quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Motor menor do mundo


Um grupo de cientistas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, desenvolveu um motor elétrico constituído apenas por uma molécula de sulfeto de bunil metil e com apenas um nanômetro de diâmetro. A equipe de investigadores prevê que a descoberta possa vir a ter bastantes aplicações em áreas como à medicina e a nanotecnologia e está em contato com o livro Guiness of Records para registrar como o menor  motor do mundo.
“Tem havido um progresso significativo na construção de motores moleculares ativados por luz ou reações químicas, mas esta é a primeira demonstração de um motor molecular movido a eletricidade”, diz Charles Skyes, um dos membros da equipa, no artigo publicado na revista científica Nature Nanotechnology. Agora, “fomos capazes de mostrar que é possível fornecer eletricidade a uma molécula e levá-la a fazer algo que não é apenas aleatório”, explica o investigador.
Os cientistas conseguiram controlar este motor com eletricidade, recorrendo a um Microscópio de Efeito Túnel de Baixa Temperatura (LT-STM). A ponta do microscópio (com um diâmetro de apenas um ou dois átomos) foi usada para enviar corrente elétrica para dentro da molécula, colocada sobre uma superfície de cobre. Com isto, a equipe verificou que, ao controlar a temperatura da molécula, era possível controlar a sua rotação.
“O próximo passo é pô-la a trabalhar em conjunto com outras moléculas, para que se transformem em rodas dentadas em miniatura. Aí será possível observar a propagação da rotação em cadeia”, anuncia o cientista. “Quando conseguirmos compreender melhor as temperaturas necessárias para o funcionamento destes motores, estes poderão ter aplicações reais”, acrescenta.
Tendo em conta as dimensões do motor, os investigadores apontam a medicina como área onde este motor pode vir a ter aplicações para, por exemplo, levar quantidades controladas de medicamentos a locais específicos no organismo.

Nova tecnologia de tela 3D pode prevenir cefaléias



Pesquisadores do centro de pesquisa de nanotecnologia IMEC, na Bélgica, anunciaram a possível solução de um problema cada vez mais recorrente: dores de cabeça após sessões de cinema em 3D. Várias pessoas reclamam do problema, seja por causa dos incômodos óculos ou por culpa da imagem ainda em evolução.
Os cientistas tentam construir displays holográficos em sistemas complicados chamados microeletromecânicos. Essas plataformas seriam capazes de se mover para cima e para baixo, o que, imperceptivelmente, evitaria a chamada cefaléia.
Em uma breve descrição técnica, no primeiro estágio da tecnologia, um laser seria colocado em um chip contendo uma imagem, a luz difratada iria interferir para criar uma imagem 3D. Os pesquisadores ainda trabalham como jogos de espelho, usando rebuscadas leis da física.
Se realmente for efetiva, a tecnologia pode acabar com um grande problema da indústria cinematográfica, que vem apostando nos filmes em 3D. Aliás, esse tipo de filme já se tornou a maior fonte de lucros para as produtoras. No entanto, apesar do sucesso, muitos reclamam de dores de cabeça após sessões tridimensionais

domingo, 25 de dezembro de 2011

Nanotecnologia na Biologia

Uma doença que ficou muito em evidência neste ano de 2011 foi o câncer, em razão de ter afetado personalidades como o ex-presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, e o ator Reynaldo Gianechinni. Apesar de provocarem comoção em todo o país, ambos mostram muita vontade de viver e não esmoreceram perante os tratamentos de quimioterapia para combater a doença, um dos procedimentos mais agressivos durante o combate ao câncer, já que destrói as defesas naturais do organismo.

Mas, graças aos avanços da medicina, o diagnóstico de câncer não soa mais como uma sentença de morte, já que existem inúmeros tratamentos que garantem grandes chances de cura aos pacientes, com índices que vão de 75% a 90% dos casos.
Um dos importantes aliados da medicina para combater o câncer é a nanotecnologia na biologia, um dos principais avanços para enfrentar esse mal, que afeta anualmente milhões de pessoas em todo o mundo.
Dessa forma, o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos tem como um dos principais objetivos, fazer uso da nanotecnologia na biologia para eliminar o sofrimento e óbitos causados pela doença até o ano de 2015. E para alcançar esse objetivo, é preciso lançar mão da nanotecnologia para mudar completamente as atuais maneiras de diagnosticar e tratar a doença.

