domingo, 29 de agosto de 2010

Memória RAM à base de água


O intuito das tecnologias de maneira geral é compor sistemas que saciem a necessidade dos usuários por informações, sejam elas de cunho profissional, educacional ou entretenimento. O desenvolvimento tecnológico computacional é impulsionado pela ânsia das pessoas em adquirirem conhecimentos, a cada dia que passa, em menor tempo.


A memória RAM, por ser um dos recursos cruciais para que um computador execute aplicativos com efetividade, tem sido aperfeiçoada constantemente. Mas o foco de desenvolvimento passou da capacidade de armazenamento (memória volátil de 512 MB, 2 GB e assim por diante) para a velocidade de transmissão dos pacotes de bits (medida em frequência, como 400 MHz, 1066 MHz e 1600 MHz).


Esse contexto promove o investimento e desenvolvimento de componentes eletrônicos cada vez mais potentes, como é o caso da Kingston com a sua linha HyperX H2O – pentes de memória com até 6 GB e 2000 MHz. Porém, esse drástico aumento na frequência da troca de dados tem um efeito colateral para o equipamento: o superaquecimento.


Mas como chegamos a especular tanta velocidade de processamento? Quais são as medidas tomadas para que a memória RAM proporcione a potência que desejamos sem danificar a máquina?


O poder dos 512 MB

Antigamente buscávamos notícias do dia ou da semana anterior em jornais e revistas, por exemplo. Com a popularização da internet, começou-se a buscar informações de poucas horas antes. Hoje, esse contexto é ainda mais dinâmico: queremos saber o que está acontecendo agora!


Essa assimilação de conteúdo em tempo real levou as empresas de tecnologia a investir pesado em equipamentos e componentes eletrônicos com maior potência de processamento de dados. Entre eles estão os pentes de memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatória, em uma tradução livre), responsáveis por armazenar temporariamente os dados e arquivos gerados pelos programas executados no PC.


Evolução, algo inevitável

De 4 de julho de 1968 (data de fornecimento da patente a Robert H. Dennard) para cá, o potencial da tecnologia alcançou níveis extremamente elevados. O pente de 72 vias era usado pelo Pentium I e foi o primeiro modelo difundido dessa tecnologia. Posteriormente, surgiu o SDR – que realizavam apenas uma leitura por ciclo em Pentiums II e III. Mais tarde, a memória RAM assumiu o formato DDR, dobrando a quantidade de leituras por ciclo e velocidade de troca de dados.




A evolução desse tipo de pente é o chamado DDR2, o qual dobra novamente a capacidade de leitura por ciclo, reduz o consumo de energia, ameniza a interferência de ruídos elétricos e aumenta a frequência do clock. A geração da tecnologia que anda tomando conta do mercado é o DDR3, responsável por transferir dados a uma frequência de 800 a 2400 MHz, economizar cerca de 30% de energia em relação ao seu antecessor e garantir com folga a execução de gráficos e softwares de alta performance.

Como você deve ter percebido, os 512 MB de um pente com 400 MHz eram convenientes há cinco anos, mas hoje essas taxas são precárias e não suprem satisfatoriamente a necessidade de usuários comuns, quem diria a ânsia dos entusiastas e gamers hardcore.

Quando o ar não surge mais efeito

Para acompanhar o aprimoramento dos processadores (os quais hoje chegam a ter quatro núcleos), os pentes de memória ganham cada vez mais agilidade na troca de dados. Esse trâmite de pacotes de bits entre o cérebro da máquina (o processador) e os softwares ativos ocorre de forma extremamente rápida (os modelos DDR3 atingem até 2400 MHz, o que representa, na teoria, 2,4 bilhões de dados enviados por segundo!).

É tanta potência que o ar não tem oferecido resultados satisfatórios na refrigeração desse tipo de recurso eletrônico. A saída das

fabricantes foi apelar para a água! É o caso da Kingston com a sua nova linha de pentes de memória, a HyperX H2O. Os novos modelos da multinacional contam com um sistema de resfriamento composto de líquidos acoplado ao componente.

Segundo os desenvolvedores, a novidade foi projetada para desempenhar altas velocidades em situações extremas. Além disso, a série de memórias RAM é silenciosa e não perde sua confiabilidade por utilizar um sistema de resfriamento diferenciado. Sendo assim, ela é ideal para gamers e entusiastas da informática.

Neste primeiro momento de lançamento, estão disponíveis três kits: um com 6 GB, triple-channel e frequência de 2000 MHz; e outros dois dual-channel, 4 GB de cache e 2000 ou 2133 MHz. De acordo com os responsáveis pelos HyperX H2O, a temperatura do pente não passa dos 65 graus Celsius, longe dos 85 graus prejudiciais para seu funcionamento.

A Kingston ainda oferece garantia vitalícia e suporte técnico 24 horas por dias nos 7 dias da semana. Você nunca teve tanta mordomia, não é mesmo? Se você quiser levar um desses para casa terá que desembolsar de US$ 107 a US$ 235.

