sábado, 29 de janeiro de 2011

Robôs ajudam pessoas com paralisia



Agora, um novo estudo usa robôs para adicionar uma entrada sensorial nessas interfaces. Os pesquisadores mostraram que isso permitiu que macacos movessem um cursor em uma tela com mais rapidez e precisão.

Segundo os pesquisadores, muitos pacientes que são portadores de deficiência motora têm uma resposta sensorial parcial. Assim, adicionar robôs poderia fornecer esse tipo de sensação.

Para se beneficiar desta solução, o paciente paralisado deve ter ainda alguma informação sensorial nos membros, apesar da perda da função motora. Essa é uma ocorrência comum, especialmente em pacientes com esclerose lateral amiotrófica ou lesão medular incompleta.

Para testar a teoria, os pesquisadores equiparam dois macacos com “mangas de camiseta robóticas” que se ajustam ao longo dos braços dos animais. Os macacos realizaram a tarefa de mover um cursor em uma tela, primeiro simplesmente usando seus olhos e, em seguida, usando o movimento que o braço robótico acrescentou. O braço-robô que pode ser vestido foi usado para que o paciente “sinta” a posição e o movimento do cursor com o braço.

Os pesquisadores mediram o tempo que os macacos levaram para alcançar seu destino com o cursor e a retidão do caminho percorrido pelo cursor em ambos os casos. O resultado: com o braço robótico, os macacos foram 40% mais rápidos e o caminho cursor foi 40% mais reto.

Os cientistas têm esperanças de que os robôs sejam usados pelos que sofrem de paralisia. Os sinais do cérebro poderiam ser utilizados para mover o robô, assim o paciente pode interagir com o mundo exterior e, ao mesmo tempo, ter uma resposta sinestésica.

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