Graças à nanotecnologia na biologia, já existem avanços em tratamentos pioneiros que por meio de nano aparelhos, é possível identificar tumores cancerígenos em fases bem iniciais, muito antes de que se fossem identificados nos métodos tradicionais. Além disso, os nano aparelhos identificam as células malignas com precisão, o que aumenta a eficácia dos tratamentos.
Mas, os cientistas prometem avançar nas pesquisas, pois estão dispostos a obter por meio da nanotecnologia, diagnósticos mais precisos sobre a doença, para que se transforme em um dos pilares principais na sua prevenção, identificação e tratamento.
Além disso, outro importante e revolucionário projeto, o do Genoma Humano, ajuda os estudiosos a conhecerem cada vez mais sobre como a doença se desenvolve, ajudando a criar novas formas de combater a base das moléculas do câncer.

Vale lembrar de que até o momento, os cientistas não contavam com recursos tecnológicos que fossem eficientes para converter as descobertas moleculares em ações de combate à doença. É nesse nicho que a nanotecnologia na biologia se encaixa isso porque por meio dela podem-se descobrir ferramentas e recursos para que possam prevenir diagnosticar e tratar do câncer de uma maneira mais eficiente, bem como atuar de forma preventiva.
Além disso, não somente no combate ao câncer que a nanotecnologia na biologia pode atuar. Com o seu aprimoramento, é possível unir a nanotecnologia na biologia nas próteses e implantes, deixando-os com menor risco de rejeição, já que as próteses com esse recurso levam o organismo a entender de que se trata de um material biológico, e não um item estranho, evitando que crie defesa nesses locais, o que leva à rejeição.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Tecnologia espacial é usada para digitalizar manuscritos do Vaticano



Livros da biblioteca do Vaticano estão sendo digitalizados com tecnologia usada em satélites espaciais. O projeto do Vaticano em parceria com a Agência Espacial Europeia (Esa, da sigla em inglês) tem o objetivo de preservar e compactar arquivos . Fundada em 1475, a biblioteca do Vaticano é uma das mais antigas do mundo, com milhares de manuscritos de antes da invenção da imprensa. Alguns deles chegam a ter mais de 1800 anos.
A biblioteca precisava de um método para escanear os antigos e delicados manuscritos e armazenar os arquivos para que pudessem ser lidos daqui a centenas de anos. A solução do problema veio de um formato usado para a maioria de seus satélites científicos. Hoje, o formato desenvolvido para guardar as imagens das estrelas, chamado de FITS’ está sendo adaptado para um propósito bem diferente: preservar uma das maiores coleções do mundo de livros antigos.
"A maioria das missões espaciais, como o Telescópio Espacial Hubble, usaram o FITS para armazenar e estudar os dados científicos", diz Giuseppe Di Persio, do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália. Dr. Di Persio agora está trabalhando na Biblioteca do Vaticano em Roma, no projeto piloto de digitalização da coleção do vaticano com o uso do FITS.
Agora o formato também é usado para a digitalização dos antigos tomos da coleção do Vaticano. Pressionado contra uma placa de vidro, as páginas antigas pode ser distorcida, mas o software do scanner desenvolvido para o projeto calcula automaticamente a diferentes ângulos, resultando em uma imagem precisa e plana.
“É muito perigoso que os manuscritos sejam tocados”, disse Luciano Ammenti, diretor do Cnetro de Informação tecnológica do Vaticano. Ele afirma que a escolha do formato FITS foi feita por causa de sua longevidade e também por ser um código aberto, sem relação com qualquer companhia.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NOVO ESTADO ELETRÔNICO É DESCOBERTO