Daqui em diante

Podemos observar que o foco de aperfeiçoamento nas tecnologias de memória volátil dos computadores tem sido direcionado não mais para o aumento de armazenamento em cache e sim na velocidade de troca de dados. Com 6 GB, tomando como exemplo um dos produtos da nova linha da Kingston, sua máquina tem capacidade suficiente para rodar os games mais parrudos e programas mais robustos sem titubear.

A tendência daqui para frente é que surjam pentes de memória cada vez mais rápidos, e não “maiores”, como vinha acontecendo até aqui. Entretanto, para usufruir de tanta qualidade e potência de processamento o custo é elevado. Se você está com seu porquinho transbordando e tem o perfil de entusiasta da computação, adquirir um equipamento desse nível é um excelente investimento.

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sábado, 28 de agosto de 2010

Córneas sintéticas oferecem esperanças a deficientes visuais


Córneas sintetizadas em um laboratório melhoraram bastante a visão de dez pacientes suecos que sofriam de deficiências visuais graves. Feitos com colágeno sintético, os implantes podem, no futuro, eliminar as filas de espera por doações de córneas humanas. Eles permitem uma recuperação mais rápida do paciente e não provocam rejeição – problema comum em implantes convencionais.

Os pesquisadores da universidade sueca Linkoping, responsáveis pelo trabalho, enfatizam que este foi um estudo pequeno, com apenas 10 participantes, mas dizem estar otimistas quanto ao possível sucesso do tratamento após testes em grande escala. A pesquisa foi publicada na revista científica Science Translational Medicine.

A córnea é uma camada de tecido transparente que cobre a pupila, a íris e a frente do olho. Ela é composta de colágeno. Danos a essa membrana são a segunda maior causa de cegueira no mundo, afetando quase dez milhões de pessoas. Os implantes são feitos com leveduras e sequências de DNA humano. Uma vez implantados, eles promovem a regeneração dos nervos e células no olho do paciente.


Estudo

Tecido danificado foi retirado das córneas de dez pacientes e substituído por implantes. O grupo foi monitorado durante dois anos após as cirurgias. Dos 10, seis foram capazes de ver quatro vezes mais longe do que antes da operação. Todos tiveram melhorias em sua visão, mas alguns precisaram do auxílio adicional de lentes de contato. Uma das autoras do estudo, a professora May Griffith, da universidade de Linkoping, disse à BBC que a equipe ficou surpresa com os resultados.

"Nosso objetivo era apenas testar a segurança dessas córneas em humanos, então a melhoria na visão foi um verdadeiro bônus". Ela explicou que o sucesso dos implantes está em sua habilidade de permitir que os tecidos do olho se regenerem.
"Os próprios nervos e células do paciente crescem de novo dentro dessa estrutura pré-fabricada, recriando uma córnea que se assemelha ao tecido saudável normal do olho", disse Griffith."Então (a córnea sintética) está essencialmente estimulando a regeneração".

A melhoria na visão dos pacientes foi igual à esperada caso tivessem recebido doações de córneas humanas, mas, em alguns aspectos, a recuperação do olho foi melhor em comparação com os implantes convencionais. "A recuperação dos nervos foi mais rápida em todos os pacientes do que teria sido se tivessem recebido enxertos humanos".

O grupo não apresentou rejeição e não precisou tomar drogas imunossupressoras – como acontece em pacientes que recebem córneas humanas. A córnea retira oxigênio das lágrimas. Os implantes sintéticos foram capazes de produzir lágrimas normais e tornaram-se sensíveis ao toque.

Córneas protéticas, feitas de plástico, já foram usadas em pacientes que tiveram complicações após receber enxertos de córneas humanas. Elas são difíceis de implantar e podem causar infecções, glaucoma e descolamento da retina.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

‘Barata gigante’ morde homem


Você tem medo de barata? Então vai precisar de uma sandália gigante para matar essa o animal grotesco encontrado por um funcionário do Serviço Autônomo de Abastecimento e Esgoto (Saae), em Sorocaba.

Ao entrar em uma boca-de-lobo para manutenção da rede de saneamento do município, o funcionário foi mordido pela “baratona”. O rasgo foi tão grande, que a vítima precisou levar 3 pontos na perna.

O animal, que mede aproximadamente 60cm e pesa cerca de 5kg, foi encaminhado ao zoológico Quinzinho de Barros para estudo científicos. O biólogo que o receber ficou bastante abismado ao ver a “aberração”.

Segundo o estudioso tudo indica que possa ser um espécime ainda desconhecida pela ciência, ou mesmo uma mutação genética de um animal menor.

Dilma abre 20 pontos sobre Serra e venceria no primeiro turno

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Ela abriu 20 pontos de vantagem sobre o seu principal adversário, José Serra (PSDB), que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha.

Realizado nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos que antes eram redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo, Estado governado por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. Serra caiu de 41% para 36%. Mesmo na capital paulista, governada por um aliado tucano, a petista também tem 41% contra 35% do rival. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Todas as oscilações estão dentro desse limite.

