não há nenhum desconforto, embora a marca do eletrodo fique na testa por algum tempo depois que se tira a faixa. Mas o pior mesmo é a pressão psicológica para fazer o brinquedo funcionar.

Tecnologia: equipamento para preservar prédio e evitar desabamento

Uma visão além das paredes. Pela primeira vez no Brasil, pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) testam na cidade dois equipamentos importados de última geração que permitem visualizar, em 3D, estruturas de patrimônios históricos. O scanner a laser e a câmera termográfica têm olhar de Raio-X e conseguem, de longe, identificar se há vazamentos ou infiltrações nas paredes e evitar acidentes que depredem o patrimônio. Eles podem ser usados até para impedir desabamentos.

Se a tecnologia já fosse usada no País, casos como o desmoronamento de prédios na Rua Treze de Maio, no Centro, em janeiro, poderiam ser evitados. Segundo o professor de Engenharia Cartográfica da Uerj Jorge Luís Nunes, o ideal seria que todo prédio tivesse a ‘varredura’ antes e depois de reformas. “Também serve como comparação: podemos avaliar se o prédio sofreu modificações”, explica.

sábado, 14 de abril de 2012

Recife será a primeira cidade brasileira a aplicar leis para melhorar a segurança de clientes e bancários


Após dois meses de fiscalização às agências bancárias e milhões em multas aplicadas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) oficializou a intenção dos bancos do Recife em cumprir as legislações federal e municipal referentes à segurança das agências.
Com a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC) entre o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Febraban - que deve acontecer no fim da próxima semana - o Recife será a primeira cidade brasileira a aplicar leis para melhorar a segurança de clientes e bancários.
A informação sobre a intenção da Federação de Bancos foi repassada pelo promotor de justiça Ricardo Coelho, na quarta audiência pública para tratar do assunto. Segundo ele, a assinatura do TAC é um "grande avanço" para a segurança bancária no Brasil.
"É um fato inédito no País. A Febraban nos procurou ontem (quarta-feira) para dizer que quer assinar o TAC o mais rápido possível. E isso é o resultado da pressão que fizemos", explicou.
Segundo o promotor, desde agosto do ano passado, quando o MPPE deu entrada com uma ação civil pública para obrigar as agências a cumprirem a legislação, 27 bancos entraram na Justiça.

O ineditismo dessa ação - que reuniu do mesmo lado Ministério Público Estadual, Procon, polícias e sindicatos - já tem repercussão nacional. "Nessa reunião, já vieram Ministério Público Federal e a Agência Brasileira de Inteligência. A tendência agora é que se crie uma nova legislação federal contemplando tudo isso que estamos discutindo desde o ano passado, pois a atual é de 1972", afirmou o promotor.

Com o TAC, os bancos terão que colocar biombos nas agências, dois vigilantes por piso, vidros blindados, entrada exclusiva para carros-fortes entre outras medidas.

De acordo com levantamento da Polícia Civil, este ano 16 bancos já sofreram roubos ou furtos, 11 casos a mais que no mesmo período de 2011 (janeiro a março).

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A verdadeira bondade


Bondade é ter uma disposição de alma pela qual a gente deseja sinceramente o bem das pessoas e fica sinceramente alegre com o bem que acontece aos outros.
Cada desdém que recebemos, cada injúria, cada desatenção, será como que uma condecoração a mais que levaremos ao Céu. Será um grau de luzimento a mais que carregaremos por toda a eternidade.

Governo cria Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias

Pesquisadores e empresas já podem contar com o Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), que acaba de ser oficializado pelo governo.

O SisNano visa desenvolver um programa de mobilização de empresas instaladas no Brasil e de apoio às suas atividades, para atuarem no desenvolvimento de processos, produtos e instrumentação, envolvendo ciência e tecnologia na nanoescala.

A iniciativa tem também como objetivo promover o avanço científico e tecnológico e a inovação na área, além de aperfeiçoar a infraestrutura, o desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada, promover a formação de recursos humanos e capacitar o país a desenvolver programas de cooperação internacional.

Laboratórios estratégicos e associados

O sistema será formado por duas categorias de laboratórios, estratégicos e associados.