Investigadores do London Centre for Nanotechnology (LCN) descobriram bandas eletrônicas, chamadas de ‘ondas de densidade de carga’, na superfície das folhas de grafeno, que formam um supercondutor de grafite.
Esta é a primeira vez que se detectam estas cargas em grafeno, e o achado pode ter implicações profundas para a exploração deste material recentemente descoberto, que os cientistas creem ter um papel chave no futuro da nanotecnologia.  O descobrimento foi publicado na revista ‘Nature’.
O grafeno é um material composto de uma só folha de átomos de carbono (somente um átomo de espessura), e se encontra nas marcas deixadas pelos lápis de grafite.  O grafeno possui propriedades físicas notáveis e, portanto tem um grande potencial tecnológico para desenvolver eletrodos transparentes para os televisores de tela plana, transistores e compostos ultra-fortes, por exemplo.
A equipe do LCN gerou um excesso de elétrons em uma superfície de grafeno, deslizando átomos de cálcio de metal sob ela.  Normalmente se esperaria que estes elétrons adicionais se estendessem de maneira uniforme sobre a superfície do grafeno — como o petróleo se extende sobre a água — porém, usando um instrumento conhecido como microscópio de efeito de túnel, os investigadores observaram que os elétrons adicionais se organizavam espontaneamente em franjas a escalas nonométricas.
Este comportamento inesperado demonstra que os elétrons podem ter um comportamento próprio conectado diretamente aos átomos subjacentes.  Estes novos resultados apontam a muitas direções novas para a ciência e tecnologia.  Por exemplo, sugerem um novo método para a manipulação e a codificação da informação de onde os ‘zeros’ binários e os ‘uns’ se correspondem com as franjas que vão de norte ao sul e do leste para o oeste, respectivamente.
O professo Jan Zaanen, da Universidade de Leiden e ganhador do prestigioso prêmio Spinoza, em seu papel como promotor do conceito de franjas dos materiais atomicamente magros, comentou que “este descobrimento é outro importante passo em direção à demonstração da ubiquidade das franjas… …significa que suas muitas aplicações não se encontram longe.”



domingo, 18 de dezembro de 2011

Crise do chip: pesquisadores buscam sucessor do silício

Num bagunçado laboratório de produção de chips no campus de Stanford, Max Shulaker está produzindo à mão os menores circuitos de computador do mundo. Shulaker, estudante de engenharia elétrica, está ajudando a abrir o caminho de um extraordinário processo de manufatura personalizado: fazer protótipos de um novo tipo de circuito semicondutor que um dia pode vir a ser a base dos supercomputadores mais rápidos do mundo - sem mencionar os menores e mais econômicos eletrônicos.
Se a nova tecnologia se mostrar factível, vai impedir uma crise que ameaça deter mais de cinco décadas de progresso dos fabricantes de chips, que agora podem produzir rotineiramente circuitos menores do que um comprimento de onda de luz para criar computadores ainda mais poderosos. Acontece que até as ondas de luz têm limites. Numa indústria famosa por invenções radicais e engenhosas, os projetistas têm a urgência premente de achar novas formas para fazer circuitos menores, mais velozes e baratos.

