terça-feira, 4 de agosto de 2009

Do mínimo, o máximo

Com recursos da nanotecnologia, pesquisadores mineiros
desenvolvem um remédio inovador contra a hipertensão
mais eficaz e com menos efeitos colaterais


Uma das frentes mais promissoras nos estudos para o combate à pressão alta é de tecnologia 100% brasileira. Pesquisadores do Laboratório de Hipertensão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nano-Biofarmacêutica (N-Biofar), da Universidade Federal de Minas Gerais, dedicam-se a criar um medicamento inédito contra o distúrbio – a principal causa de derrames e fator de risco para infartos, com 30 milhões de doentes no país. Com recursos da nanotecnologia, geneticistas, biólogos, químicos e físicos desenvolveram um remédio programado para agir em um dos mecanismos mais importantes no controle da pressão arterial, o circuito renina-angiotensina – uma cascata de reações químicas responsáveis pela contração e relaxamento das artérias. Nos hipertensos, tal sistema está fora de sintonia. O composto em experiência no laboratório mineiro tem por objetivo regular o processo da vasodilatação. O novo remédio já está sendo testado em seres humanos. Confirmado o sucesso obtido com ratos de laboratório, o medicamento deve chegar ao mercado em dois anos.
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