Dilma tinha 47% na sondagem do último dia 20. Serra estava com 30%. Marina Silva (PV) tinha 9% e manteve o percentual na atual pesquisa. Hoje há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum candidato. E 8% declaram-se indecisos.

Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas para os candidatos) e venceria no primeiro turno.

Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua rival petista.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano. Agora, a petista tem 43% e o tucano caiu para 36% entre os eleitores sulistas.

Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Está com 55%, contra 36% de Serra.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MENINA DE 1 ANO GRÁVIDA NA CHINA



Na China, uma menininha com apenas um ano de vida

está grávida



No seu interior, ainda bebê, começou-se a desenvolver o corpo de um feto.

A menina, Kang Mengru, começou a ficar com barriga inchada até que foram fazer exames. Através de uma tomografia viram que dentro do seu abdómen crescia uma nova criança parasita.

Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetus” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.



O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.


A menina vai fazer uma cirurgia para a remoção do feto. O problema é que os médicos não sabem se a criança sairá com ou sem vida.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cientistas criam combustível com subprodutos de uísque

Cientistas escoceses estão desenvolvendo um novo tipo de biocombustível feito com subprodutos da fabricação do uísque.

Segundo a equipe da Edinburgh Napier University, em Edimburgo, o álcool butanol proveniente do novo processo seria 30% mais eficiente do que outros biocombustíveis, como o etanol, e poderia ser usado em automóveis.

A universidade está tentando patentear a nova invenção.

Os pesquisadores basearam seus experimentos nos dois principais subprodutos gerados durante a fabricação do uísque: o pot ale, líquido remanescente nos alambiques de cobre após a destilação, e os restos dos grãos utilizados como a cevada.

Segundo a equipe, a indústria do uísque maltado produz anualmente 1,6 milhões de litros de pot ale e 187 mil toneladas de restos de cevada.

Todo esse material poderia ser transformado em combustível que seria usado puro ou em combinação com petróleo ou diesel, dizem os cientistas.

Energia renovável

A equipe, liderada pelo professor Martin Tangney, acredita que o produto também possa ser usado na fabricação de outras substâncias químicas renováveis.

"A União Europeia declarou que biocombustíveis deverão responder por 10% do total de vendas de combustíveis em 2020. Estamos determinados a encontrar novas fontes de energia renovável", disse Tangney.

"Enquanto algumas companhias de energia plantam lavouras para gerar biocombustíveis, nós estamos investigando sobras de materiais, como os subprodutos do uísque, para desenvolvê-los".

O cientista acredita que essa seja uma opção mais sustentável, além de oferecer uma nova fonte de renda associada a uma das maiores indústrias da Escócia, a indústria do uísque.

A equipe está criando uma companhia para tentar levar o novo combustível para o mercado.

Tecnologia

A tecnologia usada no desenvolvimento de biocombustível a partir do uísque foi inspirada em um processo centenário, criado pelo químico Chaim Weizmann.

Weiznann, um refugiado judeu que viveu em Manchester, na Inglaterra, estudou a fermentação do butanol como parte de uma pesquisa para produzir borracha sinteticamente.

O processo foi usado na fabricação de explosivos usados nas duas guerras mundiais.

Mais tarde, o cientista participou da fundação do Estado de Israel e tornou-se o primeiro presidente do país.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Descoberta arqueológica no rio São Francisco para obra


Um sítio arqueológico com fragmentos cerâmicos e gravuras rupestres foi encontrado em um canteiro de obras da transposição das águas do rio São Francisco, em Custódia (que fica a 350 km de Recife).

Os vestígios, que podem ter 9.000 anos, foram achados em uma região de caatinga conhecida por Lage das Onças, no lote 10 da obra, a 40 km da cidade.

A descoberta surpreendeu especialistas também por sua conexão com outra região brasileira, esta na Paraíba, onde há pegadas de dinossauros. A área em Pernambuco abriga ainda ruínas de um engenho e até cartuchos de fuzil que podem ter ligação com o cangaço.

As gravuras, talhadas em pedra, não se assemelham à forma humana ou animal. Segundo os arqueólogos, os desenhos são de "grafismos puros", que nada representam da vida real.

Os fragmentos cerâmicos foram encontrados a aproximadamente cem metros de distância das gravuras, no exato local onde passará o canal do eixo leste da transposição.

A descoberta paralisou os trabalhos de terraplenagem numa área de aproximadamente 20 mil metros quadrados. Os tratores se afastaram e todo o trabalho precisou ser suspenso para que os arqueólogos pudessem resgatar as peças e iniciar o trabalho de avaliação do valor histórico do sítio e dos vestígios encontrados.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, após o recolhimento dos fragmentos, a passagem das máquinas pelo local será retomada. Esse trabalho será monitorado pelos pesquisadores, para evitar que eventuais vestígios não recolhidos sejam destruídos --é um trabalho de monitoramento que pode levar vários meses.

O sítio de gravuras rupestres não será afetado pela obra, dizem os arqueólogos. As pedras --algumas com desenhos em forma de pequenos quadrados e com graduações cromáticas-- estão localizadas fora do eixo, no curso de um riacho não perene, sobre o paredão de uma pequena queda d'água que se forma em tempos de chuva.