Os resistentes ao Facebook

Tyson Balcomb resolveu sair do Facebook depois de um encontro casual em um elevador. Ele se viu ao lado de uma mulher que nunca havia conhecido, porém, através do Facebook, sabia que ela tinha um irmão mais velho, que era de uma pequena ilha e que tinha visitado recentemente o Space Needle de Seattle.
“Eu sabia todas essas coisas sobre ela, mas eu nunca tinha falado com ela”, disse Balcomb, um estudante de medicina em Oregon, que tinha alguns amigos da vida real em comum com a mulher. “Naquele momento eu pensei, talvez isso não seja saudável”.
O Facebook se mostra cada vez mais empenhado em mostrar sua força através do número de usuários: mais de 800 milhões em todo o mundo. De acordo com o Facebook, desses usuários, cerca de 200 milhões são dos Estados Unidos, o que representa dois terços da população.
No entanto, a empresa está enfrentando um obstáculo no país. Algumas pessoas, até as mais jovens, têm se recusado a participar da rede social, mesmo aquelas que já lhe deram uma chance. Um dos principais atrativos do Facebook é a oportunidade de construir laços mais estreitos entre amigos e colegas. Porém, alguns acusam o site de ter o efeito oposto, ao invés de fazê-los se sentirem menos, se sentem mais alienados.
A estudante de pós-graduação de Virgínia, Ashleigh Elses, 24, afirmou que não estava mais ligando para os amigos por usar o site: “Eu via suas fotos e atualizações e pensava que isso era estar conectadas com eles”, disse.
Muitos dos resistentes ao Facebook mencionam também preocupações sobre privacidade. Especialistas em redes sociais dizem que esta questão se resume a confiança. A pesquisadora Amanda Lenhart, disse que as pessoas que usam o Facebook possuem confiança no site e nas pessoas, já as que não usam, temem o que pode acontecer caso usem a rede. Segundo Amanda, cerca de 16% dos norte-americanos não possuem celulares: “Sempre haverá gente teimosa”, disse.
Os executivos do Facebook afirmam que não esperam que todo o país se inscreva no site. Em vez disso, eles estão trabalhando em maneiras de manter os usuários mais tempo na rede, o que lhes dá mais chances de vender anúncios. O maior crescimento da empresa está agora em lugares como Ásia e América Latina, onde as pessoas ainda não tinham ouvido falar em Facebook. “Nosso objetivo é oferecer as pessoas uma maneira significativa, divertida e livre para se conectarem aos seus amigos, e esperamos que seja atraente para um amplo público”, disse o porta-voz do Facebook, Jonathan Thaw.
Segundo a comScore, empresa que acompanha o tráfego da Internet, mesmo com a resistência, o Facebook registrou crescimento de 10% nos acessos de norte-americanos em 2011 , porcentagem 56% menor que a registrada em 2010. O analista do Garther, Ray Valdes, disse que essa desaceleração não é um grande problema para a empresa e o que importa é a capacidade do Facebook de manter seus milhões de usuários atuais entretidos e voltando ao site.
Erika Gable, 29, estudante de relações públicas disse que nunca entendeu o sucesso do Facebook. Segundo ela, as conversas que acontecem através do site – atualizações sobre os dias de cabelo ruim ou imagens do jantar – são bagunças virtuais que ela não precisa em sua vida: “Se eu quero ver o bebê do meu primo, vou visitá-los”, afirmou. A estudante não é uma alienada, ela tem um iPhone e às vezes usa o Twitter, mas quando se trata de criar um perfil na maior rede social do mundo, sua tolerância atinge o limite: “Eu lembro de ter tido MySpace por um tempo e sempre me sentia estranha de ver coisas de outras pessoas o tempo todo”, disse.
Will Brennan, 26, disse que tem ouvido histórias de horror sobre as armadilhas de privacidade do Facebook e que seus amigos não são simpáticos com a sua postura “anti-social-media”: “Recebo convites para me inscrever, pelo menos, duas vezes por mês”, declarou. Brennan afirmou ainda que, em conversas com os amigos, este é sempre um tema quente, tanto quanto a decisão de não possuir uma televisão pode ter sido em uma era anterior.
A pressão dos colegas dos resistentes ao Facebook deve aumentar. De acordo com a analista do Altimeter Group, Susan Etlinger, a sociedade tem adotado novos comportamentos e expectativas em resposta a possibilidade de onipresença oferecida pelas redes sociais: “As pessoas podem começar a fazer perguntas se você não estiver nos canais sociais, por que não? Você está escondendo alguma coisa? As normas estão mudando”, concluiu.

Leaproach

A recém descoberta leaproach (barata saltitante em inglês) que parece com uma barata, mas age como um gafanhoto é descrita no Biology Letters. O inseto foi descoberto na Reserva Natural Silvermine no Parque Nacional Table Mountain na África do Sul. Ele habita gramados e se alimenta de excrementos de gafanhotos. Ele mede apenas 1,016 centímetros e pode pular uma altura de até 50 vezes o seu tamanho de uma só vez.
A barata tem patas traseiras longas que constituem até 20% do seu peso corporal. Seus olhos protuberantes fornecem um campo de visão amplo que é útil ao pousar, disse um dos autores do estudo Mike Picker, um entomologista da Universidade de Cape Town. “A dobra das patas traseiras contém a proteína elástica resilina”, ele disse. “Isso provavelmente restaura o formato da pata, que é dobrada durante as forças para pular.”
A leaproach “é mais eficiente do que o gafanhoto, que só consegue pular 20 vezes seu tamanho”, disse Picker. Ele e um co-autor, Jonathan F. Colville, um entomologista da mesma universidade, acidentalmente descobriram a barata em 2006, enquanto procuravam larvas de formiga. A barata pula ou salta 71% do tempo. Quando não está pulando, ela perambula como uma barata típica. Picker especulou que podem haver outras espécies de baratas que pulam para serem descobertas.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Astrônomos localizam 'jantar' de buraco negro



Astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul), instalado no Chile, localizaram uma nuvem de gás com várias vezes a massa da Terra que se aproxima rapidamente de um buraco negro no centro da Via Láctea.