Os Laboratórios Estratégicos são laboratórios do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nos quais a utilização dos equipamentos é disponibilizada a usuários externos, numa fatia nunca inferior a 50% (cinquenta por cento) do tempo de máquinas.

Apesar disso, eles são totalmente financiados pelo MCTI e terão forte missão educacional no âmbito das nanociências e das nanotecnologias.

Os Laboratórios Associados ao SisNano são laboratórios especializados, localizados nas universidades e institutos de pesquisa, nos quais uma fração mínima de 15% do tempo dos equipamentos será disponibilizada a usuários externos à instituição.

Difusão do conhecimento em nanotecnologia

Em sequência à criação do SisNano, a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação realizou uma reunião com os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), ligados ao desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil, para ampliar a difusão do conhecimento coletivo entre os órgãos e dar início a um plano de divulgação das ações.

No total, 16 institutos, todos ligados à nanotecnologia, enviaram seus principais pesquisadores e equipes para apresentarem propostas de ações para o plano de divulgação.

"A proposta é ter contato com o que os institutos estão desenvolvendo para, em seguida, começar a estabelecer um material de divulgação da Nanociência e Nanotecnologia para o público em geral, jovens estudantes e empresariado brasileiro," disse o secretário Adalberto Fazzio.

O secretário salientou a necessidade dos diversos laboratórios definirem um tempo a ser aberto para a comunidade utilizar e participar nas áreas definidas como prioritárias.

Ele salientou que os laboratórios vinculados ao SisNano terão prioridade. "Isso funcionará a parte das ações do MCTI. Mas certamente os laboratórios que estiverem vinculados e associados a estes programas terão prioridade com base em critérios, expertise, competência, mérito e região de atuação".

O governo federal ainda deverá anunciar o Comitê Executivo de Nanotecnologia, com participação de nove ministérios.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nanotecnologia poderá transformar água da privada em água potável

Em breve você não olhará para sua privada com os mesmos olhos. Uma nova pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Manchester e financiada pela Fundação do empresário Bill Gates, pretende usar nanotecnologia para transformar água contaminada da privada em água potável.
A inovação vem da extração de energia a partir de dejetos humanos. De acordo com a pesquisadora Sarah Haigh, coordenadora do projeto, a ideia é adicionar uma mistura de bactérias e nanopartículas de metais à água do vaso sanitário.
O resultado dessa reação química é altamente proveitoso, pois garante não só a purificação da água como também que ela gere quantidade significante de hidrogênio, que pode ser usado, entre outras coisas, como combustível de foguetes.

Para a realização desse trabalho, a Fundação Bill e Melinda Gates doou U$ 100 mil para a Universidade de Manchester, na Inglaterra. A intenção é dedicar o estudo para erradicar a pobreza no mundo e melhorar a vida dos países onde o acesso à água é restrito.

Se a pesquisadora Sarah Haigh conseguir provar que esse tipo de nanotecnologia pode realmente ser usado para esse fim, a fundação do cofundador da Microsoft doará mais 1 milhão de dólares para os aperfeiçoamentos do estudo até 2013.

sábado, 7 de abril de 2012

ADVOGADOS TÊM O DIREITO DE QUESTIONAR SENTENÇAS

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DECIDIU QUE OS ADVOGADOS TÊM O DIREITO LEGÍTIMO DE CRITICAR UMA DECISÃO DA QUAL DISCORDEM.

O Supremo Tribunal Federal decidiu que os advogados têm o direito legítimo de criticar uma decisão da qual discordem. O Habeas Corpus foi concedido pelo Supremo Tribunal Federal aos advogados Sérgio Roberto Niemeyer Salles e Raimundo Hermes Barbosa em uma ação de um magistrado contra os profissionais, que questionaram uma sentença. De acordo com o Supremo, "os protestos foram formulados em termos objetivos e impessoais", o que garante a livre manifestação. Os réus foram representados pelo advogado Alberto Zacharias Toron.

De acordo com a decisão, mesmo que representem duras críticas, os atos praticados pelos advogados "não podem ser qualificados como transgressões ao patrimônio moral de qualquer dos sujeitos processuais".