Recomendada no Rima (Relatório de Impacto Ambiental) e patrocinada pelo ministério, a prospecção arqueológica abrange os dois eixos da transposição, os canais leste e norte.

Na primeira fase da pesquisa, que está acontecendo paralelamente à obra, um grupo de arqueólogos ligados à Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco) já notificou cerca de 80 possíveis achados históricos e pré-históricos.

Além dos fragmentos cerâmicos e das gravuras rupestres, eles encontraram objetos e estruturas que remontariam ao período de atividade dos cangaceiros, como as ruínas de um antigo engenho e cartuchos de fuzil datados de 1912 a 1915.

As descobertas foram mapeadas, fotografadas, catalogadas e, quando possível, recolhidas, num processo conhecido como "salvamento".

Em fevereiro, uma nova equipe de especialistas, do Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido do Nordeste, assumirá o trabalho de prospecção de toda a área do sítio arqueológico. Os vestígios já encontrados serão estudados.

"É uma oportunidade única de pesquisarmos a mais importante rota do Brasil em paleontologia", disse a coordenadora do instituto, a arqueóloga francesa Anne-Marie Pessis.

Segundo ela, a região tem conexão --apresenta as mesma condição de clima e solo-- com o chamado vale dos dinossauros, localizado em Sousa, município paraibano conhecido por suas inúmeras trilhas de pegadas fossilizadas de animais pré-históricos.

O Ministério da Integração Nacional afirma que os sítios serão preservados.


domingo, 15 de agosto de 2010

A simples presença da mulher traz benefícios para a saúde dos homens

Um artigo da edição de agosto da revista norte-americana “Demography” mostrou que homens que atingem a maturidade sexual em um ambiente com poucas mulheres disponíveis têm risco de morrer mais cedo. Liderada por Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, a equipe mostrou que a descoberta pode ter implicações importantes para a saúde pública em países como a Índia e a China, onde há mais homens do que mulheres.

A ideia de que a falta de mulheres afeta a longevidade masculina já é discutida há um tempo. Há muitas razões para que essa tese se concretize. É reconhecido que o casamento tem um efeito benéfico para a saúde e a sobrevivência. Como as mulheres são tradicionalmente as que cuidam, esses benefícios afetam mais os homens. Se há menos companheiras em potencial ao redor, os homens podem atrasar o casamento ou renunciar inteiramente a ele, perdendo a delicadeza matrimonial. Além disso, com mais homens e menos mulheres solteiras, a competição intensa por um parceiro tem maior probabilidade de ser estressante. Tais estresses do início da vida podem ter efeitos na saúde que podem durar por anos.

Para comprovar a tese, Christakis e sua equipe utilizaram-se de dois dados demográficos incomuns. O primeiro, conhecido como “Wisconsin Longitudinal Study”, consiste em um terço de todos que se graduaram no ensino médio no estado de Wisconsin, em 1957 – cerca de 10 mil pessoas. A relação homem-mulher para cada graduando é conhecida e oferece um indicador da relação sexual durante os anos de formação dos participantes do estudo.

O segundo dado demográfico consiste de 7½m de homens brancos que participaram do programa da “America’s Medicare”, em 1993. Os pesquisadores encontraram o ano e o estado em que o número de segurança social de cada participante foi emitido, o que aconteceu entre o 15° e o 25° aniversários. A relação entre os sexos de seus contemporâneos foi então calculado a partir de dados censitários a nível estadual.

Na amostra de Wisconsin, Christakis focou naqueles que tinham morrido antes do aniversário 65 anos. Para as mulheres, não havia nenhuma relação significante entre os sexos deles e a idade de sua morte. Para os homens, no entanto, uma relação significativa surgiu. Um aumento do percentual na relação homem-mulher da classe de um homem levou a um aumento da probabilidade dele morrer antes dos 65 anos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Alienígenas: verdade será revelada em breve


Seres alienígenas existem, os governos encobrem casos reais de localização de ETs e a verdade será revelada em breve. Quantas vezes você, cético ou não, já ouviu declarações como estas? Desta vez a afirmação sobre a existência de alienígenas foi feita pelo físico americano Stanton Friedman, um dos mais renomados do mundo. De acordo com o especialista, há uma grande conspiração envolvendo altas autoridades para ocultar a evidência de vida racional no espaço. Para Friedman, seus colegas que tem conhecimento sobre os casos têm receio de revelar a "verdade" por temer a desmoralização da Ciência.

"Alguns ovnis são espaçonaves inteligentes controladas extraterrestremente, e esta é a mior história do milênio", afirmou o físico, segundo a revista "Live Science". Ele afirma que, aos 75 anos tem esperanças de ver a existência de seres alienígenas comprovada: "Eu contiuo otimista. Antes de morrer, eu vou pegar pelo menos uma parte da história, de que não estamos sozinhos no universo".