Esta é a primeira vez que se acompanha a aproximação de uma nuvem a um buraco negro supermassivo. Um artigo sobre as observações será publicado na edição de 5 de janeiro de 2012 da revista "Nature".
A nuvem foi detectada com o auxílio do Very Large Telescope por uma equipe de astrônomos liderada por Reinhard Genzel (Instituto Max Planck para a Física Extraterrestre, na Alemanha).

A nuvem de poeira é formada por gás ionizado com uma massa de cerca de três vezes a da Terra. A sua atual densidade é muito maior do que o gás quente que rodeia o buraco negro.

No entanto, à medida que a nuvem se aproxima do buraco esfomeado, a pressão externa aumentará até comprimi-la. Ao mesmo tempo, a grande força do buraco negro continuará a acelerar o movimento em direção a seu interior.
Espera-se que a nuvem se desfaça completamente. Atualmente existe pouco material próximo do buraco negro, por isso a refeição recém-chegada será o combustível dominante do buraco negro durante os próximos anos.

Uma explicação para a formação da nuvem é que o material que a compõe possa ter vindo de estrelas jovens de grande massa que se encontram nas proximidades e que perdem massa muito rapidamente devido a ventos estelares.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tuitar é preciso!

As mídias sociais (o termo, criado para definir estratégias de divulgação de produto/marca que usam as redes sociais como veículo de comunicação, e relativamente novo), oferecem às empresas a possibilidade de descobrir o perfil do seu público-alvo e, principalmente, o que os seus consumidores pensam sobre os seus determinados serviços e/ou produtos.

Similarmente, elas proporcionam as empresas oportunidades de criar, testar, confirmar ou não suposições, produtos, campanhas, etc. A criação de perfis em redes como o Facebook e Twitter possibilita que a organização entenda com mais clareza o que se passa nesses ambientes e para demonstrar que estão interessados em fazer parte do dia-a-dia dos usuários/clientes. Querem sim, virar parceiros.

A pesquisa da Ibramerc revelou que dentre as 241 empresas de médio e grande porte entrevistadas, o Twitter e a principal ferramenta social utilizada pelas mesmas, com 84%, seguido do YouTube, com 62% e Facebook, com 61%. Orkut, LinkedIn, blogs, Flickr, Myspace e Ning, também aparecem com percentuais menores.

Dados identificados pela Deloitte confirmam a hegemonia do Twitter e Facebook. Apesar do recente crescimento do Facebook no Brasil, o Twitter deverá em pouco tempo, desfilar a faixa de favorito. Numa recente reportagem da Revista norte-americana Time sobre a popularidade da rede social no Brasil, a vice-presidente de vendas internacional do Twitter, Kate Stanton, usou o termo “voraz” para caracterizar os brasileiros.

“Voraz” seria o adjetivo ideal para definir a estratégia digital da Tecnisa para se distanciar da concorrência. O blog foi apenas o começo. A empresa está presente atualmente em 15 redes sociais. Além dos principais canais (Youtube, Facebook, Linkdin, Flickr, Twitter e o Blog), usa também o “Foursquare” (uma rede social e de microblogging que permite ao utilizador indicar onde se encontra, e procurar por contatos seus que estejam próximo desse local).
O pionerismo do Blog se extendeu ao Twitter. A empresa, que aderiu a ferramenta em 2008, causou furor no mercado imobiliário ao fechar a venda de um imóvel de alto padrão em seu canal no Twitter.

“Na época da adesão não sabíamos muito bem o que fazer. Começamos a usar a ferramenta para dar dicas sobre os últimos lançamentos e imóveis da Tecnisa e, em 2009, pegando carona numa promoção desenvolvida pela Tecnisa, fizemos uma adaptação a ação com benefícios exclusivos para os nossos seguidores no Twitter. A promoção serviu também para identificar o perfil dos nossos seguidores”, revela Denilson.

Foi com a mesma voracidade tempos mais tarde que o Sebrae Paraná percebeu a necessidade de estar na teia digital. Em meados de 2010, quando começaram a perceber que os clientes deles estavam nas redes sociais, o Sebrae pulou no barco virtual.