Mello observa também que o STF tem decidido que o advogado transforma a sua atividade profissional, quando exercida com independência e sem restrições, em prática "inestimável" de liberdade. "Qualquer que seja a instância de poder perante a qual atue, incumbe, ao advogado, neutralizar os abusos, fazer cessar o arbítrio, exigir respeito ao ordenamento jurídico e velar pela integridade das garantias? legais e constitucionais? outorgadas àquele que lhe confiou à proteção de sua liberdade e de seus direitos". O ministro acrescenta que o profissional não pode ser cerceado injustamente na prática legítima de expor sua opinião sobre situações de arbítrio estatal ou desrespeito aos direitos daquele a quem defende.
A decisão diz também que "o Estado não tem o direito de exercer, sem base jurídica idônea e suporte fático adequado, o poder persecutório de que se acha investido, pois lhe é vedado, ética e juridicamente, agir de modo arbitrário, seja fazendo instaurar investigações policiais infundadas, seja promovendo acusações formais temerárias, notadamente naqueles casos em que os fatos subjacentes à persecutio criminis revelam-se destituídos de tipicidade penal".

Além disso, o ministro Celso de Mello alegou que o parecer do Ministério Público, que pedia a condenação do advogado pela prática de calúnia, difamação e injúria, "extrapolou os limites materiais dos fatos narrados pelo autor da representação", que pedia a condenação por injúria. O ministro afirmou que "o fato que constitui objeto da representação traduz limitação material ao poder persecutório do Ministério Público, que não poderá, agindo ultra vires, proceder a uma indevida ampliação objetiva da delatio criminis postulatória, para, desse modo, incluir, na denúncia, outros delitos cuja perseguibilidade, embora dependente de representação, não foi nesta pleiteada por aquele que a formulou".

Ainda na decisão, Mello disse que "a existência de divórcio ideológico resultante da inobservância, pelo Ministério Público, da necessária correlação entre os termos da representação e o fato dela objeto, de um lado, e o conteúdo ampliado da denúncia oferecida pelo órgão, de outro, constitui desrespeito aos limites previamente delineados pelo autor da delação postulatória e representa fator de deslegitimação da atuação processual do Parquet".




Nanotecnologia: remédio contra o câncer

Uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos de diversos centros de estudos dos Estados Unidos descobriram efeitos promissores de uma droga contra o câncer usando nanotecnologia. Chamada BIND-014, ela é indicada no tratamento de tumores sólidos e tem como grande trunfo conseguir chegar diretamente ao câncer.
A droga é a primeira aposta programada da nanomedicina em medicamentos com vista a estudos clínicos em humanos. O estudo foi publicado na edição eletrônica da revista científica “Science Translational Medicine” na quarta-feira (4).
No estudo, os pesquisadores demonstram a capacidade da BIND-014 de atingir um receptor que faz chegar altas concentrações da droga no tumor, ao mesmo tempo em que mostra notável eficácia, segurança e propriedades farmacológicas comparadas ao quimioterapêutico docetaxel (Taxotere).
"A BIND-014 demonstrou, pela primeira vez, que é possível gerar medicamentos com propriedades orientadas e programadas que podem concentrar o efeito terapêutico diretamente no local da doença, revolucionando a forma como as doenças complexas, tais como o câncer, são tratadas", disse Omid Farokhzad , um dos autores do estudo e médico-cientista do Departamento de Anestesiologia do Brigham and Women's Hospital (BWH), uma das entidades que participaram da pesquisa.
"As tentativas anteriores de desenvolver nanopartículas orientadas não tiveram sucesso em estudos clínicos em humanos, devido à dificuldade de conceber e dimensionar uma partícula capaz de atingir a evasão tumoral à resposta imune [capacidade dos tumores de evitar que sejam destruídos pelo sistema de defesa do organismo]", disse Robert Langer, outro autor do estudo e professor do Instituto David H. Koch para Pesquisa Integrativa de Câncer do Instituto de de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Mundança de paradigma no tratamento do câncer
De acordo com os pesquisadores, a medicação é a primeira deste tipo a alcançar a avaliação clínica e demonstrar uma concentração de droga diferencialmente elevada em tumores atingidos por nanopartículas encapsuladas.
A administração do medicamento mostrou ainda um aumento de até 10 vezes nas concentrações de droga dentro de tumores, com a supressão de seu crescimento melhorada e prolongada em vários modelos de tumores em comparação com o quimioterápico.
"Tem sido um privilégio fazer parte da equipe que desenvolveu essa tecnologia na sua concepção até sua tradução clínica. O BIND-014 forneceu dados clínicos que mostram sinais de eficácia, mesmo em doses relativamente baixas, validando o impacto revolucionário da nanomedicina e é uma mudança de paradigma para o tratamento de câncer. " , disse Philip W. Kantoff, professor de Medicina na Harvard Medical School e também co-autor do estudo.
A pesquisa e o desenvolvimento da nanomedicina programável para mostrar efeitos anti-tumorais em humanos representa mais de uma década de pesquisa realizada inicialmente em laboratórios acadêmicos no BWH e no MIT, com financiamento do National Cancer Institute, junto às instituições citadas, entre outras.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Primeiro medicamento com nanotecnologia começa a ser testado em humanos


Uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos dos Estados Unidos afirma estar entusiasmada com os primeiros resultados do primeiro medicamento anticâncer produzido com nanotecnologia.
A droga, chamada BIND-014, é o primeiro de uma classe conhecida como medicamentos inteligentes que entra na etapa de testes clínicos em humanos.
O nanomedicamento foi projetado para o tratamento de tumores sólidos, e atua em conjunto com drogas já usadas em quimioterapia.
Medicamento programável
O estudo mostrou a capacidade do BIND-014 para alcançar um receptor expresso em tumores, de forma a aumentar a concentração dos medicamentos quimioterápicos sobre o tumor.
O maior entusiasmo vem do fato de que o tratamento com o nanomedicamento aumentou notavelmente a eficácia, a segurança e as propriedades farmacológicas do fármaco quimioterapêutico sozinho, o docetaxel (Taxotere).
"O BIND-014 demonstrou, pela primeira vez, que é possível produzir medicamentos com propriedades orientadas e programáveis, capaz de concentrar o efeito terapêutico diretamente no local da doença, potencialmente revolucionando como as doenças complexas, como o câncer, podem ser tratadas," disse o Dr. Omid Farokhzad, da Universidade de Harvard.
"As tentativas anteriores de desenvolver nanopartículas direcionáveis não conseguiram chegar à etapa de estudos clínicos em humanos devido à dificuldade de projetar e dimensionar uma partícula que seja capaz de chegar ao local, ficar por longo tempo no organismo, fugir da resposta imunológica e liberar a droga de forma controlada," explica o Dr. Robert Langer, coautor do estudo.
Efeitos do nanomedicamento
Segundo a equipe, o nanomedicamento gerou uma concentração elevada da droga quimioterápica sobre o local do tratamento - um aumento de 100 vezes do docetaxel presente no plasma sanguíneo ao longo de 24 horas.
Isto produziu uma eficácia substancialmente maior, além da diminuição dos efeitos colaterais da quimioterapia.
Foi observado também um aumento de até 10 vezes na concentração intratumoral do quimioterápico.
Nanomedicina
Os pesquisadores observam que, embora a ciência e a tecnologia do BIND-014 tenha-se baseado no mecanismo de ação do docetaxel, os indícios são de que o nanomedicamento altera significativamente os efeitos biológicos da própria droga, em virtude de mudanças fundamentais em sua farmacologia, incluindo grandes aumentos na concentração no local do tratamento.
A pesquisa e o desenvolvimento do primeiro medicamento com nanotecnologia inaugura a chamada nanomedicina, representando a culminância de mais de uma década de pesquisas.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Governo ‘endurece’ Lei Seca

O governo federal quer aprovar um projeto de alteração da Lei Seca que inclui imagens, vídeos e testemunhos entre as possibilidades de prova de que alguém dirigia sob efeito de álcool.
Representantes do Planalto e lideranças da Câmara dos Deputados fecharam um acordo neste sentido. O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que colocará a proposta em votação na próxima quarta-feira, 11.
Multa pode ser de R$ 1.915,40
A proposta também dobra o valor da multa para quem dirigir sob efeito de álcool, passando de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. A discussão sobre o aumento da pena de prisão para o crime de dirigir embriagado ficará para o futuro.
A movimentação do governo para endurecer a Lei Seca é considerada uma reação à decisão da semana passada do Supremo Tribunal Federal de que só o bafômetro e o exame de sangue são válidos para comprovar a influência do álcool no motorista, que, entretanto, pode se negar a se submeter a ambos reivindicando o direito de não produzir provas contra si mesmo.