Aeronáutica vai catalogar ET avistado no céu do País


A aparição de objetos voadores não identificados (Ovnis) no espaço aéreo brasileiro passou a ser oficialmente registrada pelo Comando da Aeronáutica. Portaria publicada ontem no Diário Oficial da União orienta pilotos civis e militares, controladores e demais usuários dos serviço de controle de tráfego aéreo nacional a repassar ao Comando de Defesa Aeroespacial, em Brasília, seus relatos e provas documentais a respeito dos Ovnis e demais aparições extraterrestres.

Tudo que for visto, fotografado ou filmado na imensidão do céu brasileiro (8,5 milhões de quilômetros quadrados ou 34 vezes o tamanho do Reino Unido) e nos 13,5 milhões de quilômetros quadrados sobre o mar nacional será catalogado, copiado e encadernado. O material vai ficar arquivado no Centro de Documentação e Histórico da Força Aérea (Cendoc), no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste.

De quando em quando e sem prazo definido, a Aeronáutica vai encaminhar os documentos originais sobre os Ovnis do Cendoc para o Arquivo Nacional, com unidades no Rio e em Brasília. Será nestas unidades que o material poderá se consultado por pesquisadores e demais interessados em relatos sobre seres extraterrestres (ETs) e discos voadores.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cientistas de três países conseguem bloquear a ação do protozoário causador da malária


Principal causa da morte das crianças africanas e responsável pelo óbito de 1 milhão de pessoas apenas em 2008, a malária é um desafio para os cientistas, que ainda não conseguiram desenvolver uma forma de prevenir a doença. Uma equipe de pesquisadores internacionais, porém, acredita ter descoberto como tornar ineficaz o ataque do parasita plasmodium, transmitido para homens e animais pela fêmea do mosquito Anopheles stephensi. Em testes com ratos de laboratório, eles conseguiram bloquear a ação do protozoário com doses de antibióticos já existentes no mercado. A administração dos medicamentos seria uma “vacina natural”, segundo os cientistas da Inglaterra, da Alemanha e do Quênia.

O objetivo da pesquisa era descobrir uma terapia-alvo que atacasse o apicoplasto (1), uma estrutura celular fundamental para o desenvolvimento do plasmodium. Com base em recentes dados genéticos, os cientistas sabiam que essa organela era o alvo perfeito para um ataque medicamentoso ao parasita, que se aloja e se desenvolve nas células do fígado. Quando entra no órgão, levado pela corrente sanguínea da pessoa picada pelo mosquito infectado, o plasmodium invade as células hepáticas e se reproduz. O parasita consome as células vermelhas do corpo e, a cada ciclo reprodutivo, libera toxinas no sangue.

A ideia dos pesquisadores foi verificar se a administração preventiva de antibióticos conseguiria bloquear a reprodução do Plasmodium falciparum, a forma mais letal do protozoário, caso uma pessoa fosse picada pelo anopheles. No laboratório, os ratos foram expostos ao plasmodium mas, antes que o protozoário começasse a se reproduzir no fígado, os animais receberam dois tipos de antibióticos: clidamicina e azitromicina. Quando estavam a caminho do órgão, as células do plasmodium foram surpreendidas pelo antibiótico, que atacou o apicoplasto. Ele conseguiu chegar ao fígado, mas ficou impedido de se reproduzir.

Dentro do organismo, os parasitas permitiram que o organismo os identificasse, criando fortes anticorpos para combatê-los. Segundo o estudo, depois disso, diante de novos parasitas, o corpo pode reconhecê-los e destruí-los. “Testes clínicos são necessários para saber se essa abordagem vai funcionar bem com humanos. Se tiver sucesso, a administração periódica de antibióticos às populações de alto risco, como crianças pequenas, podem ser uma ferramenta valorosa para controlar ou eliminar a malária em regiões de alta transmissão”, diz a pesquisa, publicada hoje no periódico especializado Science.

Imunização

Em entrevista ao Correio, um dos autores do estudo, o parasitologista Kai Matuschewski, afirma que a imunização com antibióticos pode ser mais eficaz que qualquer outro método em teste. “Com substâncias como a clidamicina e a azitromicina, somos capazes de atacar o apicoplasto. Fazendo isso, os parasitas vão amadurecer, mas não vão conseguir infectar as células vermelhas do sangue. Esse amadurecimento total dos parasitas dentro do fígado permite a propagação de uma quantidade bem maior de anticorpos do que os observados em vacinações experimentais”, diz. “Em comparação às vacinas (2), o método oferece a vantagem de ativar todo o repertório de antígenos contra o parasita, fornecendo imunização para todos, o que significa que, independentemente das diferenças genéticas, qualquer indivíduo conseguirá ativar seu sistema imunológico”, acrescenta o cientista.

De acordo com Matuschewski, um dos antibióticos testados, a azitromicina, tem se mostrado seguro quando administrado em tratamentos de massa para populações vulneráveis, incluindo crianças; além disso, atualmente já é produzido em combinação à clidamicina para o tratamento da malária. Para testar os efeitos preventivos dos antibióticos em humanos, o parasitologista diz que, primeiramente, é necessário escolher um pequeno grupo de voluntários. “Se tivermos sucesso, podemos usar a profilaxia periódica em uma quantidade maior de indivíduos que vivem em áreas de grande risco de transmissão da malária”, diz. “Isso, obviamente, depende da quantidade de fundos que conseguiremos levantar para fazer esses estudos clínicos”, lembra.