Hoje, a instituição conta com uma conta no Twitter, onde posta discas de empreendorismo, promove eventos/ações do Sebrae e responde a dicas, sugestões e perguntas em geral. Tem também um perfil e uma fan page no Facebook e perfil no Orkut, assim como um Blog formado por uma rede de blogueiros entre funcionários, clientes, credenciados do Sebrae e palestrantes em geral.

A Oi, que está presente nas principais redes sociais desde 2008, investiu pesado na indústria digital com o objetivo de estabelecer mais um canal de diálogo com o público e distribuir conteúdo qualificado e relevante. Além das plataformas de conteúdo, criou em 2010, o novo site da Oi FM, permitindo o diálogo entre público e a rádio através do compartilhamento de conteúdo em redes sociais como Twitter e Facebook.

Ainda no ano passado, lançou o seu Canal no You Tube com o objetivo de centralizar os vídeos da empresa na mídia social. Já são mais de 5 milhões de views desde o lançamento. No último mês, foi lançada a Fan Page da Oi no Facebook. Nela, o usuário encontra dicas e novidades sobre os principais produtos e serviços da companhia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Contribuinte vai poder usar cartão de crédito para pagar impostos federais


Os impostos federais vão poder ser pagos com cartão de crédito ou débito em 2012, de acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. Ele avisou que o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) vai passar a ser impresso com códigos de barra para facilitar o pagamento.

"Isso é uma grande novidade um avanço que nós vamos colocar em 2012 permitindo, inclusive, que o viajante que chegue do exterior ou o estrangeiro que venha visitar o país, entre outros, possa fazer o pagamento de tributos, utilizando o cartão de débito e crédito", comemorou o subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

A novidade vai possibilitar também o pagamento de impostos em qualquer equipamento como os caixas eletrônicos que tenham o leitor de código de barras. O contribuinte poderá quitar seus impostos em máquinas instaladas em shoppings, postos de gasolina ou mercados, por exemplo.
*Informação Agência Brasil

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

VENDO GOL 2006

VENDO UM GOL FLEX 2006 COMPLETO, COR CINZA URANO, QUATRO PORTAS. VALOR R$ 17.800,00

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sábado, 10 de dezembro de 2011

ACHAMOS OUTRA TERRA ?


Não vai demorar muito para que encontremos vida em outros planetas – entre 30 e 40 anos, segundo estimativas dos cientistas. E o melhor candidato até agora para ser rastreado no futuro próximo foi descoberto na semana passada. A missão Kepler, da Nasa, agência espacial americana, descobriu o astro com as características mais parecidas com as da Terra – e, por isso mesmo, ele é o que tem mais chance de abrigar seres vivos. Batizado de Kepler- 22b, ele é 2,4 vezes maior que o nosso planeta e sua superfície tem temperaturas por volta dos 22ºC – comparáveis às de um agradável dia de primavera por aqui.
O que torna possível a temperatura propícia à vida é a provável existência de uma atmosfera e de água em estado líquido, viável graças à distância do novo corpo celeste em relação à sua estrela. Eles estão 15% mais próximos entre si do que a Terra está do Sol. Ambas as estrelas também são relativamente parecidas. “Outros já foram encontrados nessa zona de habitabilidade, mas nenhum com características tão semelhantes às do nosso planeta”, diz Amâncio Friaça, pesquisador em astrobiologia da Universidade de São Paulo (USP). Ele ressalta que a maioria era de grandes massas de gás, ambiente muito pouco provável para abrigar vida.
Distante 600 anos-luz de nós, em outro sistema solar, o astro só foi detectado graças à missão da Nasa, que monitora o brilho de mais de 150 mil estrelas. Até agora, o método tem se mostrado o mais eficaz para identificar novos planetas. A estrela que ilumina o Kepler-22b tem massa e raio um pouco menores que os do Sol. Por isso, ela é 25% menos brilhante. Sua órbita é equivalente a 290 dias, muito parecida com a da Terra, de 365 dias. Os especialistas suspeitam que o astro seja oceânico, mas sem continentes. “Estamos falando de oceanos com até 100 quilômetros de profundidade”, afirma Friaça. 
Ainda não é possível determinar a massa da nova Superterra, como é chamada essa classe de planetas gigantes e possivelmente habitáveis. No entanto, estima-se que seja 36 vezes maior que a da Terra. “Essa descoberta reforça a crença cada vez mais forte de que vivemos num universo lotado de seres vivos”, disse Alan Boss, do Instituto Carnegie de Washington (EUA), um dos pesquisadores responsáveis pela descoberta. “A missão Kepler está muito próxima de determinar a exata abundância de astros habitáveis como a Terra na nossa galáxia”, completou.
Comprovar a existência de vida nesses planetas, no entanto, é muito mais complexo. O projeto mais audacioso com esse fim foi o Darwin, da Agência Espacial Europeia. A ideia era formar uma constelação de quatro ou cinco naves autônomas que, juntas, poderiam detectar sinais da existência de seres vivos nesses exoplanetas – termo usado para designar aqueles que estão fora do nosso sistema solar – por meio de telescópios e outros equipamentos. O projeto foi encerrado em 2007 e não tem previsão de ser retomado.
Se uma nova iniciativa surgir, provavelmente começará do mesmo ponto de partida do Darwin. Na Terra, a atividade biológica produz gases. Plantas expelem oxigênio, enquanto animais liberam gás carbônico e metano. Esses elementos absorvem certas ondas de luz infravermelha, que seriam detectadas pelos potentes equipamentos como os do Darwin. Falta agora encontrar um exoplaneta mais próximo de nós, para que um equipamento a ser lançado possa procurar esses sinais. Levando em conta a velocidade com que se encontram esses astros, achar os primeiros aliens – provavelmente bactérias – não vai demorar muito. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como fabricar um vírus mortal