Óculos que poderá fazer chamadas e acessar web

O Google mostrou nesta quarta-feira um conceito de óculos que permite que o usuário use realidade aumentada para dar informações virtuais em tempo real aos usuários. A ideia é que o aparelho projete na visão do usuário informações relevantes durante o dia. O design do Project Glass foi proposto por um grupo de funcionários do Google X, um laboratório "secreto" de inovação do gigante da internet.

Em uma postagem na rede social Google+, a equipe afirmou que acredita que "a tecnologia deve estar lá quando você precisa e sair do seu caminho quando você não precisa dela". "Um grupo do Google X começou a trabalhar para construir esse tipo de tecnologia, que ajuda você a explorar e compartilhar seu mundo. Estamos dividindo essa informação agora porque queremos iniciar uma discussão e aprender com sua valiosa contribuição", afirmou a equipe.

O Google disponibilizou algumas fotos do projeto para mostrar como os óculos podem ser, mas não detalhes sobre a tecnologia utilizada nem sobre datas em que o produto estará disponível. Um vídeo disponível no YouTube faz uma simulação das tarefas que o dispositivo permitiria que os usuários realizassem.

Segundo o vídeo no YouTube, o sistema permitiria projetar informações como hora, condições do tempo e mapas, por exemplo. Além disso, por comandos de voz o usuário poderia fazer check-ins, adicionar lembretes em sua agenda e até mesmo atender a ligações e fazer buscas com as informações projetadas em frente aos seus olhos. Um dos exemplos dados pelo Google mostra um usuário fazendo uma vídeo- chamada e compartilhando a própria visão com seu contato.

Rumores já indicavam que o gigante das buscas trabalharia em um projeto de óculos com realidade aumentada. Em fevereiro, o jornal americano The New York Times afirmou que a empresa estaria projetando um óculos com sistema similar aos utilizados por pilotos em voos. O dispositivo, segundo o jornal, combinaria tecnologia de informação, propriedades de refração e reflexão da luz e emissão de raios catódicos e seriam capazes de transmitir informações em tempo real para o usuário.

De acordo com vários funcionários do gigante das buscas familiarizados com o projeto e ouvidos pelo jornal no começo do ano, os óculos serão vendidos no final do ano por um custo próximo aos dos smartphones nos Estados Unidos, entre US$ 250 ou US$ 600 (R$ 450 e R$ 1.000).
Veja o vídeo abaixo:


Tecnologia permitirá imprimir robôs em casa


Pesquisadores americanos estão desenvolvendo uma tecnologia que possibilitará a qualquer pessoa desenvolver e construir robôs e máquinas complexas a partir de seus computadores pessoais em menos de 24 horas. Segundo a equipe envolvida no projeto, a capacidade de criar de forma simples robôs altamente especializados pode causar "um profundo impacto na sociedade".
As pesquisas devem durar cinco anos e envolver especialistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e das universidades de Harvard e Pensilvânia. O investimento estimado será de US$ 10 milhões (R$ 18,2 milhões), custeados pela Fundação Nacional de Ciência.
Os cientistas pretendem criar um programa de computador que permita selecionar determinadas características que se deseja para um robô pessoal, tais como a capacidade de se deslocar em determinado ambiente ou manipular objetos.
O programa criaria "arquivos de fabricação", que funcionariam como uma receita a ser seguida por um conjunto de máquinas que construiriam o robô praticamente do zero e com mínima intervenção humana.
A partir daí, o usuário poderia simplesmente "imprimir" o robô usando uma impressora do tipo 3D que produz figuras de sólidos em três dimensões. As máquinas necessárias à fabricação do robô seriam fruto de uma tecnologia criada pela equipe a partir do conceito das "impressoras 3D" - aparelhos que, conectados a um computador, são capazes de fabricar modelos de plástico em três dimensões -, já disponíveis no mercado.
"As impressoras 3D estão se tornando acessíveis, mas nós queremos ir além para criar robôs que envolvam múltiplas funcionalidades, que tenham componentes mecânicos e elétricos, controles e microprocessadores", afirmou à BBC o professor Rob Wood, da Universidade de Harvard.
Segundo ele, a pesquisa abrirá caminho para a comercialização de máquinas que fabricarão robôs nas casas dos usuários ou em estabelecimentos semelhantes às atuais lojas de fotocópias, por um preço inferior a US$ 100 (R$ 182). "O projeto tem a capacidade de democratizar e personalizar a automação a fim de atender às necessidades de cada usuário, seja no caso de equipes de resgate trabalhando em áreas remotas do mundo ou de educadores em salas de aula dos EUA", disse a porta-voz do projeto Lisa-Joy Zgorski.
De acordo com Daniela Rus, do Laboratório de Ciência de Computadores e Inteligência Artificial do MIT, o desenvolvimento da nova tecnologia pode levar à criação de uma comunidade de usuários que trocarão projetos e experiências. "A nossa filosofia é a de que você poderá construir o que imaginar. Imagine um mundo no qual objetos funcionais impressos sejam tão comuns quando folhas de papel impressas", disse.