Considerada uma doença negligenciada, a malária não costuma atrair a pesquisa de grandes laboratórios. Além disso, organizações não governamentais como Médicos sem Fronteiras e Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas denunciam que, mesmo quando são lançados novos medicamentos, as populações mais pobres não conseguem acesso a eles. Matuschewski afirma que esse é um assunto que o preocupa. “Apesar de um aumento recente no fundo global, existe uma contínua necessidade de financiamento e comprometimento político para controlar doenças infecciosas que ameaçam a vida, mas que são potencialmente preveníveis”, alerta o médico.
1 - Genoma descrito

Há oito anos, uma equipe de cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, anunciou o sequenciamento genético do Plasmodium falciparum, a espécie mais mortal da malária. Eles descobriram que o parasita da doença se desenvolve a partir de uma pequena estrutura parecida com a das plantas, a Organela apicoplasto, que precisa fazer fotossíntese para sobreviver. A pesquisa foi fundamental para o desenvolvimento de remédios mais eficazes contra a doença.
2 - Invento brasileiro

Está previsto para o próximo ano o lançamento de uma vacina promissora contra a malária, desenvolvida a partir de uma descoberta do cientista brasileiro Victor Nussenzweig, pesquisador do Departamento de Patologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York. A imunização está nas últimas fases de testes e, até agora, teve 60% de eficácia.

Crianças africanas são imunizadas

Um estudo publicado na edição on-line do periódico científico PLoS ONE explica o surgimento de uma nova vacina para prevenir a forma mais letal da infecção pela malária. A substância mostrou-se promissor, sobretudo, para proteger crianças — que são a maioria dos pacientes vulneráveis à doença. A equipe de pesquisadores internacionais conduzida pelo Centro de Desenvolvimento de Vacinas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Bamako, em Mali, na África, afirmou ter conseguido sucesso na imunização de crianças que vivem no país do oeste africano.

Segundo os cientistas, a vacina estimulou de forma satisfatória o sistema imunológico. Os níveis de anticorpos produzidos pelo organismo das crianças foi, inclusive, mais alto do que os verificados em adultos que desenvolveram imunidade natural contra o parasita, depois de uma longa vida de exposição à malária. “Essas descobertas implicam que talvez tenhamos atingido nosso objetivo de usar uma vacina para reproduzir a proteção natural, que normalmente leva muitos anos de extensa exposição para se desenvolver”, disse o principal autor de estudo, Christopher V. Plowe.

No mundo

Em áreas do mundo como a África, onde a malária ocorre, particularmente, de forma desenfreada, os jovens são os mais vulneráveis à doença, já que ainda não conseguiram construir a mesma imunidade que os adultos. Uma criança morre de malária a cada 30 segundos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Cerca de 300 milhões de novos casos surgem a cada ano no mundo, atingindo, principalmente, as crianças africanas.

A nova vacina, chamada FMP2.1/AS02A, foi baseada em uma variante do parasita plasmodium falciparum — o mais comum e mais letal dos encontrados na África — e ataca a malária quando o protozoário encontra-se na corrente sanguínea. Esse estágio ocorre depois que a pessoa é picada pelo mosquito, quando o parasita se multiplica no sangue, provocando o aparecimento da doença.

A imunização foi testada em 100 crianças de Mali, de 1 ano a 6 anos, das quais 60% foram imunizadas. Elas receberam três doses da vacina e, durante um ano, ainda apresentavam fortes anticorpos contra a malária. Agora, os pesquisadores pretendem realizar um novo estudo, incluindo 400 crianças de Mali, para comprovar a efetividade da FMP2.1/AS02A. O próximo teste também vai examinar se a vacina, embora direcionada a apenas uma variante da doença, pode proteger contra todas as outras formas de malária existentes.


México:Peixe gigante é encontrado no golfo


Cientistas americanos conseguiram filmar o raríssimo peixe-remo, que pode atingir 17 metros de comprimento, no golfo do México. Essa pode ser a primeira filmagem já feita do Regalecus glesne em seu habitat.

O grupo de pesquisadores utilizou veículos não tripulados emprestados por empresas petrolíferas para encontrar esse peixe, que normalmente só é visto na superfície do mar quando está próximo da morte.

"Nós vimos essa coisa vertical, clara e brilhante. Aproximamos um pouco a imagem e dissemos 'isso é um peixe!'", disse o coordenador da pesquisa Mark Benfield em entrevista ao repórter da BBC Jody Bourton.

O pesquisador da Universidade da Louisiana comentou que, a princípio, julgou que a câmera estivesse filmando um encanamento para extração de petróleo.

Para ele, essa deve ter sido uma filmagem inédita do peixe-remo nadando em seu habitat natural, pois um registro colhido no Oeste da África em 2007 não conseguiu confirmar se o peixe era mesmo o Regalecus glesne.