Para a ciência existe uma regra não-dita de sempre publicar seus resultados primeiro e se preocupar com as consequências depois. Mais conhecimento é sempre bom, certo? A informação quer ser livre.
Mas e se o que você quer publicar é algo realmente assustador?
O tipo de assustador que envolve a morte de milhões de pessoas.
Essa não é uma pergunta retórica, graças a alguns experimentos que já estão em preparação para serem publicados. Vírus do tipo influenza H5N1 – também conhecido como gripe aviária – são matadores eficientes que têm dizimado criações de aves e cerca de 600 desafortunados que entraram em contato próximo com as aves. Mas no Centro Médico Erasmus em Rotterdam, na Holanda, o virologista Ron Fouchier conseguiu criar uma gripe aviária que, diferente dos outros tipos de H5N1, se espalha facilmente entre doninhas – o que é considerado um modelo confiável para determinar a transmissibilidade em seres humanos. E mais do que isso, sua descoberta, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde, envolve métodos de tecnologia relativamente simples.
Já se assustou? Você tem bons motivos. Na edição de 2 de dezembro da revista Science, Fouchier admite que sua criação “é provavelmente um dos vírus mais perigosos que você pode criar”, enquanto Paul Keim, um cientista que trabalha com antrax, acrescenta, “Eu não consigo pensar em outro organismo patogênico mais assustador do que esse.”
Agora Fouchier espera publicar os resultados de experimentos que muitos cientistas acreditam que nunca deveriam ter sequer sido feitos. Esse tipo de pesquisa é eufemisticamente conhecido como “de dupla utilização”, o que significa que pode ser usada para o bem ou para o mal. “Se eu fosse um editor e eu recebesse um artigo que explicasse como construir uma arma biológica, eu nunca o publicaria, mas isso seria devido a meu julgamento pessoal, e não a nenhuma restrição do governo”, disse o especialista em bioterrorismo e professor da Universidade de Harvard  Matt Meselson.
Yoshihiro Kawaoka, virologista da Universidade de Wisconsin, cujo laboratório também já publicou métodos para reconstituir um vírus patogênico a partir de sua sequência de DNA, não respondeu à Science, mas quando eu falei com ele, em 2002, ele manteve firmemente que informações de dupla utilização deveriam ser publicadas. À época ele argumentou que receitas para armas nucleares podem ser encontradas até mesmo online, e que se começarmos a censurar resultados potencialmente perigosos, então devíamos também banir facas, armas e até aviões – a arma escolhida pelos terroristas em setembro de 2001.

Pernambuco é o primeiro Estado brasileiro que produz torres para gerar energia eólica



 A partir de janeiro de 2013, Pernambuco estará produzindo todas as peças necessárias para a geração de energia eólica. O Governo do Estado assinou nesta terça (6) o protocolo de intenções com a francesa Eolice que, num convênio com a dinamarquesaLM Wind Power, produzirá pás para turbinas eólicas.