Muito “Cultura”: concurso público testa conhecimento sobre Michel Teló

Algumas questões de um concurso para gari em Cambé, no interior do Paraná, vêm causando polêmica. Na prova, os candidatos foram questionados sobre programas de TV e cantores populares, como Michel Teló.
A prova, que foi elaborada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, incluiu perguntas como o nome da música de Michel Teló que inspirou o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo a dançar na comemoração de um gol, o bordão de um personagem do programa “Zorra Total”, da TV Globo, e a atriz que interpretou um personagem na novela “Fina Estampa” da mesma emissora.
Afronta aos candidatos
De um total de 40 questões, dez eram relacionadas a conhecimentos sobre TV e música popular. O presidente do sindicato dos servidores municipais de Cambé diz que o concurso público, que exigia ensino básico completo, subestimou a inteligência dos candidatos.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a cientista política Rosana Nazzari ressaltou que “existe uma cultura histórica no Brasil de achar que as pessoas mais pobres não têm capacidade intelectual”.
A universidade responsável pela prova afirmou, por meio de uma nota, que as questões sobre “temas de determinada emissora televisiva foram extraídas com base em reportagens publicadas junto à revista Veja”, ressaltando que as outras questões se tratavam de “notícias de atualidade”.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Já é possível pesar um único próton

Um septilhão de grama. Consegue imaginar uma balança capaz de pesar com tamanha precisão até a menor unidade de massa, conhecida também como um yottagrama ?
Até hoje os cientistas também não conseguiriam vislumbrar tal equipamento, pois a menor unidade de massa que um sensor poderia detectar ainda era de 100 yottogramas. Não satisfeitos com isso, o físico Adrian Bachtold e seus colegas, do Instituto Catalão de Nanotecnologia, com sede em Barcelona, na Espanha, criaram uma super balança, capaz de pesar um único próton.
Para esse feito, Bachtold utilizou nanotubos curtos, que permitem uma melhor resolução e que trabalham bem em baixas temperaturas – fator que acreditava-se ser determinante para medir frequências. Embora o equipamento tenha sido posto no vácuo para minimizar interferências de outros átomos, Bachtold aumentou o calor nos tubos para romper qualquer ligação entre os átomos.
Assim o sensor pode medir um átomo de xenônio, por exemplo, até as yottogramas, ou 10-24. Isso faz da balança a primeira capaz de detectar um único próton, que pesa 1,7 yottogramas. Agora Bachtold espera que a balança seja utilizada para distinguir elementos diferentes em amostras químicas, que podem diferir uma da outra por uma pequena quantidade de prótons.
“A sensibilidade de yottograma alcançada pelo grupo catalão é certamente espetacular. O desafio agora será manufaturar sensores de nanotubos à baixo custo”, diz a nanocientista Rachel McKendry, da University College London, do Reino Unido

terça-feira, 3 de abril de 2012

Google pode ficar sem dinheiro

O investidor James Altucher alertou o mundo da tecnologia sobre a possibilidade de o Google perder todo o dinheiro em caixa dentro dos próximos meses. O "culpado" seria um potencial processo de infração de patentes relacionadas a uma companhia criada em 1990, como conta o site Business Insider.