O peixe é tido como o mais longo peixe vertebrado de que se tem notícia.

Com o veículo operado por controle remoto, os cientistas puderam seguir o peixe-remo por cinco minutos, até que o perderam de vista.

As estimativas iniciais são de que o exemplar media de 5 a 10 metros.

Parceria

O registro do Regalecus glesne só foi possível graças ao Projeto Serpente, uma parceria entre pesquisadores de todo o mundo e empresas petrolíferas, incluindo a Petrobras.

As companhias permitem que cientistas utilizem sua tecnologia avançada para pesquisas em águas profundas.

"Isso proporciona uma oportunidade maravilhosa para aprendermos mais sobre vida nas profundezas do Golfo do México. Termos encontrado o peixe-remo durante nossa exploração foi um bônus fantástico".

"É tudo muito empolgante. Minha visão para o Projeto Serpente no Golfo do México é estabelecer um grande sistema de observação das profundezas do golfo, usando centenas de veículos não-tripulados", disse o pesquisador.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vida complexa surgiu há 2 bilhões de anos

Estranhos fósseis oriundos do Gabão, na África Ocidental, podem acabar com a pasmaceira biológica que parecia reinar na Terra até uns 600 milhões de anos atrás.

Essa era a data mais aceita para a origem da vida complexa, com muitas células, mas os tais fósseis têm 2,1 bilhões de anos e, segundo seus descobridores, representam seres multicelulares, como os animais e plantas tão comuns no planeta hoje.

A proposta, que se baseia numa análise química detalhada dos supostos cacos de seres vivos do Gabão, está na edição de hoje da prestigiosa revista científica "Nature".

O trabalho é assinado por Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers (França), e Stefan Bengtson, do Museu Sueco de História Natural, entre outros membros da equipe internacional.

O primeiro passo do grupo foi mostrar que as estruturas, medindo no máximo uns poucos centímetros e com aparência que lembra vagamente flores ou corais, eram mesmo de origem biológica.

Tarefa relativamente fácil, já que a vida tem um gosto bem específico para átomos de carbono. Conforme se desenvolvem, os seres vivos absorvem preferencialmente uma forma desse elemento; portanto, estruturas com proporção elevada desse tipo de carbono quase certamente derivam de criaturas vivas.

MOLÉCULAS COMPLEXAS

"Outro argumento importante que eles usam é a presença de esteranos, substâncias que são uma forma alterada de moléculas que hoje só existem em eucariontes [formas de vida com células complexas] ", explica Thomas Rich Fairchild, pesquisador do Instituto de Geociências da USP.

É verdade, no entanto, que existem muitos eucariontes de uma célula só. Embora o homem pertença a essa categoria, os parasitas da malária e as amebas também são eucariontes, embora sejam unicelulares. Por isso, o argumento final da equipe tem a ver com a forma dos fósseis.

Após fazer uma tomografia dos restos, eles constataram uma estrutura complexa, radial (ou seja, em forma de raio), vagamente parecida com o que se vê numa estrela-do-mar ou anêmona.

A coisa, seja lá o que ela fosse, parece ter crescido lentamente, com a adição de camadas de matéria orgânica nas pontas, como um coral, mas sem rigidez -as "dobrinhas" parecem ter sido moles antes da fossilização.

Os pesquisadores nem se arriscam a especular que tipo de criatura era ou como vivia, mas afirmam que o mais provável é que se tratasse mesmo de um organismo multicelular, talvez formador de colônias -de novo, como os corais dos mares de hoje.

"O trabalho é importante, e os autores têm cacife para propor essa explicação, mas não fico muito satisfeito com alguns dos argumentos", diz Fairchild. Um dos grandes problemas, lembra o pesquisador da USP, é explicar como essa suposta vida multicelular mais antiga estaria relacionada à que veio depois, essa sim bem documentada.

Como quase não há registros no buraco que separa 2,1 bilhões de anos de 600 milhões de anos, pode ser que se trate de um experimento abortado da vida multicelular, um ensaio que não vingou. Assim, as criaturas do Gabão não seriam ancestrais de nenhum ser vivo de hoje.

E não dá para descartar a possibilidade de que sejam grupos de seres unicelulares.
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Matemático russo rejeita prêmio de US$ 1 milhão


O matemático russo Grigory Perelman, um recluso que chegou às manchetes no início do ano por vão aceitar de imediato um prêmio de US$ 1 milhão, decidiu de fato rejeitá-lo.


A decisão de Perelman foi anunciada nesta quinta-feira, 1º, pelo Instituto Clay de Matemática, nos EUA, que havia concedido a Perelman seu Prêmio do Milênio.

A honraria homenageia a solução da Conjectura de Poincaré, um problema geométrico que desafiava matemáticos desde o início do século passado.

O presidente do instituto, Jim Carlson, disse que a decisão do gênio russo não vem como uma surpresa, já que Perelman já havia rejeitado prêmios matemáticos anteriores.

Carlson disse que Perelman o informou da decisão em conversa telefônica na semana passada, e não mencionou os motivos. Mas a agência de notícias russa Interfax cita Perelman afirmando que considera o prêmio injusto. De acordo com o russo, sua contribuição para a prova da conjectura não teria sido maior que a do matemático americano Richard Hamilton.