 O investimento é de R$ 100 milhões e as obras no terreno de 25 hectares começam em junho do próximo ano. Pernambuco é o primeiro Estado brasileiro que já produz torres flanges (elementos que unem dois componentes de um sistema de tubulações), geradores e pás. Já estão instaladas a Impsa, fabricante de geradores e a RM Eólica, fabricante de torres. A Iraeta, empresa que produzirá flanges, está em construção. Para o governador Eduardo Campos (PSB), essa é uma oportunidade para cuidar da matriz energética do Brasil. 'Há um grande potencial eólico já descoberto em nossa região e há pesquisas de jazidas de ventos em alturas maiores que 100 metros', revelou o governador. A expectativa é que 1.500 empregos diretos sejam gerados pela indústria

domingo, 4 de dezembro de 2011

Redução de impostos sobre computadores é aprovada


Foi aprovada nesta quinta, 1, uma extensão na Lei da Informática que reduzirá o IPI - imposto sobre produtos industrializados - para desenvolvedores de games de consoles e computadores para o Brasil. Além disso, a modificação visa a isenção de alíquotas de PIS e Cofins na importação dos jogos. A medida ainda será analisada por comissões de Constituição e Justiça de Cidadania e Finanças e Tributação antes de entrar em vigor.
Aprovada em caráter conclusivo, a extensão da Lei da Informática não precisará ser levada ao Plenário. O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) foi autor do texto, com colaboração de projetos dos deputados Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Sandro Alex (PPS-PR) e Mauro Mariani (PMDB-SC).
Além da redução dos impostos sobre games, foi votada em primeiro turno na última quarta, 30, na Câmara dos Deputados, uma emenda que visa a isenção de impostos sobre CDs e DVDs produzidos em território nacional. Foram 395 votos a favor, 21 contra e quatro abstenções na última terça, 29. A Proposta de Emenda à Constituição (98/07), intitulada PEC da Música, sugere que fonogramas e videofonogramas produzidos no Brasil não pagarão mais taxas.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tecnologia vai determinar se uma bola ultrapassou ou não a linha do gol



Tecnologia para determinar se uma bola de futebol ultrapassou ou não a linha do gol, pode ser usada na Premier League, de acordo com a Associação de Futebol Inglês(FA).

O secretário-geral da entidade, Alex Horne, disse que é provável que as regras mudem se funcionar um ou mais sistemas, que estão sendo testados atualmente.
"Tecnologia na linha de meta seria um enorme impulso para o jogo (.. .) Durante anos temos defendido que seria uma boa arma para ajudar o árbitro ", disse ele.

Premier League pioneira


Nove sistemas são atualmente revistos por uma entidade independente usada pela Fifa, o órgão dirigente do futebol mundial, e uma decisão final é aguardada para julho de 2012, ao final da Eurocopa. Horne, recentemente descobriu que a temporada de2012/2013, seria cedo para adotar a tecnologia, mas agora os seus comentários indicam, que uma mudança fundamental nas regras do futebol poderia ser aprovado no início da próxima competição. " Talvez vejamos a tecnologia na linha de meta na Premier League, na temporada 2012/13."

Detecção imediata


As câmeras podem detectar quase que instantaneamente se a bola passou a linha do gol ou não. As informações recolhidas pelas câmeras, são verificadas por um computador, que, utiliza um programa de imagens tridimensionais, localizado próximo ao campo. Se um gol é marcado, um sinal codificado é enviado ao relógio de pulso do árbitro, que gera uma vibração e um aviso visual. Todo o processo demora menos de um segundo, garantindo que não se registrem atrasos na partida.Existe também um potencial para aumentar as receitas comerciais, através do uso de imagens de alta definição em ações na linha de meta.

Utilização importante


O prazo é Julho de 2012, e Horne reconhece que o processo para que tudo esteja totalmente testado pode ser muito longo. "Não tenho certeza se há tempo suficiente para que a tecnologia seja adquirida, paga e instalada numa liga para a próxima temporada".


" O tempo é muito limitado, mas pode ser introduzida na próxima temporada". " Eu acho que tudo que ajude a tornar a decisão da arbitragem certa vai ser bem recebido", disse Horne, acrescentando que, embora o uso da tecnologia talvez não seja usada frequentemente, é "muito importante".