Há 20 anos, um cientista da computação de Carnegie Mellon criou e patentou uma tecnologia que se tornoy a Lycos. As patentes tinham a ver com diversos aspectos de como monetizar uma busca online por meio de algoritmos e cliques, que determinariam quais anúncios eram mais eficazes e mais relevantes.

Anos mais tarde, uma companhia chamada Overture tentou registrar uma série de patentes, mas teve as de monetização de busca recusadas justamente porque a Lycos já as possuía. Na época, a Lycos entrou em processo de falência.

A questão é que a empresa ressurgiu - e um antigo invstidor recomprou as patentes de monetização de busca que haviam restado da Lycos. Ele criou uma nova companhia com base nessas patentes, que se fundiu com a Vringo. A Vringo, segundo conta o Business Insider, deve usar as patentes de busca para entrar em uma briga com o Google, cuja base de existência é justamente a monetização de buscas online por meio de cliques e algoritmos.

Ao longo dos anos, o gigante das buscas gerou US$ 67 bilhões em receita. Em breve, é possível que o Google tenha que entregar alguns milhões para a Vringo. Ou, dentro do cenário mais drástico possível, perder todo o dinheiro gerado em cima de uma patente que pertence a uma outra companhia. O Google não se pronunciou sobre o caso.

Brasil lançará satélite de comunicações de uso civil e militar

O Brasil vai lançar um satélite para comunicações civis e militares até 2014. A notícia foi detalhada hoje (2) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante abertura de um evento de tecnologia da informação no Rio de Janeiro.
“Nós definimos a construção de um satélite geoestacionário, [que ficará] a 36 mil quilômetros de altitude, com capacidade para fazer a cobertura do país inteiro. As duas principais finalidades são atender às comunicações militares e também estratégicas, dentre elas o Plano Nacional de Banda Larga”, disse o ministro.
Bernardo explicou que um dos objetivos do governo é levar internet de alta velocidade a municípios e povoados no interior do país, onde seria praticamente impossível a utilização de outras tecnologias.
“Nós temos um número muito grande de municípios e localidades em regiões mais retiradas onde a construção de cabo ou tecnologia por rádio convencional encontra muita dificuldade, em um investimento difícil de fazer por solo. Então vamos atender por satélite.”
Bernardo disse que o satélite custará cerca de R$ 750 milhões e será desenvolvido e montado por uma empresa que será criada, formada por Telebras e Embraer. “Vamos fazer isso em uma associação entre a Telebras e a Embraer. Essa empresa vai ter autonomia e atribuição de montar o satélite, que depois será operado pela Telebras, na parte civil, e o Ministério da Defesa, na parte militar. Nossa previsão é lançar esse satélite até 2014, em dois anos e meio de trabalho.”
Segundo o ministro, o lançamento do satélite, provavelmente, será feito fora do Brasil, pois o equipamento tem um peso projetado de 6 toneladas, demandando uma estrutura específica que não é encontrada hoje no país.

Nanotecnologia: vegetal em plástico

Cientistas da Universidade de Utrecht, descobriram uma maneira de produzir etileno e propileno, sem necessidade de usar petróleo. Essas matérias são correntemente usadas para fabricar plásticos, e o processo é  feito por um catalizador de ferro feito com nanopartículas que transforma qualquer vegetal em plástico. Essas nanopartículas são separadas uma da outra em nanofibras de carbono. Em testes de laboratório, o catalisador provou ser altamente eficaz na conversão de biomassa derivada de gás sintético (uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono) em etileno e propileno.
O mais interessante é que todo o processo funcionou sem produzir grandes quantidades de metano, um subproduto indesejado do processo catalítico tradicional, que usa partículas de ferro de grandes dimensões.
A nanotecnologia, que envolve a concepção e a fabricação desse material é uma área em rápida expansão, com aplicações em medicina, eletrônica e revestimentos. Porém, existem alguns pontos polêmicos quanto à sua sustentabilidade, sendo uma delas de que a produção de biocombustíveis também pode aumentar as emissões de carbono, especialmente se as florestas tropicais são derrubadas para facilitar a produção.
A pesquisa publicada recentemente na revista Science, divulgou que está ainda em fase inicial. Ela agora exige testes em maior escala e projetos-piloto, por isso deve demorar para chegar ao mercado .