"Em resumo, minha principal razão é meu desacordo com a comunidade matemática organizada", disse Perelman, de 43 anos, á Interfax. "Não gosto das decisões deles, considero-as injustas".

Carlson disse que os responsáveis pelo instituto farão uma reunião nos próximos meses para definir o destino do dinheiro, que será empregado de forma a "beneficiar a matemática".

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Poderosa chuva de meteoros pode atingir a Terra em 2011


A Nasa - agência espacial americana - começou a avaliar os riscos para satélites e naves espaciais em órbita da Terra, como a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), devido a uma poderosa chuva de meteoros que deve atingir o planeta em 8 de outubro de 2011. O fenômeno ocorre no outono do hemisfério norte, vai durar sete horas e deverá ser especialmente violento.

A Nasa pode, inclusive, redirecionar a ISS. William Cooke, do Marshall Space Flight Center (Huntsville, Alabama), ligado à agência espacial, disse que os especialistas preveem uma grande chuva e esperam um pico de várias centenas de meteoros por hora.

Duas outras chuvas fortes ocorreram em 1985 e 1998, mas não causaram problemas nos satélites e naves em órbita. Desta vez, a probabilidade de problemas também não é alta. No entanto, Cooke diz que a prevenção é importante e que a próxima tempestade não deve ser ignorada.

Segundo Cooke, a ISS tem um escudo contra as rochas do espaço e, se necessário, pode ser redirecionada. O mesmo se aplica ao telescópio Hubble. O cientista incentiva programadores a determinar se é necessário preparar estratégias de defesa. "Se um meteoro esporádico atinge você, é má sorte. Se isso ocorre durante uma chuva de meteoros, é negligência", diz o cientista.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cientistas encontram indícios de fósseis que podem comprovar vida em Marte


Pesquisadores americanos, liderados pelo Instituto Seti (Search for Extraterrestrial Intelligence Institute), da Califórnia, afirmam ter encontrado restos fossilizados que podem ser indícios de vida em Marte há mais de 4 bilhões de anos atrás.

Cientistas acreditam que as pedras podem conter dois terços de história do planeta. A notícia foi publicada pela 'Earth and Planetary Science Letters' e mostrou que a região estudada é semelhante à Austrália, onde algumas das primeiras evidências de vida na Terra foram encontradas.

A equipe de Seti utilizou uma nova ferramenta chamada Crism para estudar a região de Nilae Fossae com infravermelho, mesma técnica usada para obter leituras nas regiões australianas. Mas a pesquisa só terá continuidade ano que vem, quando a nova sondaMars Science Laboratory será lançada para o espaço.

domingo, 1 de agosto de 2010

YouTube agora permite vídeos de até 15 minutos


Boa notícia. O YouTube agora permite publicar vídeos de até 15 minutos. Antes, os usuários só podiam colocar conteúdos de até 10 minutos, o que de certa forma moldou muito do que era feito em vídeo para a web até aqui – ter um tempo curto e limitado força as pessoas a serem mais concisas e mexe com a linguagem dos próprios trabalhos.

Robôs ajudantes


Robôs capazes de conversar, encontrar óculos perdidos, desenhar aviões e brincar com crianças estão atraindo milhares de visitantes a uma exposição em Tóquio, no Japão, país que tenta se adaptar às mudanças em sua sociedade

Robôs como o Chapit, sensível ao som, respondem a perguntas simples e até mesmo trocam piadas com pessoas para ajudar os solitários a combater sua solidão e a manter a vivacidade na velhice. Kazuya Kitamura, representante dos organizadores da exposição, diz que “muitas pessoas idosas vivem sozinhas, no Japão, e não têm com quem conversar”. Enquanto isso, os robôs destinados à comunicação acompanham as pessoas e não se incomodam de ouvir sempre as mesmas histórias.

Embora o Chapit, um robô relativamente simples, tenha conseguido atrair um patrocinador empresarial, muitos pesquisadores, a exemplo de Kiyoshi Matsumoto, professor da Universidade de Tóquio, lutam para atrair patrocinadores para projetos mais caros.

O Personal Mobility Robot, de Matsumoto, equipado com quatro câmeras e um sensor para reconhecer o centro de gravidade do usuário, foi projetado para ajudar os idosos a se movimentar sem a necessidade de apertar botões, usar controles ou mover uma cadeira de rodas tradicional. O robô também pode localizar óculos perdidos, identificando-os por meio de um sensor, diz o pesquisador.

– Desenvolvemos um robô capaz de ajudar muita gente, mas devido ao alto custo ainda não encontramos patrocinador. No ambiente econômico atual, existem poucas empresas dispostas a investir em um projeto tão caro.

Outros robôs, como o premiado DiGRO, podem ajudar pais ocupados que não tenham tempo para brincar com seus filhos. A máquina pode usar a internet para localizar uma imagem simples e fazer desenhos, fazendo companhia às crianças enquanto os pais trabalham.