quarta-feira, 5 de agosto de 2009

OMS prevê que gripe suína afetará 2 bilhões

Os infectados pela gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- já chegam a 162.380 casos, segundo o mais recente balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgado nesta terça-feira. Desse total, 1.154 pessoas morreram. A organização informou ainda que, até o final da pandemia (epidemia generalizada), a doença irá afetar mais de 2 bilhões de pessoas.


Até agora, 168 países dos cinco continentes reportaram casos da gripe.


No boletim, a OMS esclarece que o total de casos 'subestima o número real de afetados', já que os países não recebem instruções da organização de reportar cada caso individual e muitas pessoas podem ter o vírus sem perceber por não apresentarem sintomas.


Embora o H1N1 seja altamente contagioso, a organização voltou a afirmar que ele tem efeitos moderados.


"No final da pandemia, entre 15% e 45% da população mundial terão sido infectados pelo vírus. O número de 30% constitui a estimativa média, e isto corresponde a cerca de 2 bilhões de pessoas", afirmou a porta-voz da OMS, Aphaluck Bhatiasevi.


O balanço divulgado nesta terça-feira toma como base os escritórios regionais da organização. Segundo o informe, as Américas são as mais afetadas pela doença, com 98.242 casos e 1.008 mortes.


Em seguida vêm o Pacífico Ocidental, com 26.661 casos e 39 mortes; a Europa, com 26.089 casos e 41 mortes; o Sudeste Asiático, com 9.858 casos, 65 mortes; o Mediterrâneo Oriental, com 1.301 casos e 1 morte, e a África, 229 casos.


Sintomas


A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.


Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.


Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).


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